Pronunciamento
Neodi Saretta - 044ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 08/05/2012
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, srs. e sras. deputadas, catarinenses, estimadas delegações de bombeiros de diversas cidades catarinenses. Não foi muito citada a cidade de Irani, mas também está presente, assim como Concórdia, que veio com uma delegação bem grande.
Na parte da manhã, a reunião da CCJ precisou deslocar-se da sala de reuniões e vir para o plenário porque o ambiente ficou pequeno. Isso é bom! É bom que a sociedade participe e manifeste-se e é por isso que temos também, nas nossas manifestações, procurado compreender e passar a posição do que está efetivamente em discussão.
Hoje pela manhã já chamávamos a atenção de que estamos na fase da admissibilidade, uma fase em que não se vota o mérito propriamente dito, porque, deputado Jailson Lima, quem não está no Parlamento não tem obrigação de compreender como funciona o nosso Regimento Interno. Quando se trata de emenda constitucional, primeiro se vota a admissibilidade, ou seja, se ela pode tramitar ou não, para depois votar o mérito.
É claro que se antecipam debates, ex-deputado Carlito Merss, prefeito de Joinville, sobre o mérito, mas estamos ainda apreciando a admissibilidade, ou seja, seja a PEC for admitida, passa a tramitar, se não o for, o assunto morre.
Há situações em que quando se aprova uma matéria, uma parte perde e a outra ganha. Agora estamos diante de uma situação em que se aprovarmos todos ganham, ninguém será demitido, a ninguém será proibido trabalhar em qualquer lugar deste estado.
Quero colocar, sr. presidente, uma questão importante. Há dois anos houve a eleição para governador, e tive a oportunidade de fazer parte de um grupo de trabalho que discutiu um plano de governo para Santa Catarina. Na ocasião procuramos ouvir todos os setores e lembro-me da tarde em que ouvimos os bombeiros militares, porque foi a tarde mais marcante em função até dos depoimentos acerca da falta de estrutura, de equipamentos de ponta, de salários melhores e de quantas cidades ainda não eram atendidas.
O Sr. Deputado Jailson Lima - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Ouço v.exa., deputado Jailson Lima.
O Sr. Deputado Jailson Lima - Deputado Neodi Saretta, parece-me que se tenta construir uma guerra santa, porque vejo neste plenário um grande número de representantes de Joinville apoiando os bombeiros voluntários e um número menor de bombeiros militares.
Eu fui prefeito da cidade de Rio do Sul, onde só há bombeiros militares, e costumo dizer que esses profissionais acabam criando a sua estrutura de trabalho através de parceria com as prefeituras e não com o estado.
Hoje, quando o prefeito Carlito Merss esteve em meu gabinete e participou do nosso almoço, contou-me a história dos 122 anos do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, que eu não conhecia. Eu já tinha a minha posição firmada em relação a isso, em primeiro lugar, porque há espaço para todos; em segundo, porque não se pode tirar a oportunidade de as pessoas atuarem voluntariamente porque é isso que constrói cidadania neste estado. Assim, os bombeiros militares e voluntários têm que estar irmanados porque a causa é uma só.
Então, mesmo havendo no meu município bombeiros militares que me procuraram pedindo que me posicionasse de forma contrária, é importante destacar que as Redes Femininas de Combate ao Câncer funcionam por causa do trabalho voluntário, que as Apaes funcionam por causa do trabalho voluntário, assim como tantas outras atividades. Então, quero enaltecer o prefeito Carlito Merss, agradecer-lhe pelo esclarecimento que fez e que ajudou a consolidar o meu voto que é pela admissibilidade, a fim de que tenhamos bombeiros militares e bombeiros voluntários unificados numa causa cidadã.
(Palmas das galerias)
Queremos que daqui saiam duas corporações unidas, pois a causa é uma só: salvar pessoas. Além disso, são todos cidadãos imbuídos do bom espírito da cidadania catarinense.
Também quero parabenizar as duas corporações pela civilidade demonstrada, que não é fruto apenas da educação, mas do respeito que têm à profissão que escolheram.
Obrigado, deputado Neodi Saretta!
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Obrigado, deputado Jailson Lima.
Para encerrar, gostaríamos de completar essas reflexões dizendo que não estamos entrando no debate do mérito, já fizemos isso pela manhã, na reunião da comissão de Constituição e Justiça, mas é importante termos claro que o estado precisa investir mais nessa área, melhorando a estrutura, o número de equipamentos, aumentando o contingente de servidores e expandindo-se para mais municípios.
O governo estadual não pode continuar omitindo-se dessa tarefa e temos até que agradecer aos municípios que estão complementado o trabalho do estado através dos voluntários, não somente na área da defesa civil, mas em várias outras áreas, através da Apae, da Rede Feminina de Combate ao Câncer, do Lions e do Rotary.
