Pronunciamento
Moacir Sopelsa - 015ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 10/03/2010
O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA - Muito obrigado, presidente.
Deputado Romildo Titon, vamos cuidar juntos do meio-oeste de Santa Catarina; vamos cuidar de Campos Novos, de Concórdia, de Joaçaba. O deputado Reno Caramori cuida de Caçador, e nós podemos ajudá-lo um pouco. O deputado Reno Caramori também vai até Irani, até Catanduvas. Enfim, vamos ser candidatos por toda Santa Catarina.
Mas o deputado Romildo Titon trazia aqui um assunto importante que diz respeito ao Microbacias III. Eu não tenho nenhuma dúvida, deputado Antônio Aguiar, que o Microbacias I deu uma organização para os nossos pequenos produtores e que o Microbacias II foi ainda mais democrático. E com a participação de toda a agricultura os agricultores decidiam onde queriam investir. O Microbacias I foi o que ajudou nas estradas, foi o que ajudou a fazer rodovias ligadas ao interior. O Microbacias II ajudou a fazer a infraestrutra, dando direito ao agricultor de melhorar a sua casa, a sua propriedade, de comprar uma vaca de leite, de ter uma infraestrutra melhor na sua propriedade. E nisso foram investidos mais de US$ 100 milhões. E agora temos o Microbacias III, que é mais democrático ainda, fazendo com que haja uma participação mais forte das associações de produtores que foram criadas no Microbacias II.
Eu sinto que o estado de Santa Catarina tem esse reconhecimento do Banco Mundial, porque quando tive a oportunidade de ser secretário da Agricultura e agora, da mesma forma, como deputado, ouvi muitas vezes o representante do Banco Mundial dizer que Santa Catarina faz por merecer, pela sua organização, pelo trabalho que faz em cima desse programa que ajuda no desenvolvimento, que dá uma melhor qualidade de vida ao pequeno produtor e que contribui com o nosso estado, que tem uma característica especial nessa questão da agricultura.
Também, da mesma forma, o BID V, que já foi assinado, é responsável pela quase totalidade do desenvolvimento de projetos novos, de projetos que possam vir ainda a ser contemplados. E eu, desde o meu primeiro mandato de deputado estadual, defendi a estrada que vai de Ouro a Jaborá, que agora está sendo incluída no projeto do BID V, para ser executada depois, no BID VI.
No BID V os recursos devem começar a fluir, tanto que já está sendo feita a estrada de Irani a Lindoia ou Lindoia a Irani. O governador já deu a ordem de serviço e já foram feitos cinco quilômetros mais ou menos de estrada aberta. E o restante dos recursos, dos US$ 50 milhões, é para projetos. E nesse projeto acredito que esteja a estrada de Jaborá a Ouro ou de Ouro a Jaborá, que, sem dúvida nenhuma, vai ajudar no desenvolvimento da nossa região. Essa obra será depois financiada pelo BID VI, sendo que o governador Luiz Henrique da Silveira já recebeu, em Washington, nos Estados Unidos, a confirmação do Banco Mundial para esse financiamento.
Portanto, será dado prosseguimento às obras, deputado Antônio Aguiar, nos próximos anos, e espero que haja continuidade na forma como o governador Luiz Henrique governou esses oito anos o estado de Santa Catarina, olhando também para o interior, fazendo com que os pequenos municípios recebam esses investimentos, como é o caso dos acessos aos municípios.
Nos municípios de Alto Bela Vista e de Arvoredo, na estrada de Itá a Seara, no município de Paial, um dos mais pobres do estado de Santa Catarina, não havia uma rodovia de acesso. E agora o asfalto traz progresso, as estradas trazem progresso àquelas pessoas que viviam, como nós vimos, em trechos da BR-282, deputado Ismael dos Santos. E agora, quando passamos em trechos pobres entre Lages e Campos Novos, pudemos constatar que houve desenvolvimento naquelas regiões, pois estão começando a investir nelas. Então, os acessos dos municípios, as estradas, levam-nos ao interior do nosso estado, deputado Jailson Lima. E mesmo para as comunidades do interior elas ajudam a trazer o progresso.
