Pronunciamento
Maurício Eskudlark - 095ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 22/10/2013
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas.
Eu conversava com as deputadas Ana Paula Lima e Luciane Carminatti, que estão muito empenhadas na questão das mulheres aprovadas no concurso da Polícia Militar, assim como todos os deputados, querendo fazer justiça a essas 211 que conseguiram aprovação, passaram em todas as etapas do concurso, e que estão pleiteando a nomeação imediata ante o não preenchimento das vagas pelos candidatos homens. Ficaram 258 vagas em aberto nos candidatos homens e 211 mulheres conseguiram aprovação.
Juntamente com todos os deputados e deputadas, mantivemos contato com o governador Raimundo Colombo, com o procurador-geral do estado, com o secretário de Segurança, e segundo palavras do procurador, essas aprovadas têm precedência no chamamento do concurso a quaisquer outras que venham a ser aprovadas ou que venham a fazer concurso.
Queremos resolver esta questão, e esperamos que no decorrer desta semana possamos fazer um encaminhamento junto ao governo na busca de uma solução. Já que o estado de Santa Catarina clama por segurança pública e por mais efetivo, assim como todo o país, com mais mulheres policiais teremos melhores condições de prestar segurança pública aos cidadãos.
Então, há um empenho de todos os deputados nesta questão.
Quero registrar o e-mail que recebi de minha colega delegada de Polícia, Fedra Luciana Konell Alcântara da Silva:
(Passa a ler.)
"Boa-tarde, Maurício!
Espero encontrá-lo com saúde e paz!
Abaixo, encaminho matéria do Diário Catarinense a respeito de um transporte de órgão realizado pelo SAER que, graças a Deus, à determinação e coragem do comandante Djalma salvaram a vida de uma mãe de família na última sexta-feira. A notícia foi veiculada nos principais jornais do estado e repercutiu ainda hoje no Diário Catarinense.
Diante da mídia positiva que enobrece a nossa instituição e, em especial, o orgulho que nessas horas sentimos de sermos delegados de Polícia, acredito que o assunto mereça as suas considerações no plenário da Assembleia Legislativa, também como forma de reconhecimento à dedicação e ao engajamento do delegado Djalma na função policial de 22 anos de trabalho na Polícia Civil.
Até a última sexta-feira, ele falava diariamente em aposentar-se. Para minha alegria, desde o episódio, acabou mudando de ideia, pois a vida encarregou-se de mostrar-lhe o quanto é útil a nossa gente.
Um forte abraço e obrigada.
Fedra L. Konell A. da Silva"
A delegada Fedra é casada com o delegado Djalma, comandante do Serviço Aerotático da Polícia Civil, que ajuda em muitas operações de segurança no estado de Santa Catarina, e também participa de outras ações. E na última sexta-feira, foi possível transplantar um coração graças ao transporte do Serviço Aerotático de Joinville para o hospital de Blumenau. O período máximo que um coração aguenta até o transplante são quatro horas.
O tempo estava bastante nebuloso, mas mesmo assim o comandante Djalma aceitou a missão, levou o coração e dois médicos no helicóptero em direção a Blumenau. Para maior segurança, solicitou uma ambulância em Blumenau para ir ao seu encontro, caso não conseguisse fazer todo o trajeto. E foi o que ocorreu, pois precisou fazer a aterrissagem num posto na BR-101, onde pediu ajuda ao gerente que de imediato se prontificou a levar no carro dele os médicos e o coração até Blumenau. E enquanto preparava o carro, o gerente do posto falou que a esposa de um funcionário do posto estava aguardando o transplante.
Veja a coincidência, obra de Deus, a pessoa que estava aguardando o transplante era esposa do funcionário daquele posto onde o helicóptero teve que aterrissar em razão do mau tempo. E no trajeto para o hospital de Blumenau, encontraram a ambulância e levaram o coração para ser transplantado.
Obviamente, o comandante ficou preocupado querendo saber se tinha dado tudo certo, se aquela operação tinha salvado uma vida ou não. No outro dia recebeu uma mensagem: "Bom-dia, comandante Djalma, a paciente que transplantei o coração ontem já está acordada da anestesia e tomou um leve café na UTI, sentada no leito. Parabéns pelo esforço." A mensagem foi enviada pelo médico Frederico que fez o transplante desse coração.
Parabéns ao comandante, parabéns ao SAER que além das operações, das missões de segurança pública, também faz essas operações humanitárias ajudando em questões de saúde. Nós sabemos que muitas vezes o serviço de transplante, os médicos do estado acabam acionando o helicóptero da Polícia Civil e a equipe tem-se deslocado para fazer esses atendimentos.
Queremos parabenizar, mais uma vez, o comandante Djalma Alcântara da Silva, delegado de Polícia e coordenador do SAER, que proporcionou esse transporte ajudando o dr. Frederico a fazer esse transplante com sucesso, salvando mais uma vida.