Para concluir, repito uma coisa da qual tenho convicção: se aprovarmos a emenda constitucional, ninguém perderá seu trabalho, seu sustento, mas se rejeitarmos, muitos poderão ser impedidos de trabalhar e de realizar o sonho das suas vidas.
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Na parte da manhã, a reunião da CCJ precisou deslocar-se da sala de reuniões e vir para o plenário porque o ambiente ficou pequeno. Isso é bom! É bom que a sociedade participe e manifeste-se e é por isso que temos também, nas nossas manifestações, procurado compreender e passar a posição do que está efetivamente em discussão.
Hoje pela manhã já chamávamos a atenção de que estamos na fase da admissibilidade, uma fase em que não se vota o mérito propriamente dito, porque, deputado Jailson Lima, quem não está no Parlamento não tem obrigação de compreender como funciona o nosso Regimento Interno. Quando se trata de emenda constitucional, primeiro se vota a admissibilidade, ou seja, se ela pode tramitar ou não, para depois votar o mérito.
É claro que se antecipam debates, ex-deputado Carlito Merss, prefeito de Joinville, sobre o mérito, mas estamos ainda apreciando a admissibilidade, ou seja, seja a PEC for admitida, passa a tramitar, se não o for, o assunto morre.
Há situações em que quando se aprova uma matéria, uma parte perde e a outra ganha. Agora estamos diante de uma situação em que se aprovarmos todos ganham, ninguém será demitido, a ninguém será proibido trabalhar em qualquer lugar deste estado.
Quero colocar, sr. presidente, uma questão importante. Há dois anos houve a eleição para governador, e tive a oportunidade de fazer parte de um grupo de trabalho que discutiu um plano de governo para Santa Catarina. Na ocasião procuramos ouvir todos os setores e lembro-me da tarde em que ouvimos os bombeiros militares, porque foi a tarde mais marcante em função até dos depoimentos acerca da falta de estrutura, de equipamentos de ponta, de salários melhores e de quantas cidades ainda não eram atendidas.
O Sr. Deputado Jailson Lima - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Ouço v.exa., deputado Jailson Lima.
O Sr. Deputado Jailson Lima - Deputado Neodi Saretta, parece-me que se tenta construir uma guerra santa, porque vejo neste plenário um grande número de representantes de Joinville apoiando os bombeiros voluntários e um número menor de bombeiros militares.
Eu fui prefeito da cidade de Rio do Sul, onde só há bombeiros militares, e costumo dizer que esses profissionais acabam criando a sua estrutura de trabalho através de parceria com as prefeituras e não com o estado.
Hoje, quando o prefeito Carlito Merss esteve em meu gabinete e participou do nosso almoço, contou-me a história dos 122 anos do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, que eu não conhecia. Eu já tinha a minha posição firmada em relação a isso, em primeiro lugar, porque há espaço para todos; em segundo, porque não se pode tirar a oportunidade de as pessoas atuarem voluntariamente porque é isso que constrói cidadania neste estado. Assim, os bombeiros militares e voluntários têm que estar irmanados porque a causa é uma só.
Então, mesmo havendo no meu município bombeiros militares que me procuraram pedindo que me posicionasse de forma contrária, é importante destacar que as Redes Femininas de Combate ao Câncer funcionam por causa do trabalho voluntário, que as Apaes funcionam por causa do trabalho voluntário, assim como tantas outras atividades. Então, quero enaltecer o prefeito Carlito Merss, agradecer-lhe pelo esclarecimento que fez e que ajudou a consolidar o meu voto que é pela admissibilidade, a fim de que tenhamos bombeiros militares e bombeiros voluntários unificados numa causa cidadã.
(Palmas das galerias)
Queremos que daqui saiam duas corporações unidas, pois a causa é uma só: salvar pessoas. Além disso, são todos cidadãos imbuídos do bom espírito da cidadania catarinense.
Também quero parabenizar as duas corporações pela civilidade demonstrada, que não é fruto apenas da educação, mas do respeito que têm à profissão que escolheram.
Obrigado, deputado Neodi Saretta!
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Obrigado, deputado Jailson Lima.
Para encerrar, gostaríamos de completar essas reflexões dizendo que não estamos entrando no debate do mérito, já fizemos isso pela manhã, na reunião da comissão de Constituição e Justiça, mas é importante termos claro que o estado precisa investir mais nessa área, melhorando a estrutura, o número de equipamentos, aumentando o contingente de servidores e expandindo-se para mais municípios.
O governo estadual não pode continuar omitindo-se dessa tarefa e temos até que agradecer aos municípios que estão complementado o trabalho do estado através dos voluntários, não somente na área da defesa civil, mas em várias outras áreas, através da Apae, da Rede Feminina de Combate ao Câncer, do Lions e do Rotary.
Para concluir, repito uma coisa da qual tenho convicção: se aprovarmos a emenda constitucional, ninguém perderá seu trabalho, seu sustento, mas se rejeitarmos, muitos poderão ser impedidos de trabalhar e de realizar o sonho das suas vidas.
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)