Pronunciamento

Maurício Eskudlark - 056ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 23/05/2012
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente e srs. deputados, tivemos uma audiência pública na Câmara Municipal de Lages e lá falamos que todos os municípios querem mais efetivo, mais viaturas. Precisamos que os deputados federais e os senadores olhem com atenção a legislação, porque os policiais prendem os marginais, mas em pouco tempo eles estão novamente nas ruas voltando a delinquir.
A Polícia Civil tem sido eficiente, mas muitas vezes o resultado não é o que a sociedade espera, porque o marginal, pelos benefícios que a lei prevê, logo deixa a delegacia e volta às ruas.
Eu recebi um expediente muito importante. Trata-se de um documento do Sindipostos - Sindicato dos Postos de Gasolina do Estado de Santa Catarina -, aderindo à campanha estadual do Cerest, que é o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador.
A campanha chama a atenção para os prejuízos e o comprometimento da saúde do frentista. Nós, quando vamos abastecer o veículo, vemos o frentista deixar a mangueira no automático até o desarme da bomba. Depois ele coloca o rosto ao lado do tanque e fica acompanhando até perceber que o tanque está cheio até a boca, como se diz. Mas isso causa graves problemas à sua saúde e ao próprio veículo, já que ele tem um dispositivo para conter os gases que vêm do tanque, dispositivo esse que fica acima do desarme automático. Então, quando o combustível passa daquele ponto, danifica o equipamento. O que isso causa? Uma maior poluição, além do dano ao veículo e à saúde do frentista.
Então, o sindicato dos postos, atendendo a essa campanha do Cerest, vai iniciar o movimento por Chapecó. Quem iniciou esse movimento foi o presidente do Sindipostos, João Carlos Stakonski, nosso amigo, que já foi presidente da Associação Comercial de Chapecó.
(Passa a ler.)
"O abastecimento até o automático é o tema da campanha que o Cerest - Centro de referência em Saúde do Trabalhador - está promovendo em Santa Catarina. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Chapecó aderiu à iniciativa, que tem início no mês de julho. Esperamos que seja estendida a todo o estado e ao Brasil.
A campanha promove a educação popular e quer sensibilizar sobre a importância do abastecimento do veículo até o desarme automático da bomba e não até a boca do tanque. O presidente do Sindipostos, João Carlos Stakonski, disse que a campanha é elogiável e constitui-se em medida de segurança pública. Equipe do Cerest de Chapecó expôs o projeto aos empresários do setor durante reunião do sindicato.
Abastecer até o automático favorece a saúde do frentista que se expõe menos aos gases evaporados. Ao completar até a boca e para finalizar o abastecimento, o frentista necessariamente terá que ficar mais próximo do bico da bomba. Dessa maneira o profissional inala mais os compostos químicos presentes nos combustíveis, ficando exposto a damos à saúde.
O abastecimento até o recomendável também previne o mau funcionamento do motor, evita danos à estrutura do veículo, desperdício do combustível e diminui a contaminação do meio ambiente. Técnicos do Cerest argumentam que os consumidores precisam abandonar a prática de exigir que o frentista complete até a boca, porque isso extrapola a capacidade do tanque. Para eles os clientes devem ter consciência de que essa não é uma atitude recomendável.
No dia da campanha em Chapecó frentistas usarão jalecos personalizados sugerindo completar o tanque só até o automático. Panfletos e recipientes para recolhimento de lixo interno dos veículos serão distribuídos aos clientes. Stakonski antecipa que o sindicato utilizará outras peças para dar notoriedade à campanha idealizada para o bem do frentista, do meio ambiente e dos consumidores.
Os carros fabricados no Brasil estão equipados com um recipiente chamado cânister, filtro de carvão que absorve os vapores do combustível. Quando o frentista aciona mais do que a capacidade do tanque, o combustível se acumula nos dutos e encharca o cânister, que deixa de cumprir sua função. O excesso de combustível atrapalha o gerenciamento eletrônico do motor e o cânister molhado libera pequenas partículas de carvão no combustível produzindo falhas no motor. Para agir corretamente, todo motorista deve pedir ao frentista para encher apenas até a bomba disparar o sistema automático."
Acho que é um ato bem consciente. É muito importante que o Cerest e o Sindipostos abordem esse tema. Vejo que esse movimento é muito importante e por isso parabenizo o Cerest, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Chapecó e de Santa Catarina, o presidente João Carlos Stakonski, que abraçou essa campanha que se destina a conscientizar as pessoas para abastecerem seus veículos apenas até o automático, a fim de evitar danos à saúde do frentista, ao veículo e ao meio ambiente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)