Pronunciamento
Moacir Sopelsa - 049ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 27/06/2007
DEPUTADO MOACIR SOLPESA - Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, queremos, em primeiro lugar, agradecer ao deputado Manoel Mota que nos deixou um minuto do seu tempo e ao deputado José Natal que nos deixou cinco minutos do seu tempo.
Venho à tribuna desta Casa hoje, deputado José Natal, deputado João Henrique Blasi, nosso líder, para dizer que ontem à noite, por iniciativa do deputado Marcos Vieira, foi homenageada uma das nossas empresas, a Cidasc, pelo trabalho que presta à sanidade animal e vegetal ao estado de Santa Catarina, um estado que conseguiu buscar com o sacrifício dos produtores, com o sacrifício dos governos, com o sacrifício das nossas indústrias, um status que nos dá orgulho quando saímos do nosso país, quando saímos do nosso estado.
Tive oportunidade, há duas semanas, e quero fazer aqui um breve relato, de fazer uma viagem à Europa junto com as cooperativas, chefiadas pelo presidente da Ocesc, sr. Neivor Canton, pelo presidente da Aurora, dr. Mário, e por mais de uma dúzia de presidentes de filiadas à Cooperativa Aurora, na companhia dos deputados Herneus de Nadal e Reno Caramori, e do secretário da Agricultura Antônio Ceron. E pudemos ver o que há na agricultura dos países mais desenvolvidos, dos países que são considerados de primeiro mundo.
O primeiro país que visitamos foi a Irlanda do Norte, menor que o estado de Santa Catarina, com uma população de um pouco mais de quatro milhões de pessoas e que tem, na atividade agrícola, principalmente na suinocultura, uma atividade forte. O rebanho suíno da Irlanda do Norte é um pouco menor do que a metade do rebanho do nosso estado: perto de quatro milhões de cabeças, enquanto Santa Catarina tem um pouquinho mais de oito milhões de cabeças.
Vimos também que a agricultura da Europa padece das mesmas situações que padecemos hoje no Brasil, só que lá há incentivo do governo, coisa que não temos aqui. Um produtor de leite, por exemplo, para se ter uma idéia, por cada vaca alojada recebe um incentivo de mil euros ou mil liras por ano de incentivo à produção. A mesma coisa não se pode dizer do produtor de suínos, que passa por dificuldades como passa o nosso.
Com a decisão dos Estados Unidos de utilizar a soja para produção de biodiesel, vai ficar mais difícil ainda o abastecimento de soja, de milho para países como a Inglaterra, como a Irlanda, como a própria França, que importam esses grãos, que devem ter o seu custo de produção encarecido. Quem sabe isso represente uma possibilidade, um alento à produção de carnes no Brasil.
Eu, deputado Sargento Amauri Soares, sempre disse - e não tenho deixado de afirmar quando posso - que o Brasil, deputada Ana Paula Lima, deputado Manoel Mota, em menos de dez anos será o maior produtor de alimentos do mundo. E se as nossas autoridades públicas apoiarem a produção, apoiarem o nosso produtor, vamos transformar-nos nos maiores exportadores de alimentos do mundo. E isso vai, com toda certeza, agregar valor à matéria-prima produzida pelos nossos agricultores, vai dar-nos a oportunidade de dar dias melhores a essas famílias.
Quero fazer justiça e deixar registrado o empenho das cooperativas, a importância que elas têm no Brasil, especialmente no estado de Santa Catarina, que tem uma democracia ainda mais transparente do que aquela que pudemos ver nesses países que visitamos. Essas cooperativas têm competência, têm suas indústrias que são competitivas, que procuram trazer ao nosso produtor o resultado que ele precisa. Não existe produtor que queira ficar no campo se não tem lucro. Para que ele fique no campo, precisa que se coloque dinheiro no seu bolso, precisa da possibilidade de dar dignidade a sua família.
Então, queremos entregar este pequeno relatório que fizemos aos 39 deputados para os quais devemos prestar contas. Foi esta Casa que nos permitiu fazer essa viagem, junto com os deputados Herneus de Nadal e Reno Caramori. Espero que possamos trazer dessas viagens proveito no sentido do conhecimento de novas tecnologias, que foi o que presenciamos.
