Pronunciamento
Maurício Eskudlark - 007ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 17/02/2011
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, público aqui presente, ontem tive a oportunidade de participar de um evento da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú - Acibalc -, que é presidida pela empresária Magda Bez e conta com o apoio de todos os associados, especialmente, de Matias Fidelis, para o lançamento da revista daquela entidade.
Nós ficamos felizes em ver mais essa realização da Acibalc e esperamos que muitas outras associações do estado estejam preparando-se para eventos importantes, como a Copa do Mundo. Mesmo Santa Catarina não sendo sede, teremos muitos turistas. Com certeza Balneário Camboriú e o nosso litoral vão receber, sr. presidente, muitos turistas, e temos que preparar a estrutura com empreendedorismo, como a Acibalc está fazendo. Isso é muito importante!
Quero parabenizar a presidente Magda Bez, o Matias Fidelis e toda a diretoria, que realizaram esse evento na Marambaia Veículos, do nosso querido amigo Mazoca, Osmar Nunes Filho, ex-secretário de Turismo de Balneário Camboriú, que continua sendo um grande motivador e um grande empreendedor.
Gostaria de falar um pouquinho sobre segurança pública, sr. presidente.
Ontem, conversava com a delegada regional de Balneário Camboriú, ela que vinha de uma reunião sobre segurança no município de Camboriú, onde adotamos algumas ações no final de 2009, início de 2010, como uma força-tarefa para reduzir o número de homicídios. Em 2008, o município de Camboriú registrou 42 homicídios; em 2009, caiu para 35; e em 2010, para 21. Então, reduzimos, em dois anos, quase à metade o número de homicídios naquele município. E um dos fatores que ajudaram na redução da criminalidade foi a integração polícia/comunidade.
Fizemos uma força-tarefa naquele município com um combate fervoroso à criminalidade, mas aproximando a comunidade da polícia. O que fazíamos? Os policiais, além das operações, das investigações e de desempenhar todas as suas atividades, faziam palestras nos colégios, conversavam com os estudantes e com os professores. Na primeira reunião que fizemos no Caic, deputado Volnei Morastoni, havia quase 300 crianças, na faixa etária de 8 a 13 anos, que sabiam, quase de cor, o nome dos traficantes conhecidos no bairro. Vejam a referência que aquelas crianças tinham! A lembrança que vinha à cabeça era dos traficantes. Quando lhes foi dada a palavra, perguntaram quanto tempo eles ainda iam ficar presos e quando e como iriam sair.
Entretanto, com policiais participando dentro dos colégios, dando palestras, indo às salas de aula, dando reforço no momento da saída do colégio, alguns policiais civis e também militares, mas principalmente a força-tarefa da Polícia Civil dando apoio no trânsito, mudamos aquela realidade, tanto que o policial Edson, comandante da COP, tornou-se um dos policiais mais conhecidos em Camboriú.
Temos que fazer essa aproximação, temos que conversar com o jovem, conversar com a comunidade. Ter uma polícia comunitária, fazer uma reunião por mês entre o comandante e algumas lideranças é importante para discutir prioridades, mas não aproxima a segurança da sociedade. E é isso que o município de Balneário Camboriú está reivindicando.
Esse trabalho foi feito em Navegantes e também reduziu muito a criminalidade. Mas agora precisamos atuar no eixo Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes, porque todos nós fomos criados com determinada barreira em relação à polícia. A maioria dos pais quando a criança não queria obedecer em casa ameaçava chamar a polícia ou dizia que a polícia estava chegando. Isso acaba criando uma barreira!
Dessa forma, é muito importante que a Polícia Militar fortaleça o Proerd, que é muito bom, é um curso que deve tornar-se uma atividade permanente.
Também criamos, por sugestão do deputado Ismael dos Santos, uma comissão muito importante para estudar a prevenção, o combate às drogas e, principalmente, a recuperação dos usuários de drogas no estado de Santa Catarina. Inclusive, na região oeste, no eixo Xanxerê/Chapecó, torna-se necessária a implantação de convênios com entidades que já fazem esse tipo de atendimento para que tenhamos, em todo o estado, centros de internação e de tratamento destinados aos dependentes químicos. Assim, poderemos oferecer atendimento a toda a região de Irani, Ponte Serrada até São Miguel d'Oeste e Dionísio Cerqueira.
Estamos, portanto, entrando com um requerimento solicitando ao governo do estado um estudo para a criação, a instalação ou ainda a elaboração de convênios com entidades que já fazem esse tipo de tratamento, porque muitas vezes é mais prático, mais barato para o estado e ainda mais eficiente.
Quero também dar uma boa notícia aos policiais civis. Ontem, o delegado-geral determinou a elaboração de estudos para o processo de promoção para o primeiro semestre de 2011, já que nos últimos quatro anos, em todos os semestres, foram realizados os processos de promoção. Inclusive, o governo do estado, neste mês de fevereiro, já está pagando a última promoção ocorrida, que foi do segundo semestre de 2010, retroativo ao mês de janeiro.
