Pronunciamento
Maurício Eskudlark - 092ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 04/09/2012
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, público que nos acompanha pela TVAL e pela Rádio Alesc Digital.
Estamos retornando depois de um período de licença com uma grande alegria por voltar a esta Casa. Saúdo todos os deputados e a população do estado de Santa Catarina.
Tivemos, nesse período, um fato muito importante no extremo oeste catarinense, ou seja, a inauguração da Gran Mestri, uma empresa de laticínios, de queijos, de propriedade do grande cidadão e empresário Acari Menestrina.
Estivemos na inauguração com boa parte dos empresários do estado, juntamente com o presidente da Fiesc, Glauco Corte, com Luciano Hang, da Havan, com Wandér Weege, da Malvee, e com muitos outros empresários. O deputado Serafim Venzon também esteve presente à inauguração daquela grande empresa do município de Guaraciaba, que é o maior produtor de leite do estado de Santa Catarina. Estavam presentes ainda os senadores Luiz Henrique da Silveira e Casildo Maldaner, o governador Raimundo Colombo e outras autoridades diante da importância dessa nova empresa para a economia do estado e para o desenvolvimento da região.
Eu iria discorrer sobre essa indústria, sobre sua capacidade de produção, sobre a previsão de faturamento anual R$ 150 milhões, sobre a capacidade de armazenamento de um milhão de quilos de queijo da mais alta qualidade, produzidos dentro da mais alta tecnologia. Mas tomo a liberdade de fazer a leitura de um artigo que foi escrito pelo senador Luiz Henrique da Silveira a respeito desse projeto para o estado de Santa Catarina.
Assim se pronunciou o senador Luiz Henrique da Silveira:
(Passa a ler.)
"O visionário Menestrina e os queijos de qualidade.
Como um Bugsby, que enxergou a futura Las Vegas no deserto de Nevada, e Beto Carrero, que vislumbrou uma Disney brasileira num descampado do então pobre município de Penha, Acari Menestrina viu no extremo oeste catarinense o lugar ideal para a criação do gado leiteiro. Importou de Lages os primeiros animais e passou a disseminar a atividade naquela região, a 800km do litoral. Filho de família humilde do Rio dos Cedros, manteve-se fiel à natureza do povo vêneto, em sua longa história de migrações, que começou há uns 1.300 anos, quando estabeleceu no norte da Itália, vindo da região russa do Alto Volga em busca de terras mais quentes.
Os vênetos estão em todo lugar. Migraram para os Estados Unidos, a Austrália, a Nova Zelândia, a América Latina. No século XIX, vieram para Santa Catarina, estabelecendo-se, sobretudo, nos vales do Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim. Acari fez a sua migração vêneta para o extremo oeste de Santa Catarina, com o diploma de técnico agrícola e a condição de extensionista da Acaresc (Ave, Glauco Olinger!).
Acari percebeu que a atividade produtora de gado de leite seria mais promissora do que a suinocultura e a avicultura, já que o alimento básico na bovinocultura é o pasto verde, que o produtor tem disponível em sua propriedade, enquanto que a criação de aves e suínos depende dos grãos colhidos predominantemente no Brasil central e em outras regiões distantes.
Não demorou para que deixasse o serviço público e abrisse o seu próprio negócio, de que resultaram as seis fábricas do laticínio Cedrense, que ele vendeu há dois anos para dedicar-se exclusivamente à fabricação de queijos de alto valor agregado, como o grana padano, o parmegiano regiano e, agora, o pecorino sardo.
Incentivei-o e ele aceitou o desafio de disseminar a criação de ovelha de leite, com o qual são feitos queijos do mais alto valor comercial, como o português Serra da Estrela, o Azeitão, o francês rocquefort e o italiano pecorino.
Hoje, no extremo oeste, já há uma produção razoável de leite de ovelha, que tende a ser predominante porque é mais barato e muito mais nutritivo que o de vaca.