A alegria que um servidor da segurança tem de ajudar uma família, de salvar uma vida é algo impossível de descrever, não tem dinheiro que pague, porque trabalhar na segurança pública, assim como na saúde, é fundamental.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Eu conversava com as deputadas Ana Paula Lima e Luciane Carminatti, que estão muito empenhadas na questão das mulheres aprovadas no concurso da Polícia Militar, assim como todos os deputados, querendo fazer justiça a essas 211 que conseguiram aprovação, passaram em todas as etapas do concurso, e que estão pleiteando a nomeação imediata ante o não preenchimento das vagas pelos candidatos homens. Ficaram 258 vagas em aberto nos candidatos homens e 211 mulheres conseguiram aprovação.
Juntamente com todos os deputados e deputadas, mantivemos contato com o governador Raimundo Colombo, com o procurador-geral do estado, com o secretário de Segurança, e segundo palavras do procurador, essas aprovadas têm precedência no chamamento do concurso a quaisquer outras que venham a ser aprovadas ou que venham a fazer concurso.
Queremos resolver esta questão, e esperamos que no decorrer desta semana possamos fazer um encaminhamento junto ao governo na busca de uma solução. Já que o estado de Santa Catarina clama por segurança pública e por mais efetivo, assim como todo o país, com mais mulheres policiais teremos melhores condições de prestar segurança pública aos cidadãos.
Então, há um empenho de todos os deputados nesta questão.
Quero registrar o e-mail que recebi de minha colega delegada de Polícia, Fedra Luciana Konell Alcântara da Silva:
(Passa a ler.)
"Boa-tarde, Maurício!
Espero encontrá-lo com saúde e paz!
Abaixo, encaminho matéria do Diário Catarinense a respeito de um transporte de órgão realizado pelo SAER que, graças a Deus, à determinação e coragem do comandante Djalma salvaram a vida de uma mãe de família na última sexta-feira. A notícia foi veiculada nos principais jornais do estado e repercutiu ainda hoje no Diário Catarinense.
Diante da mídia positiva que enobrece a nossa instituição e, em especial, o orgulho que nessas horas sentimos de sermos delegados de Polícia, acredito que o assunto mereça as suas considerações no plenário da Assembleia Legislativa, também como forma de reconhecimento à dedicação e ao engajamento do delegado Djalma na função policial de 22 anos de trabalho na Polícia Civil.
Até a última sexta-feira, ele falava diariamente em aposentar-se. Para minha alegria, desde o episódio, acabou mudando de ideia, pois a vida encarregou-se de mostrar-lhe o quanto é útil a nossa gente.
Um forte abraço e obrigada.
Fedra L. Konell A. da Silva"
A delegada Fedra é casada com o delegado Djalma, comandante do Serviço Aerotático da Polícia Civil, que ajuda em muitas operações de segurança no estado de Santa Catarina, e também participa de outras ações. E na última sexta-feira, foi possível transplantar um coração graças ao transporte do Serviço Aerotático de Joinville para o hospital de Blumenau. O período máximo que um coração aguenta até o transplante são quatro horas.
O tempo estava bastante nebuloso, mas mesmo assim o comandante Djalma aceitou a missão, levou o coração e dois médicos no helicóptero em direção a Blumenau. Para maior segurança, solicitou uma ambulância em Blumenau para ir ao seu encontro, caso não conseguisse fazer todo o trajeto. E foi o que ocorreu, pois precisou fazer a aterrissagem num posto na BR-101, onde pediu ajuda ao gerente que de imediato se prontificou a levar no carro dele os médicos e o coração até Blumenau. E enquanto preparava o carro, o gerente do posto falou que a esposa de um funcionário do posto estava aguardando o transplante.
Veja a coincidência, obra de Deus, a pessoa que estava aguardando o transplante era esposa do funcionário daquele posto onde o helicóptero teve que aterrissar em razão do mau tempo. E no trajeto para o hospital de Blumenau, encontraram a ambulância e levaram o coração para ser transplantado.
Obviamente, o comandante ficou preocupado querendo saber se tinha dado tudo certo, se aquela operação tinha salvado uma vida ou não. No outro dia recebeu uma mensagem: "Bom-dia, comandante Djalma, a paciente que transplantei o coração ontem já está acordada da anestesia e tomou um leve café na UTI, sentada no leito. Parabéns pelo esforço." A mensagem foi enviada pelo médico Frederico que fez o transplante desse coração.
Parabéns ao comandante, parabéns ao SAER que além das operações, das missões de segurança pública, também faz essas operações humanitárias ajudando em questões de saúde. Nós sabemos que muitas vezes o serviço de transplante, os médicos do estado acabam acionando o helicóptero da Polícia Civil e a equipe tem-se deslocado para fazer esses atendimentos.
Queremos parabenizar, mais uma vez, o comandante Djalma Alcântara da Silva, delegado de Polícia e coordenador do SAER, que proporcionou esse transporte ajudando o dr. Frederico a fazer esse transplante com sucesso, salvando mais uma vida.
A alegria que um servidor da segurança tem de ajudar uma família, de salvar uma vida é algo impossível de descrever, não tem dinheiro que pague, porque trabalhar na segurança pública, assim como na saúde, é fundamental.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)