Pronunciamento
Moacir Sopelsa - 049ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 21/06/2006
O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA - Sr. presidente e srs. deputados, ouvi aqui, há pouco, o deputado Herneus de Nadal falar sobre o lançamento de uma obra, ontem, juntamente com o governador Eduardo Pinho Moreira. Da mesma forma, na tarde de ontem, eu tive a alegria também de acompanhar o sr. governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, em alguns municípios da região da Amauc, a região que represento, ou seja, nos municípios de Piratuba e de Ipira, para inaugurar um ginásio de esportes que estava parado por falta de decisão judicial há mais de cinco anos. À noite, tive a felicidade de acompanhar o governador ao município de Concórdia. E quero fazer aqui um pequeno relato da parceria que foi construída entre o governo do estado e a Universidade do Contestado, em Concórdia. Primeiro, num pleito antigo dos nossos produtores, principalmente dos produtores de leite, tivemos a oportunidade e a felicidade de inaugurar, com essa parceria, um laboratório de análise de leite, em Santa Catarina, no ano passado. E ontem à noite, numa prestação de contas dos técnicos da Cidasc, o dr. Gélcio Meller, que estava representando o secretário da Agricultura, nos informou que já foram efetuadas mais de 200 mil amostras de qualidade de leite no estado. E quando não tínhamos esse laboratório e precisávamos fazer uma análise de leite, tínhamos de mandar o produto para fora do estado, ou seja, para o Paraná, para o Rio Grande do Sul ou para São Paulo.
Não se tinha, também, srs. deputados, dentro dessa linha, um laboratório efetivo, moderno para a análise de alimentos. E ontem tivemos a oportunidade de inaugurar esse laboratório, em parceria com a Universidade do Contestado, no município de Concórdia, no qual foi feito um investimento de mais de R$ 2 milhões em equipamentos dos mais modernos, deputado Reno Caramori.
Temos agora um laboratório dos mais modernos do país, que não só atende a região onde estão instaladas as grandes indústrias de alimentos, como é o caso da Seara, da Sadia, da Perdigão, da Cooperativa Central, como também atende um grupo de 200 pequenas agroindústrias que poderão fazer a análise, a avaliação do seu produto e dar ao consumidor a segurança de estar consumindo um produto com qualidade cada vez melhor. Aliás, Santa Catarina vem-se caracterizando nessa direção de produzir um produto competitivo não só pela quantidade, mas, acima de tudo, pela qualidade. E isso oferece, deputado Eduardo Cherem, v.exa. que foi secretário da Saúde sabe disso, a segurança de consumir um produto cada vez melhor.
Mas estou relatando isso porque esse é um bom exemplo da importância da descentralização dos recursos, um bom exemplo da importância da criação das secretarias de Desenvolvimento Regional, pois até então essas atividades estavam mais centralizadas nos grandes municípios e os pequenos municípios sempre tinham de se dirigir até onde estava centralizado o maior poder econômico, o maior poder administrativo.
Então, isso nos dá a alegria de ter participado, como secretário da Agricultura, de um governo que vem atendendo pleitos que são muito antigos e de uma importância muito grande para o desenvolvimento também do interior do nosso estado e não apenas dos grandes municípios, daqueles que estão mais próximos da capital.
Outro motivo que me deixou feliz, e quero deixar registrado nesta Casa o agradecimento à direção da Cidasc, à direção da Universidade do Contestado, em Concórdia, principalmente nas pessoas do professor João Carlos Biezus, do seu diretor-presidente, José Plínio Garcia Pacheco, e de sua diretora acadêmica, Ortenila Sopelsa, foi a concessão do nome, àquele laboratório, daquele que foi, deputado Reno Caramori, o meu melhor amigo, o meu melhor parceiro, o meu melhor conselheiro, deputado Paulo Eccel, o meu pai, Faustino Sopelsa.
Na noite de ontem, meu pai foi homenageado, pois seu nome foi dado àquele importante laboratório. Ele foi um dos pioneiros da produção de suínos em Santa Catarina, um dos pioneiros na produção de leite. Mas quem sabe quantos talvez tenham tido mais mérito ainda do que meu pai e não tiveram a felicidade desse reconhecimento.