Nesse restante de tempo, deputado Antônio Aguiar, quero aproveitar para falar sobre um assunto que foi discutido muito nesta Casa. Ontem, v.exa. falou aqui sobre as eleições deste ano, das prévias que o PMDB está realizando e das nossas candidaturas.
Quero dizer aqui que fico feliz quando vejo um partido que tem mais do que uma candidatura, que tem mais do que um candidato, querer disputar a eleição.
Se nós fôssemos uma árvore seca ou um partido que não tivesse frutos, talvez tivéssemos dificuldades para arrumar um candidato. Mas o PMDB tem tradição de democracia, foi um partido que construiu a democracia neste país e que a reconstruiu depois. E não precisamos ter medo de dizer isso, porque fomos realmente a peça fundamental para devolver a democracia ao nosso país, hoje, com muitos militantes que não estão mais no PMDB, uns estão no PT, outros estão, quem sabe, no Democratas, no PSDB, mas estavam na época ajudando a reconstruir mais uma vez a democracia no Brasil.
Claro que também temos que ter consciência e preocupação, e eu tenho essa preocupação, deputado Antônio Aguiar, de que precisamos decidir quem será o nosso candidato. E quando o escolhermos deve ser de uma forma que possamos agregar, que possamos escolher aquele que vença ou aquele que perca, para que não haja vencedor nem perdedor. Que seja, enfim, essa a forma democrática para escolher o candidato, e que aquele que for escolhido tenha o apoio daquele que não foi escolhido.
Tenho certeza de que se caminharmos juntos com as realizações do governador Luiz Henrique e com a vontade, com a organização do nosso partido, com a militância que tem o PMDB, iremos trabalhar para que possa continuar a tríplice aliança, para que possamos buscar outras alianças, para que possamos estar juntos com os partidos que ajudaram a fazer esses oito anos de governo. Inclusive, o governador costuma dizer que polialianças são mais do que três partidos, mas que possamos estar juntos.
Mas se não pudermos estar juntos, que cada um possa apresentar a sua melhor proposta para que possamos dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito nos últimos anos, que, tenho certeza, é um trabalho de realizações, é um trabalho de investimentos...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Deputado Romildo Titon, vamos cuidar juntos do meio-oeste de Santa Catarina; vamos cuidar de Campos Novos, de Concórdia, de Joaçaba. O deputado Reno Caramori cuida de Caçador, e nós podemos ajudá-lo um pouco. O deputado Reno Caramori também vai até Irani, até Catanduvas. Enfim, vamos ser candidatos por toda Santa Catarina.
Mas o deputado Romildo Titon trazia aqui um assunto importante que diz respeito ao Microbacias III. Eu não tenho nenhuma dúvida, deputado Antônio Aguiar, que o Microbacias I deu uma organização para os nossos pequenos produtores e que o Microbacias II foi ainda mais democrático. E com a participação de toda a agricultura os agricultores decidiam onde queriam investir. O Microbacias I foi o que ajudou nas estradas, foi o que ajudou a fazer rodovias ligadas ao interior. O Microbacias II ajudou a fazer a infraestrutra, dando direito ao agricultor de melhorar a sua casa, a sua propriedade, de comprar uma vaca de leite, de ter uma infraestrutra melhor na sua propriedade. E nisso foram investidos mais de US$ 100 milhões. E agora temos o Microbacias III, que é mais democrático ainda, fazendo com que haja uma participação mais forte das associações de produtores que foram criadas no Microbacias II.
Eu sinto que o estado de Santa Catarina tem esse reconhecimento do Banco Mundial, porque quando tive a oportunidade de ser secretário da Agricultura e agora, da mesma forma, como deputado, ouvi muitas vezes o representante do Banco Mundial dizer que Santa Catarina faz por merecer, pela sua organização, pelo trabalho que faz em cima desse programa que ajuda no desenvolvimento, que dá uma melhor qualidade de vida ao pequeno produtor e que contribui com o nosso estado, que tem uma característica especial nessa questão da agricultura.