Então, mais uma boa notícia para a Segurança Pública e serve de motivação para que os nossos policiais continuem realizando um grande trabalho em prol da população.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Nós ficamos felizes em ver mais essa realização da Acibalc e esperamos que muitas outras associações do estado estejam preparando-se para eventos importantes, como a Copa do Mundo. Mesmo Santa Catarina não sendo sede, teremos muitos turistas. Com certeza Balneário Camboriú e o nosso litoral vão receber, sr. presidente, muitos turistas, e temos que preparar a estrutura com empreendedorismo, como a Acibalc está fazendo. Isso é muito importante!
Quero parabenizar a presidente Magda Bez, o Matias Fidelis e toda a diretoria, que realizaram esse evento na Marambaia Veículos, do nosso querido amigo Mazoca, Osmar Nunes Filho, ex-secretário de Turismo de Balneário Camboriú, que continua sendo um grande motivador e um grande empreendedor.
Gostaria de falar um pouquinho sobre segurança pública, sr. presidente.
Ontem, conversava com a delegada regional de Balneário Camboriú, ela que vinha de uma reunião sobre segurança no município de Camboriú, onde adotamos algumas ações no final de 2009, início de 2010, como uma força-tarefa para reduzir o número de homicídios. Em 2008, o município de Camboriú registrou 42 homicídios; em 2009, caiu para 35; e em 2010, para 21. Então, reduzimos, em dois anos, quase à metade o número de homicídios naquele município. E um dos fatores que ajudaram na redução da criminalidade foi a integração polícia/comunidade.
Fizemos uma força-tarefa naquele município com um combate fervoroso à criminalidade, mas aproximando a comunidade da polícia. O que fazíamos? Os policiais, além das operações, das investigações e de desempenhar todas as suas atividades, faziam palestras nos colégios, conversavam com os estudantes e com os professores. Na primeira reunião que fizemos no Caic, deputado Volnei Morastoni, havia quase 300 crianças, na faixa etária de 8 a 13 anos, que sabiam, quase de cor, o nome dos traficantes conhecidos no bairro. Vejam a referência que aquelas crianças tinham! A lembrança que vinha à cabeça era dos traficantes. Quando lhes foi dada a palavra, perguntaram quanto tempo eles ainda iam ficar presos e quando e como iriam sair.
Entretanto, com policiais participando dentro dos colégios, dando palestras, indo às salas de aula, dando reforço no momento da saída do colégio, alguns policiais civis e também militares, mas principalmente a força-tarefa da Polícia Civil dando apoio no trânsito, mudamos aquela realidade, tanto que o policial Edson, comandante da COP, tornou-se um dos policiais mais conhecidos em Camboriú.
Temos que fazer essa aproximação, temos que conversar com o jovem, conversar com a comunidade. Ter uma polícia comunitária, fazer uma reunião por mês entre o comandante e algumas lideranças é importante para discutir prioridades, mas não aproxima a segurança da sociedade. E é isso que o município de Balneário Camboriú está reivindicando.
Esse trabalho foi feito em Navegantes e também reduziu muito a criminalidade. Mas agora precisamos atuar no eixo Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes, porque todos nós fomos criados com determinada barreira em relação à polícia. A maioria dos pais quando a criança não queria obedecer em casa ameaçava chamar a polícia ou dizia que a polícia estava chegando. Isso acaba criando uma barreira!
Dessa forma, é muito importante que a Polícia Militar fortaleça o Proerd, que é muito bom, é um curso que deve tornar-se uma atividade permanente.
Também criamos, por sugestão do deputado Ismael dos Santos, uma comissão muito importante para estudar a prevenção, o combate às drogas e, principalmente, a recuperação dos usuários de drogas no estado de Santa Catarina. Inclusive, na região oeste, no eixo Xanxerê/Chapecó, torna-se necessária a implantação de convênios com entidades que já fazem esse tipo de atendimento para que tenhamos, em todo o estado, centros de internação e de tratamento destinados aos dependentes químicos. Assim, poderemos oferecer atendimento a toda a região de Irani, Ponte Serrada até São Miguel d'Oeste e Dionísio Cerqueira.
Estamos, portanto, entrando com um requerimento solicitando ao governo do estado um estudo para a criação, a instalação ou ainda a elaboração de convênios com entidades que já fazem esse tipo de tratamento, porque muitas vezes é mais prático, mais barato para o estado e ainda mais eficiente.
Quero também dar uma boa notícia aos policiais civis. Ontem, o delegado-geral determinou a elaboração de estudos para o processo de promoção para o primeiro semestre de 2011, já que nos últimos quatro anos, em todos os semestres, foram realizados os processos de promoção. Inclusive, o governo do estado, neste mês de fevereiro, já está pagando a última promoção ocorrida, que foi do segundo semestre de 2010, retroativo ao mês de janeiro.
Então, mais uma boa notícia para a Segurança Pública e serve de motivação para que os nossos policiais continuem realizando um grande trabalho em prol da população.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)