Muito aprendi com um velho de espinha dura, que não se dobrava com facilidade, mas que tinha, acima de tudo, a dignidade de ser uma pessoa transparente, uma pessoa direita. Foi ele quem sempre nos orientou, principalmente quando entramos na vida política, para que tivéssemos muita transparência.
Nesta oportunidade em que estou agradecendo à Cidasc, quero cumprimentar o trabalho que vem desenvolvendo nos últimos dias, muito embora ainda existam pessoas sem a sensibilidade de dar ao estado de Santa Catarina a garantia que ele busca em virtude das dificuldades que está passando, causadas já pela terceira estiagem que vive - e essa bem prolongada - sem que se saiba quando vai acabar. O nosso produtor busca uma solução para a difícil crise que vive, pois além da falta de chuva, da pouca produtividade, há a crise de preços.
Contudo, a Cidasc não deixa de fazer o seu trabalho e graças às barreiras sanitárias implantadas no estado, na semana passada mais uma vez impediu que entrasse em Santa Catarina, através de contrabando, deputado Lício Silveira, mais de 30 toneladas de carne bovina com osso vindas do Mato Grosso do Sul. Pessoas que têm essa índole, esse pensamento, não são pessoas que querem o bem do país, porque estão colocando em risco um estado que tem feito um trabalho incalculável com dignidade e com seriedade.
Mas, mais uma vez, devo deixar registrado aqui o trabalho eficiente da Cidasc, verificando a nota, inclusive, que endereçava o produto a uma das indústrias conceituadas de Santa Catarina. Mas eu não acredito, em hipótese alguma, que ela estivesse dando guarida a esse contrabando.
Por isso, quando, no dia de ontem, nós tivemos a notícia de que uma missão russa virá para Santa Catarina, mais uma vez, fazer a avaliação sanitária de nosso estado, eu me perguntei se é aqui em Santa Catarina que precisa ser feita essa vistoria. Acho que aqui a missão russa deverá apenas confirmar o trabalho eficiente e sério que o estado de Santa Catarina desenvolve, numa parceria do poder público com a iniciativa privada. A missão deve ir verificar os demais estados que ainda não têm a consciência que temos de oferecer segurança aos produtos que comercializamos.
Por isso, no horário do meu partido, hoje, faço esses registros porque acho justo que se dê o devido mérito àqueles que fazem o seu trabalho, colocando acima de tudo não o interesse particular, o interesse individual, mas o interesse coletivo, o interesse social, o interesse do estado de Santa Catarina.
E nós só vamos ter um estado forte, nós só vamos acabar, deputado Lício Silveira, com a fome, quando tivermos uma agricultura forte e só vamos ter uma agricultura forte e acabar com a fome, quando oferecermos segurança - segurança sanitária, segurança de qualidade, segurança nos produtos que oferecemos para o nosso consumidor.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Não se tinha, também, srs. deputados, dentro dessa linha, um laboratório efetivo, moderno para a análise de alimentos. E ontem tivemos a oportunidade de inaugurar esse laboratório, em parceria com a Universidade do Contestado, no município de Concórdia, no qual foi feito um investimento de mais de R$ 2 milhões em equipamentos dos mais modernos, deputado Reno Caramori.
Temos agora um laboratório dos mais modernos do país, que não só atende a região onde estão instaladas as grandes indústrias de alimentos, como é o caso da Seara, da Sadia, da Perdigão, da Cooperativa Central, como também atende um grupo de 200 pequenas agroindústrias que poderão fazer a análise, a avaliação do seu produto e dar ao consumidor a segurança de estar consumindo um produto com qualidade cada vez melhor. Aliás, Santa Catarina vem-se caracterizando nessa direção de produzir um produto competitivo não só pela quantidade, mas, acima de tudo, pela qualidade. E isso oferece, deputado Eduardo Cherem, v.exa. que foi secretário da Saúde sabe disso, a segurança de consumir um produto cada vez melhor.
Mas estou relatando isso porque esse é um bom exemplo da importância da descentralização dos recursos, um bom exemplo da importância da criação das secretarias de Desenvolvimento Regional, pois até então essas atividades estavam mais centralizadas nos grandes municípios e os pequenos municípios sempre tinham de se dirigir até onde estava centralizado o maior poder econômico, o maior poder administrativo.
