Pronunciamento
Mauro de Nadal - 039ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 12/05/2015
O SR. DPEUTADO MAURO NADAL - Quero, em nome não apenas dos peemedebistas, mas dos catarinenses que residem no extremo oeste, prestar as homenagens à família, a este pai, amigo e conselheiro e grande político que abriu as portas para Santa Catarina, para o povo da região mais distante do estado, o extremo oeste catarinense.
Ele nunca se cansava de dizer em suas passagens pela região de Dionísio Cerqueira e Itapiranga que as duas cidades mais distantes da capital eram na verdade a porta de entrada para o estado. Tamanha foi sua consideração que, ao longo do período em que foi governador, por inúmeras vezes retornou àquela base de trabalho. Em todas as oportunidades em que lá esteve fazia questão de mencionar também que por tantas vezes fazendo seu deslocamento por Santa Catarina, calculava a quilometragem como se fosse dar volta ao planeta, de tanto que andou por este estado. Era conhecido por suas inúmeras presenças, e presenças marcantes, em eventos importantes daquela região catarinense.
Acima de tudo, este povo o guarda com muita alegria e satisfação porque dele nasceu esse projeto que se chama descentralização. Tive a oportunidade de compartilhar os seus ensinamentos enquanto prefeito, depois como seu secretário e como deputado, mas me lembro de uma história marcante de quando fui ao seu gabinete logo que havia assumido o governo, para solicitar recursos no sentido de duplicar o acesso principal ao município de Cunha Porã. Ele disse: "Nós vamos fazer essa obra com os recursos da descentralização. E eu perguntei como seria isso. Ele respondeu: "Vamos encaminhar o dinheiro lá para a região, onde teremos um braço do governo do estado que vai alcançar o recurso para vocês executarem a obra como prefeitos, porque vocês sabem o que o município precisa e irão contratar a obra mais barato do que se fosse contratada aqui, por Florianópolis".
Então, esse ensinamento que nos transmitiu ao longo desse período em que foi governador ficará marcado na vida de todos nós, oestinos. Mas uma grande bandeira que precisa ser lapidada, discutida e chegar a Brasília, é o pacto federativo, porque aí, sim, valorizar-se-á os que mais têm a obrigação de executar tarefas fins, que são os prefeitos e administrações municipais.
Aprendi a conhecer o pacto federativo através dos ensinamentos do nosso saudoso Luiz Henrique da Silveira. E na minha pós-graduação tive a felicidade de dissertar sobre descentralização, podendo aprofundar ainda mais os conhecimentos. Mas foi graças a essa rica pessoa que nos deixa.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Ele nunca se cansava de dizer em suas passagens pela região de Dionísio Cerqueira e Itapiranga que as duas cidades mais distantes da capital eram na verdade a porta de entrada para o estado. Tamanha foi sua consideração que, ao longo do período em que foi governador, por inúmeras vezes retornou àquela base de trabalho. Em todas as oportunidades em que lá esteve fazia questão de mencionar também que por tantas vezes fazendo seu deslocamento por Santa Catarina, calculava a quilometragem como se fosse dar volta ao planeta, de tanto que andou por este estado. Era conhecido por suas inúmeras presenças, e presenças marcantes, em eventos importantes daquela região catarinense.
Acima de tudo, este povo o guarda com muita alegria e satisfação porque dele nasceu esse projeto que se chama descentralização. Tive a oportunidade de compartilhar os seus ensinamentos enquanto prefeito, depois como seu secretário e como deputado, mas me lembro de uma história marcante de quando fui ao seu gabinete logo que havia assumido o governo, para solicitar recursos no sentido de duplicar o acesso principal ao município de Cunha Porã. Ele disse: "Nós vamos fazer essa obra com os recursos da descentralização. E eu perguntei como seria isso. Ele respondeu: "Vamos encaminhar o dinheiro lá para a região, onde teremos um braço do governo do estado que vai alcançar o recurso para vocês executarem a obra como prefeitos, porque vocês sabem o que o município precisa e irão contratar a obra mais barato do que se fosse contratada aqui, por Florianópolis".
Então, esse ensinamento que nos transmitiu ao longo desse período em que foi governador ficará marcado na vida de todos nós, oestinos. Mas uma grande bandeira que precisa ser lapidada, discutida e chegar a Brasília, é o pacto federativo, porque aí, sim, valorizar-se-á os que mais têm a obrigação de executar tarefas fins, que são os prefeitos e administrações municipais.
Aprendi a conhecer o pacto federativo através dos ensinamentos do nosso saudoso Luiz Henrique da Silveira. E na minha pós-graduação tive a felicidade de dissertar sobre descentralização, podendo aprofundar ainda mais os conhecimentos. Mas foi graças a essa rica pessoa que nos deixa.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)