Também, da mesma forma, o BID V, que já foi assinado, é responsável pela quase totalidade do desenvolvimento de projetos novos, de projetos que possam vir ainda a ser contemplados. E eu, desde o meu primeiro mandato de deputado estadual, defendi a estrada que vai de Ouro a Jaborá, que agora está sendo incluída no projeto do BID V, para ser executada depois, no BID VI.
No BID V os recursos devem começar a fluir, tanto que já está sendo feita a estrada de Irani a Lindoia ou Lindoia a Irani. O governador já deu a ordem de serviço e já foram feitos cinco quilômetros mais ou menos de estrada aberta. E o restante dos recursos, dos US$ 50 milhões, é para projetos. E nesse projeto acredito que esteja a estrada de Jaborá a Ouro ou de Ouro a Jaborá, que, sem dúvida nenhuma, vai ajudar no desenvolvimento da nossa região. Essa obra será depois financiada pelo BID VI, sendo que o governador Luiz Henrique da Silveira já recebeu, em Washington, nos Estados Unidos, a confirmação do Banco Mundial para esse financiamento.
Portanto, será dado prosseguimento às obras, deputado Antônio Aguiar, nos próximos anos, e espero que haja continuidade na forma como o governador Luiz Henrique governou esses oito anos o estado de Santa Catarina, olhando também para o interior, fazendo com que os pequenos municípios recebam esses investimentos, como é o caso dos acessos aos municípios.
Nos municípios de Alto Bela Vista e de Arvoredo, na estrada de Itá a Seara, no município de Paial, um dos mais pobres do estado de Santa Catarina, não havia uma rodovia de acesso. E agora o asfalto traz progresso, as estradas trazem progresso àquelas pessoas que viviam, como nós vimos, em trechos da BR-282, deputado Ismael dos Santos. E agora, quando passamos em trechos pobres entre Lages e Campos Novos, pudemos constatar que houve desenvolvimento naquelas regiões, pois estão começando a investir nelas. Então, os acessos dos municípios, as estradas, levam-nos ao interior do nosso estado, deputado Jailson Lima. E mesmo para as comunidades do interior elas ajudam a trazer o progresso.
Nesse restante de tempo, deputado Antônio Aguiar, quero aproveitar para falar sobre um assunto que foi discutido muito nesta Casa. Ontem, v.exa. falou aqui sobre as eleições deste ano, das prévias que o PMDB está realizando e das nossas candidaturas.
Quero dizer aqui que fico feliz quando vejo um partido que tem mais do que uma candidatura, que tem mais do que um candidato, querer disputar a eleição.
Se nós fôssemos uma árvore seca ou um partido que não tivesse frutos, talvez tivéssemos dificuldades para arrumar um candidato. Mas o PMDB tem tradição de democracia, foi um partido que construiu a democracia neste país e que a reconstruiu depois. E não precisamos ter medo de dizer isso, porque fomos realmente a peça fundamental para devolver a democracia ao nosso país, hoje, com muitos militantes que não estão mais no PMDB, uns estão no PT, outros estão, quem sabe, no Democratas, no PSDB, mas estavam na época ajudando a reconstruir mais uma vez a democracia no Brasil.
Claro que também temos que ter consciência e preocupação, e eu tenho essa preocupação, deputado Antônio Aguiar, de que precisamos decidir quem será o nosso candidato. E quando o escolhermos deve ser de uma forma que possamos agregar, que possamos escolher aquele que vença ou aquele que perca, para que não haja vencedor nem perdedor. Que seja, enfim, essa a forma democrática para escolher o candidato, e que aquele que for escolhido tenha o apoio daquele que não foi escolhido.
Tenho certeza de que se caminharmos juntos com as realizações do governador Luiz Henrique e com a vontade, com a organização do nosso partido, com a militância que tem o PMDB, iremos trabalhar para que possa continuar a tríplice aliança, para que possamos buscar outras alianças, para que possamos estar juntos com os partidos que ajudaram a fazer esses oito anos de governo. Inclusive, o governador costuma dizer que polialianças são mais do que três partidos, mas que possamos estar juntos.
Mas se não pudermos estar juntos, que cada um possa apresentar a sua melhor proposta para que possamos dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito nos últimos anos, que, tenho certeza, é um trabalho de realizações, é um trabalho de investimentos...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)