Pronunciamento

Maurício Eskudlark - 052ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 14/06/2011
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, participei, no último final de semana, de um roteiro pela região de Xanxerê e Abelardo Luz, que viu uma de suas várias reivindicações ser atendida, com a implantação do Corpo de Bombeiros. Estivemos também em Passo das Antas, uma comunidade onde foi realizado um jantar em homenagem ao clube de mães da localidade.
Na volta participamos de uma festa na capela de Campinas, no município de São José. A festa foi realizada pelo padre Hélio da Cunha, uma pessoa sensacional, maravilhosa, um grande líder carismático, que realiza toda semana a missa de Nossa Senhora Desatadora de Nós, com a participação de milhares de pessoas.
Por isso, trago um histórico da vida do padre Hélio, uma pessoa que merece as nossas homenagens. E queremos anunciar que, no mês de agosto, deputada Dirce Heiderscheidt, homenagearemos o padre Hélio da Cunha, uma vez que estará completando, exatamente no dia 11 de julho, 30 anos de sacerdócio.
Tenho residência em São José desde 1983 e participei, juntamente com as famílias Guarezzi, Damian e outras daquele emocionante evento.
(Passa a ler.)
"'As colinas poderão vacilar, as montanhas, abalar-se, mas meu amor por ti não se acabará jamais', disse o Senhor! (Is. 54,10).
Esse é o enunciado da história da vida do padre Hélio da Cunha, nascido no dia 5 de outubro de 1949, na cidade de Antônio Carlos, Santa Catarina, filho de Emílio Miguel da Cunha e Lídia Tomázia de Freitas da Cunha.
No dia 7 de outubro do mesmo ano foi batizado na igreja matriz de Antônio Carlos. Em outubro de 1962, recebeu o sacramento da Confissão e no dia 27 de outubro do mesmo ano, recebeu a sua Primeira Comunhão.
Durante 12 anos trabalhou com muito amor e dedicação, ajudando o seu querido vigário, padre Alfredo, como ajudante nas missas. Aos 18 anos de idade, recebeu de dom Afonso a ordem de ser ministro extraordinário da comunhão e ingressou na Escola Básica Almirante Guimarães, ex-seminário, onde cursou o ginásio.
Em 1970, com 21 anos, quando estava na capela Senhor Bom Jesus de Rachadel, no culto dominical, a decisão de ser padre tornou-se real e resolveu ingressar no seminário.
No dia 27 de fevereiro de 1972 ingressou no seminário de Azambuja, na cidade de Brusque.
Cursou o científico e em 1975 ingressou na Faculdade de Estudos Sociais, onde cursou Filosofia, permanecendo durante seis anos.
Durante o período em que cursava a faculdade, foi professor no seminário menor e na Escola Básica Dom João Backer, onde ministrava aulas de educação religiosa.
Em 1978, o jovem seminarista ingressou no seminário menor para cursar a Faculdade de Teologia no Instituto Teológico de Santa Catarina (Itesc), na cidade de Florianópolis. No dia 11 de setembro de 1980, na capela do Itesc, foi admitido a candidato ao diaconato e ao presbiterato por dom Afonso. No mesmo ano, em 5 de outubro, dia em que completava 31 anos, como presente o então seminarista foi ordenado diácono provisório na igreja matriz de São José e em 11 de julho do ano seguinte foi ordenado sacerdote, completando, portanto, no próximo dia 11 de julho 30 anos de sacerdócio.
No dia 12 de julho de 1981 celebrou sua primeira missa. Após sua ordenação ficou durante os meses de julho a dezembro na paróquia de São José, na cidade de Florianópolis, aguardando para onde seria enviado em missão. Sua primeira nomeação ocorreu no dia 27 de dezembro de 1981, quando foi nomeado vigário cooperador na paróquia do Santíssimo Sacramento, na cidade de Itajaí, trabalhando com padre Sérgio Maykot.
Foi nomeado pároco no dia 13 de fevereiro de 1983, quando assumiu os trabalhos na paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, lá permanecendo por quase sete anos. Após esse período, no dia 5 de dezembro de 1989, foi nomeado pároco na paróquia de São João Evangelista na cidade de Biguaçu, lá permanecendo por um período curto de tempo, pois teve que se afastar para fazer um tratamento de saúde.
Em 1990, já recuperado, foi novamente transferido para a paróquia do Santíssimo Sacramento, onde foi nomeado vigário no dia 8 de abril. No dia 2 de janeiro, menos de um ano como vigário, padre Hélio foi nomeado pároco da paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro Fazenda, em Itajaí, onde permaneceu durante 12 anos.
Finalmente, em 12 de janeiro de 2003, padre Hélio foi nomeado pároco da paróquia de Santo Antônio, no bairro Campinas, no município de São José, onde permanece até hoje desenvolvendo suas atividades."
Esse é o histórico do padre Hélio da Cunha, uma pessoa maravilhosa, um cristão, um pregador, um líder que sabe conduzir os fieis da paróquia de Santo Antônio da comunidade de Campinas, que é a nossa paróquia, no Kobrasol, e juntamente com toda a comunidade josefense tem realizado relevantes trabalhos pela cidade.
Ele será homenageado por nós, em agosto, com a Comenda do Legislativo catarinense. Quero parabenizá-lo, porque sei a importância do trabalho que faz na comunidade de São José, pela sua sabedoria, sua forma de conduzir, de resolver e de amenizar tanto sofrimento.
Quero registrar também que estivemos no último final de semana em São Miguel d'Oeste, onde participamos de uma sessão da Câmara Municipal, ocasião em que recebemos um manual, um livreto que está sendo distribuído pela delegacia de Proteção à Mulher naquela comarca, que serve de orientação para todo o estado de Santa Catarina. O número de delegacias de Proteção à Mulher em nosso estado chega a 16.
Hoje, deputado Ismael dos Santos, ouvimos falar de mais um caso lamentável de violência ocorrido no planalto norte, com um casal de 30 anos, ele policial militar e ela policial civil. Após uma discussão, ele acabou disparando contra a esposa e depois contra sua própria vida. Os dois foram conduzidos ao hospital, ela com vida, mas ele veio a óbito.
Então, essa questão da violência doméstica tem que ser observada com muita atenção. Quando começa a haver desentendimento, quando começa a haver radicalização no relacionamento, quando se levanta a mão ou a voz para o parceiro, acaba-se perdendo o respeito. Daí para frente é preciso ter muito cuidado.
A orientação, o trabalho que as delegacias fazem é importante, mas as próprias famílias, as pessoas que acompanham essa convivência conturbada têm que intervir para evitar que fatos radicais venham a acontecer para que vidas não venham a ser ceifadas.
Vamos trazer alguns exemplares do livreto, e segundo a titular da delegacia de Proteção à Mulher de São Miguel d'Oeste esses serão distribuídos para as demais delegacias do estado. Inclusive, a última delegacia instalada foi a de São José, que faz um trabalho muito importante não apenas no município, mas em toda a região metropolitana.
Quero saudar a delegada Sandra Mara Pereira, que é a titular daquela delegacia, assim como todas as demais policiais.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)