Pronunciamento

Neodi Saretta - 021ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 20/03/2014
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, srs. deputados, sra. deputada Ana Paula Lima, estimados catarinenses. Quero destacar um programa que julgo ser importante mantido pelo governo federal, que é o Ciência Sem Fronteiras.
(Passa a ler.)
"Esse programa criado em julho de 2011 busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, e do Ministério da Educação - MEC, por meio de suas respectivas instituições de fomento - CNPq e Capes, Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Os estudantes e pesquisadores do Ciência sem Fronteiras tem o seu treinamento nas melhores instituições e grupos de pesquisa disponíveis, prioritariamente entre os mais bem conceituados para cada grande área do conhecimento de acordo com os principais rankings internacionais.
Os parceiros no exterior são organizações tradicionais no campo de colocação e suporte de estudantes ou mesmo consórcios das principais universidades locais, que são responsáveis por definir, juntamente com a Capes e o CNPq, os melhores cursos e instituições nos seus respectivos países. As instituições são avaliadas a cada chamada e o destino dos bolsistas é adequando à medida que recebemos o retorno do relatório dos bolsistas.
Podemos sentir que o programa está dando certo, através de depoimentos de estudantes da Universidade do Extremo Sul Catarinense - Unesc. As histórias de diferentes alunos em diferentes países têm como traço comum a satisfação com o enriquecimento acadêmico, profissional e cultural que o intercâmbio proporciona.
Hoje são concedidas 22.646 bolsas pela Capes e pelo CNPq, no programa Ciência Sem Fronteiras.
Essas bolsas são distribuídas entre as modalidades de doutorado pleno, doutorado sanduíche, pós-doutorado, graduação sanduíche e a atração de pesquisadores.
Essas bolsas estão presentes em 39 países ao redor do globo.
Por exemplo, desses depoimentos que me refiro a Maria, com 21 anos, natural de Criciúma, agora respira os ares de Londres, na Inglaterra.
Durante todo o ano de 2014 é estudante da 5° fase de medicina da Unesc, vai aumentar seu leque de conhecimento e experiência na capital inglesa, deputada Ana Paula Lima.
Já a estudante de Engenharia Civil, o estudante Guilherme Meneguel, desde de agosto passado está tendo uma experiência estimulante, proveitosa na universidade de Roma, na Itália.
O aprendizado não está simplesmente nas páginas dos livros da universidade, mas em cada momento, em cada situação propiciada pela vivência no exterior. Digo, mais, a experiência é vantajosa para o aluno, para a universidade, para a empresa, e obviamente, para o país também.
Então, é com muita alegria que destaco a grande contribuição de mais um programa bem pensado pelo governo federal para a formação profissional dos nossos jovens bem como para o desenvolvimento tecnológico do nosso país que se encontra em plena ascensão."
Esta é, sr. presidente, srs., deputados, sras. deputadas, a manifestação que queria fazer a respeito desse programa importante para os estudantes brasileiros chamado programa Ciência Sem Fronteiras.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)