Então, isso nos dá a alegria de ter participado, como secretário da Agricultura, de um governo que vem atendendo pleitos que são muito antigos e de uma importância muito grande para o desenvolvimento também do interior do nosso estado e não apenas dos grandes municípios, daqueles que estão mais próximos da capital.
Outro motivo que me deixou feliz, e quero deixar registrado nesta Casa o agradecimento à direção da Cidasc, à direção da Universidade do Contestado, em Concórdia, principalmente nas pessoas do professor João Carlos Biezus, do seu diretor-presidente, José Plínio Garcia Pacheco, e de sua diretora acadêmica, Ortenila Sopelsa, foi a concessão do nome, àquele laboratório, daquele que foi, deputado Reno Caramori, o meu melhor amigo, o meu melhor parceiro, o meu melhor conselheiro, deputado Paulo Eccel, o meu pai, Faustino Sopelsa.
Na noite de ontem, meu pai foi homenageado, pois seu nome foi dado àquele importante laboratório. Ele foi um dos pioneiros da produção de suínos em Santa Catarina, um dos pioneiros na produção de leite. Mas quem sabe quantos talvez tenham tido mais mérito ainda do que meu pai e não tiveram a felicidade desse reconhecimento.
Muito aprendi com um velho de espinha dura, que não se dobrava com facilidade, mas que tinha, acima de tudo, a dignidade de ser uma pessoa transparente, uma pessoa direita. Foi ele quem sempre nos orientou, principalmente quando entramos na vida política, para que tivéssemos muita transparência.
Nesta oportunidade em que estou agradecendo à Cidasc, quero cumprimentar o trabalho que vem desenvolvendo nos últimos dias, muito embora ainda existam pessoas sem a sensibilidade de dar ao estado de Santa Catarina a garantia que ele busca em virtude das dificuldades que está passando, causadas já pela terceira estiagem que vive - e essa bem prolongada - sem que se saiba quando vai acabar. O nosso produtor busca uma solução para a difícil crise que vive, pois além da falta de chuva, da pouca produtividade, há a crise de preços.
Contudo, a Cidasc não deixa de fazer o seu trabalho e graças às barreiras sanitárias implantadas no estado, na semana passada mais uma vez impediu que entrasse em Santa Catarina, através de contrabando, deputado Lício Silveira, mais de 30 toneladas de carne bovina com osso vindas do Mato Grosso do Sul. Pessoas que têm essa índole, esse pensamento, não são pessoas que querem o bem do país, porque estão colocando em risco um estado que tem feito um trabalho incalculável com dignidade e com seriedade.
Mas, mais uma vez, devo deixar registrado aqui o trabalho eficiente da Cidasc, verificando a nota, inclusive, que endereçava o produto a uma das indústrias conceituadas de Santa Catarina. Mas eu não acredito, em hipótese alguma, que ela estivesse dando guarida a esse contrabando.
Por isso, quando, no dia de ontem, nós tivemos a notícia de que uma missão russa virá para Santa Catarina, mais uma vez, fazer a avaliação sanitária de nosso estado, eu me perguntei se é aqui em Santa Catarina que precisa ser feita essa vistoria. Acho que aqui a missão russa deverá apenas confirmar o trabalho eficiente e sério que o estado de Santa Catarina desenvolve, numa parceria do poder público com a iniciativa privada. A missão deve ir verificar os demais estados que ainda não têm a consciência que temos de oferecer segurança aos produtos que comercializamos.
Por isso, no horário do meu partido, hoje, faço esses registros porque acho justo que se dê o devido mérito àqueles que fazem o seu trabalho, colocando acima de tudo não o interesse particular, o interesse individual, mas o interesse coletivo, o interesse social, o interesse do estado de Santa Catarina.
E nós só vamos ter um estado forte, nós só vamos acabar, deputado Lício Silveira, com a fome, quando tivermos uma agricultura forte e só vamos ter uma agricultura forte e acabar com a fome, quando oferecermos segurança - segurança sanitária, segurança de qualidade, segurança nos produtos que oferecemos para o nosso consumidor.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)