Acari acaba de inaugurar a nova fábrica de seus queijos/boutique: a Gran Mestri, que está instalada em Guaraciaba, com a melhor tecnologia mundial, oriunda da terra de seus ancestrais, o norte da Itália. Com os parceiros italianos, importou da Europa os melhores equipamentos e desenvolveu uma indústria de qualidade máxima, cujos queijos ressaltam o cuidado e o esmero de sua produção.
Quando eu era governador, servi o grana padano Gran Mestri ao ministro da Agricultura da Itália, Paolo Di Castro. Ele não acreditou que não fosse o queijo original produzido na sua pátria.
Este é o Acari Luiz Menestrina, inventando o futuro e fazendo, sempre, coisas de alta qualidade!"[sic]
O Acari chegou ao extremo oeste há aproximadamente 35 anos e como técnico agrícola da Acaresc teve a visão, na época em que todos teimavam em explorar a plantação de milho e de outros produtos, de levar o gado leiteiro para a região. Naquela ocasião, a produção da região era de 1.000 litros de leite diários. Hoje, chega a 3.000.000 litros. Então, houve uma transformação, os agricultores e os produtores acreditaram e isso é muito importante para a economia do estado de Santa Catarina.
Faço esse registro e essa homenagem ao grão-mestre Acari e a toda a sua família pela coragem, pelo desprendimento e pelo grande investimento que fez e que proporciona atendimento a milhares de famílias.
Estivemos há poucos dias no município de Paraíso e o Laticínio Paraíso, já com quase cem funcionários, tem como fornecedores de matéria- prima quase mil famílias. Por esses dados dá para se ter uma ideia do que a produção de gado leiteiro representa para a economia de nosso estado, especialmente para o extremo oeste. E esse produto que vem para a mesa de todos os catarinenses e de todos os brasileiros é um produto com qualidade para exportação. Mas o objetivo inicial da empresa é a venda no mercado nacional, produzindo, então, a mesma qualidade que encontramos no queijo importado.
Fica aqui o nosso registro, a nossa homenagem, os nossos parabéns ao grão-mestre que, inclusive, foi objeto dessa manifestação do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, do governado Raimundo Colombo e de tantas destacadas autoridades.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Estamos retornando depois de um período de licença com uma grande alegria por voltar a esta Casa. Saúdo todos os deputados e a população do estado de Santa Catarina.
Tivemos, nesse período, um fato muito importante no extremo oeste catarinense, ou seja, a inauguração da Gran Mestri, uma empresa de laticínios, de queijos, de propriedade do grande cidadão e empresário Acari Menestrina.
Estivemos na inauguração com boa parte dos empresários do estado, juntamente com o presidente da Fiesc, Glauco Corte, com Luciano Hang, da Havan, com Wandér Weege, da Malvee, e com muitos outros empresários. O deputado Serafim Venzon também esteve presente à inauguração daquela grande empresa do município de Guaraciaba, que é o maior produtor de leite do estado de Santa Catarina. Estavam presentes ainda os senadores Luiz Henrique da Silveira e Casildo Maldaner, o governador Raimundo Colombo e outras autoridades diante da importância dessa nova empresa para a economia do estado e para o desenvolvimento da região.
Eu iria discorrer sobre essa indústria, sobre sua capacidade de produção, sobre a previsão de faturamento anual R$ 150 milhões, sobre a capacidade de armazenamento de um milhão de quilos de queijo da mais alta qualidade, produzidos dentro da mais alta tecnologia. Mas tomo a liberdade de fazer a leitura de um artigo que foi escrito pelo senador Luiz Henrique da Silveira a respeito desse projeto para o estado de Santa Catarina.
Assim se pronunciou o senador Luiz Henrique da Silveira:
(Passa a ler.)
"O visionário Menestrina e os queijos de qualidade.
Como um Bugsby, que enxergou a futura Las Vegas no deserto de Nevada, e Beto Carrero, que vislumbrou uma Disney brasileira num descampado do então pobre município de Penha, Acari Menestrina viu no extremo oeste catarinense o lugar ideal para a criação do gado leiteiro. Importou de Lages os primeiros animais e passou a disseminar a atividade naquela região, a 800km do litoral. Filho de família humilde do Rio dos Cedros, manteve-se fiel à natureza do povo vêneto, em sua longa história de migrações, que começou há uns 1.300 anos, quando estabeleceu no norte da Itália, vindo da região russa do Alto Volga em busca de terras mais quentes.
