Pronunciamento
Neodi Saretta - 001ª SESSÃO ORDINARIA
Em 16/02/2000
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. Presidente e Srs. Deputados, ao saudar V.Exas. no reinício dos trabalhos legislativos, o faço também pela vez primeira desta tribuna na condição honrosa que minha Bancada me conduziu: a de Líder do meu Partido.
Esperamos poder retribuir este apoio dos nossos Companheiros, representando de forma condigna a nossa Bancada e o nosso Partido.
Das demais Bancadas, espero o diálogo, a conversa, buscando aquilo que for melhor para a população de Santa Catarina.
Sr. Presidente e Srs. Deputados, assomo à tribuna neste momento para trazer um assunto que já foi citado no horário de Breves Comunicações pelo Deputado Romildo Titon: a telefonia em Santa Catarina.
Antes de citar os casos concretos, Sr. Presidente e Srs. Deputados, não para querer ser oportunista neste momento mas sim porque é sempre bom reavivar a memória, queremos dizer que a nossa Bancada, o nosso Partido sempre colocou de forma uníssona que setores essenciais para a população não poderiam ser privatizados.
Ouvimos, Deputado Luiz Herbst, a apologia das privatizações de que agora, sim, o País caminhava para a modernidade, porque estavam sendo privatizadas as comunicações, o sistema financeiro, as empresas de energia elétrica, etc.
Infelizmente, para a sociedade catarinense, estávamos repleto de razão quando dizíamos que se tratava de um desmonte do Estado brasileiro, de algo que a população iria sofrer na pele.
O caos que está na telefonia de Santa Catarina é uma questão que agora não queremos abordar só sob o aspecto do que dissemos no passado. Queremos abordar sob o ponto de vista do comparativo entre o que outros setores poderão se tornar se essa política desenfreada, irresponsável das privatizações não for parada.
Que a Telesc de hoje não seja a Celesc de amanhã! Este é o alerta que estamos deixando, porque a Celesc ainda não foi privatizada, e queira Deus e esta Casa que não seja, que amanhã ou depois, Deputado Romildo Titon, os discursos desta tribuna trazendo cópias absurdas de faturas não sejam da energia elétrica.
Por isso, Sr. Presidente e Srs. Deputados, tomamos a iniciativa - e fomos acompanhados por diversos Deputados de outras Bancadas - de subscrever um documento solicitando uma audiência pública para a próxima semana.
Já queremos, Sr. Presidente, que isso seja objeto de uma consulta ao Plenário e aos Líderes nesta sessão de hoje. Não há tempo para se esperar por longas tramitações regimentais, urge que esta Casa tome uma providência.
Por isso, estamos propondo uma audiência pública com os representantes da Telesc, do Procon e da Anatel. Aliás, tem um representante de Santa Catarina na Anatel! Onde está esse representante, Sr. Presidente e Srs. Deputados?! Está nos Estados Unidos fazendo turismo enquanto a população catarinense vive o caos da telefonia! Vive o caos recebendo panfletinhos da Telesc dizendo o seguinte: que esta empresa está sendo apontada como o setor de telefonia exemplo no País. Pobre população brasileira, se tiver que ter a Telesc como exemplo de serviço neste País!
Eu poderia desfilar aqui argumentos e indignações de pessoas da sociedade catarinense, mas vou citar apenas o caso de uma senhora de 70 anos de idade, moradora sozinha de sua residência, que mal sabe teclar os números para eventualmente discar para um parente, um filho. A Telesc apresentou uma leitura no dia 19/12/99 de 412 impulsos. Em seguida, emitiu outra fatura, já referente a outro mês, com uma leitura feita um dia depois, 20/12/99, com mais 425 impulsos, como se essa senhora, Deputado Onofre Santo Agostini, tivesse usado 425 impulsos num único dia.
Este é o caos que está a telefonia de Santa Catarina! Esta Casa precisa reagir! E vejo com satisfação que diversos Deputados já estão com essa preocupação. Os Deputados que passamos o requerimento, como o Deputado Nelson Goetten, prontamente assinaram, possibilitando um debate aqui nesta Casa sobre as ações concretas do Procon. Que não sejam só o Procon de Blumenau e o de Chapecó que atuem, queremos que os Procons do Estado inteiro atuem.
Sabemos que o Ministério Público também tem tomado algumas ações, mas esta Casa, Deputado Pedro Uczai, não pode se omitir. Com certeza, este assunto merecia uma autoconvocação, talvez muito mais do que a disputa de um cargo de indicação pública.
Precisamos dizer ao povo de Santa Catarina que a Assembléia não está omissa. Principalmente nos precaver, Deputado Ronaldo Benedet.
Gostaria também de dizer a toda a sociedade que vamos nos precaver do que possa acontecer no futuro.
