Pronunciamento
Neodi Saretta - 114ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 05/12/2013
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, srs. deputados, sra. deputada Angela Albino, demais catarinenses que acompanham esta sessão, gostaria de fazer, nesta manhã, um registro sobre um tema que temos falado com muita frequência na Assembleia Legislativa, que é a educação, a educação superior e a Universidade Federal da Fronteira Sul.
A Universidade Federal da Fronteira Sul é uma universidade diferente da maioria. Ela nasceu a partir da luta social, da base, da movimentação de organizações sociais, de lideranças comunitárias e de lideranças políticas do Rio Grande do Sul, Paraná e do nosso grande oeste de Santa Catarina. Esse movimento criou uma universidade a partir, portanto, da base da discussão social e popular. Essa universidade, que é um orgulho, hoje, para nós, tem a sua reitoria em Chapecó, em Santa Catarina e já tem demonstrado resultados extremamente positivos de avaliação, de qualidade de ensino e também de inclusão de alunos que certamente não estariam incluídos se não fosse essa universidade do ensino superior.
Ontem mesmo lembrava-me o professor Antônio, a quem vou me referir mais adiante, que em uma das turmas de 50 alunos que ele estava analisando apenas dois ou três alunos, se não me falha a memória, tinham pais que haviam frequentado o ensino superior.
Então, isso mostra o tamanho da inclusão dessa universidade.
Dito isto, quero também fazer um registro importante. No dia de hoje, na capital do estado, temos a presença de um grupo de trabalho da Universidade Federal da Fronteira Sul, especialmente de técnicos e também de técnicos indicados pela prefeitura de Concórdia, que está elaborando o projeto do campus de Concórdia e dos cursos.
Esse projeto do campus é para ser um núcleo de engenharias e esse grupo de trabalho, nomeado pelo reitor, professor Jaime Giolo, é presidido pelo professor Antônio de Campos e tem diversos membros. Estão aqui presentes hoje na capital o professor Ernesto Quast, que é engenheiro e faz parte desse grupo de trabalho; a sra. Lupércia Daiane Colosse, que também faz parte desse grupo técnico. E da prefeitura de Concórdia, indicados para esse grupo técnico, estão presentes também a a Marilu Matiello, a Elisete Maria Pedott e a Márcia Farinella Soares de Campos.
Eles estão na capital para daqui a pouco participarem de uma reunião na universidade, onde passarão toda a tarde. Mas passaram antes pela Assembleia Legislativa, onde tivemos uma conversa. Sejam todos bem-vindos!
Quero dizer, principalmente, que esse grupo está fazendo um trabalho extraordinário de elaboração, num curto prazo de tempo, de um projeto de campus. A luta para ter um campus da universidade em Concórdia tem a mesma idade do tempo da luta pela criação da Universidade Federal da Fronteira Sul. Concórdia e região participaram ativamente do movimento pela criação dessa universidade e quando foi criada não parou a sua participação efetiva, continuou, e agora está na luta para que haja esse campus.
Então, eu queria fazer o registro da presença deste grupo na capital que visita, principalmente, as áreas de engenharia da Universidade Federal de Santa Catarina, para também conhecer melhor o funcionamento e para ter mais subsídios para a elaboração desses projetos.
Desejo que esse trabalho continue sendo feito dessa forma competente como está sendo feito. E a região está mobilizada, porque além do grupo técnico de trabalho há uma comissão de implantação também nomeada pela reitoria, com cerca de 50 lideranças. Além disso, no campo das organizações, há o chamado Movimento Pró-Implantação do Campus da UFFS em Concórdia. Um movimento que, como eu disse, já vem desde o tempo da criação da Universidade da Fronteira. Nós temos a satisfação de coordenar esse movimento com lideranças comunitárias, sociais, populares, sindicais e políticas.
Há uma grande unanimidade nessa região da Amauc, do meio-oeste, onde há representantes também da comissão pela importância e necessidade da criação do campus da Universidade Federal da Fronteira Sul em Concórdia.
Eu queria fazer estes registros nesta manhã e desejar que o grupo possa então concluir de forma tranquila o seu trabalho. E que o ministério da Educação possa disponibilizar os códigos de vagas para a contratação de professores, para que possa de fato dar o andamento na constituição desse campus, a fim de tornarmos esse sonho uma realidade.