Agradeço mais uma vez aos deputados que me concederam a oportunidade de ter um tempo um pouquinho maior e afirmo que tenho uma crença muito forte no sentido de que a agricultura do nosso país vai continuar sendo a mola propulsora do desenvolvimento desta grande nação.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
A SR
Venho à tribuna desta Casa hoje, deputado José Natal, deputado João Henrique Blasi, nosso líder, para dizer que ontem à noite, por iniciativa do deputado Marcos Vieira, foi homenageada uma das nossas empresas, a Cidasc, pelo trabalho que presta à sanidade animal e vegetal ao estado de Santa Catarina, um estado que conseguiu buscar com o sacrifício dos produtores, com o sacrifício dos governos, com o sacrifício das nossas indústrias, um status que nos dá orgulho quando saímos do nosso país, quando saímos do nosso estado.
Tive oportunidade, há duas semanas, e quero fazer aqui um breve relato, de fazer uma viagem à Europa junto com as cooperativas, chefiadas pelo presidente da Ocesc, sr. Neivor Canton, pelo presidente da Aurora, dr. Mário, e por mais de uma dúzia de presidentes de filiadas à Cooperativa Aurora, na companhia dos deputados Herneus de Nadal e Reno Caramori, e do secretário da Agricultura Antônio Ceron. E pudemos ver o que há na agricultura dos países mais desenvolvidos, dos países que são considerados de primeiro mundo.
O primeiro país que visitamos foi a Irlanda do Norte, menor que o estado de Santa Catarina, com uma população de um pouco mais de quatro milhões de pessoas e que tem, na atividade agrícola, principalmente na suinocultura, uma atividade forte. O rebanho suíno da Irlanda do Norte é um pouco menor do que a metade do rebanho do nosso estado: perto de quatro milhões de cabeças, enquanto Santa Catarina tem um pouquinho mais de oito milhões de cabeças.
Vimos também que a agricultura da Europa padece das mesmas situações que padecemos hoje no Brasil, só que lá há incentivo do governo, coisa que não temos aqui. Um produtor de leite, por exemplo, para se ter uma idéia, por cada vaca alojada recebe um incentivo de mil euros ou mil liras por ano de incentivo à produção. A mesma coisa não se pode dizer do produtor de suínos, que passa por dificuldades como passa o nosso.
Com a decisão dos Estados Unidos de utilizar a soja para produção de biodiesel, vai ficar mais difícil ainda o abastecimento de soja, de milho para países como a Inglaterra, como a Irlanda, como a própria França, que importam esses grãos, que devem ter o seu custo de produção encarecido. Quem sabe isso represente uma possibilidade, um alento à produção de carnes no Brasil.
Eu, deputado Sargento Amauri Soares, sempre disse - e não tenho deixado de afirmar quando posso - que o Brasil, deputada Ana Paula Lima, deputado Manoel Mota, em menos de dez anos será o maior produtor de alimentos do mundo. E se as nossas autoridades públicas apoiarem a produção, apoiarem o nosso produtor, vamos transformar-nos nos maiores exportadores de alimentos do mundo. E isso vai, com toda certeza, agregar valor à matéria-prima produzida pelos nossos agricultores, vai dar-nos a oportunidade de dar dias melhores a essas famílias.
Quero fazer justiça e deixar registrado o empenho das cooperativas, a importância que elas têm no Brasil, especialmente no estado de Santa Catarina, que tem uma democracia ainda mais transparente do que aquela que pudemos ver nesses países que visitamos. Essas cooperativas têm competência, têm suas indústrias que são competitivas, que procuram trazer ao nosso produtor o resultado que ele precisa. Não existe produtor que queira ficar no campo se não tem lucro. Para que ele fique no campo, precisa que se coloque dinheiro no seu bolso, precisa da possibilidade de dar dignidade a sua família.
Então, queremos entregar este pequeno relatório que fizemos aos 39 deputados para os quais devemos prestar contas. Foi esta Casa que nos permitiu fazer essa viagem, junto com os deputados Herneus de Nadal e Reno Caramori. Espero que possamos trazer dessas viagens proveito no sentido do conhecimento de novas tecnologias, que foi o que presenciamos.
Agradeço mais uma vez aos deputados que me concederam a oportunidade de ter um tempo um pouquinho maior e afirmo que tenho uma crença muito forte no sentido de que a agricultura do nosso país vai continuar sendo a mola propulsora do desenvolvimento desta grande nação.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
A SR