Os vênetos estão em todo lugar. Migraram para os Estados Unidos, a Austrália, a Nova Zelândia, a América Latina. No século XIX, vieram para Santa Catarina, estabelecendo-se, sobretudo, nos vales do Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim. Acari fez a sua migração vêneta para o extremo oeste de Santa Catarina, com o diploma de técnico agrícola e a condição de extensionista da Acaresc (Ave, Glauco Olinger!).
Acari percebeu que a atividade produtora de gado de leite seria mais promissora do que a suinocultura e a avicultura, já que o alimento básico na bovinocultura é o pasto verde, que o produtor tem disponível em sua propriedade, enquanto que a criação de aves e suínos depende dos grãos colhidos predominantemente no Brasil central e em outras regiões distantes.
Não demorou para que deixasse o serviço público e abrisse o seu próprio negócio, de que resultaram as seis fábricas do laticínio Cedrense, que ele vendeu há dois anos para dedicar-se exclusivamente à fabricação de queijos de alto valor agregado, como o grana padano, o parmegiano regiano e, agora, o pecorino sardo.
Incentivei-o e ele aceitou o desafio de disseminar a criação de ovelha de leite, com o qual são feitos queijos do mais alto valor comercial, como o português Serra da Estrela, o Azeitão, o francês rocquefort e o italiano pecorino.
Hoje, no extremo oeste, já há uma produção razoável de leite de ovelha, que tende a ser predominante porque é mais barato e muito mais nutritivo que o de vaca.
Acari acaba de inaugurar a nova fábrica de seus queijos/boutique: a Gran Mestri, que está instalada em Guaraciaba, com a melhor tecnologia mundial, oriunda da terra de seus ancestrais, o norte da Itália. Com os parceiros italianos, importou da Europa os melhores equipamentos e desenvolveu uma indústria de qualidade máxima, cujos queijos ressaltam o cuidado e o esmero de sua produção.
Quando eu era governador, servi o grana padano Gran Mestri ao ministro da Agricultura da Itália, Paolo Di Castro. Ele não acreditou que não fosse o queijo original produzido na sua pátria.
Este é o Acari Luiz Menestrina, inventando o futuro e fazendo, sempre, coisas de alta qualidade!"[sic]
O Acari chegou ao extremo oeste há aproximadamente 35 anos e como técnico agrícola da Acaresc teve a visão, na época em que todos teimavam em explorar a plantação de milho e de outros produtos, de levar o gado leiteiro para a região. Naquela ocasião, a produção da região era de 1.000 litros de leite diários. Hoje, chega a 3.000.000 litros. Então, houve uma transformação, os agricultores e os produtores acreditaram e isso é muito importante para a economia do estado de Santa Catarina.
Faço esse registro e essa homenagem ao grão-mestre Acari e a toda a sua família pela coragem, pelo desprendimento e pelo grande investimento que fez e que proporciona atendimento a milhares de famílias.
Estivemos há poucos dias no município de Paraíso e o Laticínio Paraíso, já com quase cem funcionários, tem como fornecedores de matéria- prima quase mil famílias. Por esses dados dá para se ter uma ideia do que a produção de gado leiteiro representa para a economia de nosso estado, especialmente para o extremo oeste. E esse produto que vem para a mesa de todos os catarinenses e de todos os brasileiros é um produto com qualidade para exportação. Mas o objetivo inicial da empresa é a venda no mercado nacional, produzindo, então, a mesma qualidade que encontramos no queijo importado.
Fica aqui o nosso registro, a nossa homenagem, os nossos parabéns ao grão-mestre que, inclusive, foi objeto dessa manifestação do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, do governado Raimundo Colombo e de tantas destacadas autoridades.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)