Sr. presidente, gostaria também de voltar a abordar um tema que temos abordado com certa frequência a respeito das questões relacionadas à segurança de Santa Catarina e ao nosso contingente de policiais militares.
Quando Santa Catarina estava com cerca de 6 milhões de habitantes, havia no estado 11 mil policiais. Hoje, deputado Sandro Silva, a nossa população está na faixa de sete milhões, mas permanecemos com cerca de 11.500 mil policiais, o que tem feito com que praticamente todas as cidades catarinenses enviem diariamente ofícios, solicitações no sentido de pedir um aumento no contingente de policiais.
Ontem ainda mesmo aqui representantes do município de Peritiba e na semana passada, em Concórdia, num evento da Polícia Militar, esse tema foi levantado. Recentemente, em Capinzal, estivemos numa audiência pública debatendo esse tema, assim como todas as cidades do meio-oeste, do litoral, do planalto, ou seja, um aumento do contingente da Polícia Militar, de acordo com as necessidades da segurança em Santa Catarina.
Então, esse tema que temos debatido está-nos criando uma perspectiva porque às vezes o governo divulga que vão ser contratadas mais 500 pessoas. Mas o processo de contratação e de treinamento leva, às vezes, um ano, um ano e meio, até efetivamente estar no trabalho. E nesse período, entre aposentados desligados voluntariamente, fora os falecimentos, adoecimentos, acidentes, praticamente esses 500 já estão afastados. Então, acaba sendo reposto somente aquele contingente já existente.
Assim sendo, nós queríamos fazer, mais uma vez, da tribuna da Assembleia Legislativa, um apelo ao governo do estado para que através desses pactos que estão sendo firmados por Santa Catarina seja dada segurança e colocado junto em prática a melhoria das condições de trabalho dos agentes da área da Segurança, juntamente com o aumento de contingentes, porque sem o aumento do número de pessoas não se conseguirá minimamente estabelecer aquilo que os municípios querem em termos de garantia de segurança.
Então, deixo este apelo registrado também ao governo do estado, para que a segurança seja colocada de fato como uma prioridade em Santa Catarina.
Muito obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
A Universidade Federal da Fronteira Sul é uma universidade diferente da maioria. Ela nasceu a partir da luta social, da base, da movimentação de organizações sociais, de lideranças comunitárias e de lideranças políticas do Rio Grande do Sul, Paraná e do nosso grande oeste de Santa Catarina. Esse movimento criou uma universidade a partir, portanto, da base da discussão social e popular. Essa universidade, que é um orgulho, hoje, para nós, tem a sua reitoria em Chapecó, em Santa Catarina e já tem demonstrado resultados extremamente positivos de avaliação, de qualidade de ensino e também de inclusão de alunos que certamente não estariam incluídos se não fosse essa universidade do ensino superior.
Ontem mesmo lembrava-me o professor Antônio, a quem vou me referir mais adiante, que em uma das turmas de 50 alunos que ele estava analisando apenas dois ou três alunos, se não me falha a memória, tinham pais que haviam frequentado o ensino superior.
Então, isso mostra o tamanho da inclusão dessa universidade.
Dito isto, quero também fazer um registro importante. No dia de hoje, na capital do estado, temos a presença de um grupo de trabalho da Universidade Federal da Fronteira Sul, especialmente de técnicos e também de técnicos indicados pela prefeitura de Concórdia, que está elaborando o projeto do campus de Concórdia e dos cursos.
Esse projeto do campus é para ser um núcleo de engenharias e esse grupo de trabalho, nomeado pelo reitor, professor Jaime Giolo, é presidido pelo professor Antônio de Campos e tem diversos membros. Estão aqui presentes hoje na capital o professor Ernesto Quast, que é engenheiro e faz parte desse grupo de trabalho; a sra. Lupércia Daiane Colosse, que também faz parte desse grupo técnico. E da prefeitura de Concórdia, indicados para esse grupo técnico, estão presentes também a a Marilu Matiello, a Elisete Maria Pedott e a Márcia Farinella Soares de Campos.
