Pronunciamento

Maurício Eskudlark - 011ª SESSÃO 1ª CONV. EXTRAORDINÁ

Em 07/02/2006
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, aqueles que nos assistem pela TVAL, queria saudar o prefeito João Valar, de São Miguel d’Oeste, e o secretário Vilson, nosso ex-colega de Câmara de Vereadores, que comparecem para nosso orgulho e satisfação a esta Casa Legislativa, eles que tanto têm lutado pelos interesses daquele município e da região, dos pleitos todos que são coletivos graças ao trabalho da secretaria de Desenvolvimento Regional, onde são discutidos vários assuntos. E entre eles temos o asfaltamento do acesso a Barra Bonita, que foi objeto da manifestação, há poucos dias, do nosso colega da região, deputado Herneus de Nadal. Temos também outros acessos a alguns municípios, que pela vontade do governador Luiz Henrique da Silveira em curto espaço de tempo serão concluídos.
O prefeito João Valar e a secretaria de Desenvolvimento Regional têm lutado, juntamente com a administração estadual, para que seja concluída o mais rapidamente possível a licitação, para que ocorra o início das obras do nosso hospital regional, pois desde o tempo em que éramos vereador, na época de 88, antes de 90, já era um pleito do extremo oeste a construção de um hospital regional. Porque sentimos a grande dificuldade e o grande problema de pessoas vítimas de acidentes, de traumas, sendo transportadas em ambulância para o primeiro atendimento até o hospital regional de Chapecó e muitas vezes para a capital do estado.
Tenho confiança de que a obra sairá do papel, pois assisti há poucos dias uma conversa do sr. governador e percebi a vontade que ele tem de ver a obra do hospital regional iniciada e, principalmente, dentro de pouco tempo concluída.
Infelizmente, às vezes alguns interesses pessoais se sobrepõem aos interesses coletivos, causam dificuldades e desde a primeira licitação, desde a escolha do terreno para a construção já houve oposição, houve pessoas se manifestando contra aquilo que deveria ser um objetivo de todos os moradores não só de São Miguel d’Oeste, como de toda a região, porque aquela será, sem dúvida, a maior obra que nós teremos neste momento, assim como já tivemos outras.
Tenho citado aqui e reconhecido a preocupação do governador Luiz Henrique com a nossa cidade, fazendo obras como a iluminação do aeroporto Hélio Wasun, a iluminação do acesso, enfim, outras obras que a secretaria de Desenvolvimento Regional tem realizado naquela região e em todas as regiões do estado.
Mas volto aqui, hoje, para fazer um reconhecimento, que felizmente chega de todos os cidadãos catarinenses, pelo trabalho que a segurança pública tem feito, pela eficiência na solução dos casos de maior gravidade, os casos de seqüestro que têm ocorrido no estado de Santa Catarina.
Em nível nacional, uma reportagem mostrou a grandeza, a habilidade, a dedicação de policiais abnegados, como é o caso do delegado Renato Hendges, que comanda há vários anos a delegacia Anti-Seqüestro da Polícia Civil.
Nós tivemos, neste final de semana, a solução do caso do seqüestro do empresário Rida Mohamma, aqui de Florianópolis, que hoje vem apresentado nos jornais de circulação estadual como um defensor da pena de morte, pois só um cidadão desses sabe o sofrimento que passa na mão dos marginais.
Nós, depois de assistirmos à prisão dos culpados, após o trabalho incessante da Polícia, agora ouvimos aquele marginal dizer em vários trechos das conversas telefônicas gravadas que já estava cansado da negociação e que iria matar aquele seqüestrado.
Mas depois, de cabeça baixa, com a mão para frente, dizendo "sim, senhor", não é mais aquele marginal. Infelizmente, esse que se mostrou um marginal violento, passa a querer ser uma vítima na frente da imprensa, na frente do juiz na hora do julgamento. E nós, policiais, muitas vezes vítimas de algumas injustiças, vítimas até de acusação de agir com certo rigor, em casos que exigem um maior rigor possível, sofremos nas mãos desses marginais.
Mas queria aqui, em nome do Parlamento estadual, em nome do cidadão catarinense, reconhecer o trabalho que vem sendo desenvolvido há 19 anos pelo delegado Renato Hendges, à frente da divisão Anti-seqüestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais - Deic, que trabalha com uma equipe de oito policiais e solucionou todos os 17 casos de seqüestro, desde o ano de 1987, no estado de Santa Catarina.
Tenho dito neste plenário, desta tribuna, que temos os melhores policiais, os melhores homens de segurança pública do nosso país, quer seja na Polícia Civil, quer seja na Polícia Militar, que têm solucionado inúmeros casos, como há poucos dias o seqüestro do empresário Sidnei, em Joinville, também solucionado, com os marginais sendo presos algumas horas após o crime, quando ainda contavam o dinheiro, demonstrando a capacidade, a forma de agir da Polícia, que esperou, orientou a família, todo o desenrolar da atuação, o pagamento do seqüestro para, então, efetuar a prisão dos marginais com a vítima já liberada.
Então, meus amigos, que esta homenagem pelos trabalhos que aparecem, pelas grandes investigações, pelo trabalho desse delegado que tem 39 anos de serviço e que não pensa em se aposentar, transforme-se em reconhecimento ao seu direito resguardado e garantido, como acontece com outras instituições - Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
Sr. presidente e srs. deputados, em nome desse diretor, desse grande policial que é o delegado Renato Hendges, também quero fazer o reconhecimento do direito daquele policial que trabalha lá no interior do estado, nos municípios de Princesa, Barra Bonita, Paraíso, que faz um trabalho social, atende as pessoas no dia-a-dia com a mesma dedicação, com o mesmo empenho daquele que é encarregado desses casos de maior gravidade, que envolvem a segurança, que envolvem a vida das pessoas.
Então, pelo que foi demonstrado pela imprensa e pelo que conhecemos, temos a comprovação do empenho do nosso servidor da segurança em dar a Santa Catarina, em dar a cada cidadão a tranqüilidade que ele merece.
Por isso, como diz o delegado Renato, quando há um problema, muitas vezes há aquela desconfiança. Mas o nosso apelo é de que tenham confiança nos servidores da segurança pública, tenham confiança nos nossos policiais, desde o mais humilde ao mais graduado, desde o nosso chefe de polícia, delegado Ilson da Silva, que acompanhou todo este trabalho de investigação, ao nosso servidor mais modesto, porque todos estão empenhados em dar a segurança e a tranqüilidade que Santa Catarina merece.
Precisamos valorizar tanto o profissional que trabalha num caso complicado, quanto aquele profissional que lá no interior do estado faz um serviço de assistência social, de orientação, de reunir famílias, de discutir problema de vizinho, mas que tem no trabalho social um valor muito grande, contribuindo para a paz social da nossa Santa Catarina.
Esta é minha manifestação e quero deixar aqui o reconhecimento da sociedade catarinense pelo trabalho que tem sido desenvolvido por todos os servidores da Polícia Civil no estado de Santa Catarina.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)