Encerro este pronunciamento dizendo o que já disse anteriormente: que a Telesc de hoje não seja a Celesc de amanhã!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Esperamos poder retribuir este apoio dos nossos Companheiros, representando de forma condigna a nossa Bancada e o nosso Partido.
Das demais Bancadas, espero o diálogo, a conversa, buscando aquilo que for melhor para a população de Santa Catarina.
Sr. Presidente e Srs. Deputados, assomo à tribuna neste momento para trazer um assunto que já foi citado no horário de Breves Comunicações pelo Deputado Romildo Titon: a telefonia em Santa Catarina.
Antes de citar os casos concretos, Sr. Presidente e Srs. Deputados, não para querer ser oportunista neste momento mas sim porque é sempre bom reavivar a memória, queremos dizer que a nossa Bancada, o nosso Partido sempre colocou de forma uníssona que setores essenciais para a população não poderiam ser privatizados.
Ouvimos, Deputado Luiz Herbst, a apologia das privatizações de que agora, sim, o País caminhava para a modernidade, porque estavam sendo privatizadas as comunicações, o sistema financeiro, as empresas de energia elétrica, etc.
Infelizmente, para a sociedade catarinense, estávamos repleto de razão quando dizíamos que se tratava de um desmonte do Estado brasileiro, de algo que a população iria sofrer na pele.
O caos que está na telefonia de Santa Catarina é uma questão que agora não queremos abordar só sob o aspecto do que dissemos no passado. Queremos abordar sob o ponto de vista do comparativo entre o que outros setores poderão se tornar se essa política desenfreada, irresponsável das privatizações não for parada.
Que a Telesc de hoje não seja a Celesc de amanhã! Este é o alerta que estamos deixando, porque a Celesc ainda não foi privatizada, e queira Deus e esta Casa que não seja, que amanhã ou depois, Deputado Romildo Titon, os discursos desta tribuna trazendo cópias absurdas de faturas não sejam da energia elétrica.
Por isso, Sr. Presidente e Srs. Deputados, tomamos a iniciativa - e fomos acompanhados por diversos Deputados de outras Bancadas - de subscrever um documento solicitando uma audiência pública para a próxima semana.
Já queremos, Sr. Presidente, que isso seja objeto de uma consulta ao Plenário e aos Líderes nesta sessão de hoje. Não há tempo para se esperar por longas tramitações regimentais, urge que esta Casa tome uma providência.
Por isso, estamos propondo uma audiência pública com os representantes da Telesc, do Procon e da Anatel. Aliás, tem um representante de Santa Catarina na Anatel! Onde está esse representante, Sr. Presidente e Srs. Deputados?! Está nos Estados Unidos fazendo turismo enquanto a população catarinense vive o caos da telefonia! Vive o caos recebendo panfletinhos da Telesc dizendo o seguinte: que esta empresa está sendo apontada como o setor de telefonia exemplo no País. Pobre população brasileira, se tiver que ter a Telesc como exemplo de serviço neste País!
Eu poderia desfilar aqui argumentos e indignações de pessoas da sociedade catarinense, mas vou citar apenas o caso de uma senhora de 70 anos de idade, moradora sozinha de sua residência, que mal sabe teclar os números para eventualmente discar para um parente, um filho. A Telesc apresentou uma leitura no dia 19/12/99 de 412 impulsos. Em seguida, emitiu outra fatura, já referente a outro mês, com uma leitura feita um dia depois, 20/12/99, com mais 425 impulsos, como se essa senhora, Deputado Onofre Santo Agostini, tivesse usado 425 impulsos num único dia.
Este é o caos que está a telefonia de Santa Catarina! Esta Casa precisa reagir! E vejo com satisfação que diversos Deputados já estão com essa preocupação. Os Deputados que passamos o requerimento, como o Deputado Nelson Goetten, prontamente assinaram, possibilitando um debate aqui nesta Casa sobre as ações concretas do Procon. Que não sejam só o Procon de Blumenau e o de Chapecó que atuem, queremos que os Procons do Estado inteiro atuem.
Sabemos que o Ministério Público também tem tomado algumas ações, mas esta Casa, Deputado Pedro Uczai, não pode se omitir. Com certeza, este assunto merecia uma autoconvocação, talvez muito mais do que a disputa de um cargo de indicação pública.
Precisamos dizer ao povo de Santa Catarina que a Assembléia não está omissa. Principalmente nos precaver, Deputado Ronaldo Benedet.
Gostaria também de dizer a toda a sociedade que vamos nos precaver do que possa acontecer no futuro.
Encerro este pronunciamento dizendo o que já disse anteriormente: que a Telesc de hoje não seja a Celesc de amanhã!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)