Eles estão na capital para daqui a pouco participarem de uma reunião na universidade, onde passarão toda a tarde. Mas passaram antes pela Assembleia Legislativa, onde tivemos uma conversa. Sejam todos bem-vindos!
Quero dizer, principalmente, que esse grupo está fazendo um trabalho extraordinário de elaboração, num curto prazo de tempo, de um projeto de campus. A luta para ter um campus da universidade em Concórdia tem a mesma idade do tempo da luta pela criação da Universidade Federal da Fronteira Sul. Concórdia e região participaram ativamente do movimento pela criação dessa universidade e quando foi criada não parou a sua participação efetiva, continuou, e agora está na luta para que haja esse campus.
Então, eu queria fazer o registro da presença deste grupo na capital que visita, principalmente, as áreas de engenharia da Universidade Federal de Santa Catarina, para também conhecer melhor o funcionamento e para ter mais subsídios para a elaboração desses projetos.
Desejo que esse trabalho continue sendo feito dessa forma competente como está sendo feito. E a região está mobilizada, porque além do grupo técnico de trabalho há uma comissão de implantação também nomeada pela reitoria, com cerca de 50 lideranças. Além disso, no campo das organizações, há o chamado Movimento Pró-Implantação do Campus da UFFS em Concórdia. Um movimento que, como eu disse, já vem desde o tempo da criação da Universidade da Fronteira. Nós temos a satisfação de coordenar esse movimento com lideranças comunitárias, sociais, populares, sindicais e políticas.
Há uma grande unanimidade nessa região da Amauc, do meio-oeste, onde há representantes também da comissão pela importância e necessidade da criação do campus da Universidade Federal da Fronteira Sul em Concórdia.
Eu queria fazer estes registros nesta manhã e desejar que o grupo possa então concluir de forma tranquila o seu trabalho. E que o ministério da Educação possa disponibilizar os códigos de vagas para a contratação de professores, para que possa de fato dar o andamento na constituição desse campus, a fim de tornarmos esse sonho uma realidade.
Sr. presidente, gostaria também de voltar a abordar um tema que temos abordado com certa frequência a respeito das questões relacionadas à segurança de Santa Catarina e ao nosso contingente de policiais militares.
Quando Santa Catarina estava com cerca de 6 milhões de habitantes, havia no estado 11 mil policiais. Hoje, deputado Sandro Silva, a nossa população está na faixa de sete milhões, mas permanecemos com cerca de 11.500 mil policiais, o que tem feito com que praticamente todas as cidades catarinenses enviem diariamente ofícios, solicitações no sentido de pedir um aumento no contingente de policiais.
Ontem ainda mesmo aqui representantes do município de Peritiba e na semana passada, em Concórdia, num evento da Polícia Militar, esse tema foi levantado. Recentemente, em Capinzal, estivemos numa audiência pública debatendo esse tema, assim como todas as cidades do meio-oeste, do litoral, do planalto, ou seja, um aumento do contingente da Polícia Militar, de acordo com as necessidades da segurança em Santa Catarina.
Então, esse tema que temos debatido está-nos criando uma perspectiva porque às vezes o governo divulga que vão ser contratadas mais 500 pessoas. Mas o processo de contratação e de treinamento leva, às vezes, um ano, um ano e meio, até efetivamente estar no trabalho. E nesse período, entre aposentados desligados voluntariamente, fora os falecimentos, adoecimentos, acidentes, praticamente esses 500 já estão afastados. Então, acaba sendo reposto somente aquele contingente já existente.
Assim sendo, nós queríamos fazer, mais uma vez, da tribuna da Assembleia Legislativa, um apelo ao governo do estado para que através desses pactos que estão sendo firmados por Santa Catarina seja dada segurança e colocado junto em prática a melhoria das condições de trabalho dos agentes da área da Segurança, juntamente com o aumento de contingentes, porque sem o aumento do número de pessoas não se conseguirá minimamente estabelecer aquilo que os municípios querem em termos de garantia de segurança.
Então, deixo este apelo registrado também ao governo do estado, para que a segurança seja colocada de fato como uma prioridade em Santa Catarina.
Muito obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)