Pronunciamento
Maurício Eskudlark - 042ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 30/04/2014
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, público que nos acompanha pela TVAL, pela Rádio Alesc Digital, satisfação ocupar a tribuna desta Casa Legislativa.
Anotei vários assuntos para tratar no dia de hoje, especialmente porque amanhã é o Dia do Trabalho, um dia especial e, às vezes, temos que fazer algumas reflexões, deputado Nilson Gonçalves, a respeito desse dia.
Eu ouvi de um colega que gosta de futebol, falando que o jogador do Palmeiras queria ganhar R$ 220 mil por mês de salário e o time queria dar somente R$ 200 mil. Aí o São Paulo ofereceu R$ 350 mil por mês. É justo isso com o trabalhador? É justo isso com a sociedade? Essa discrepância salarial? Um trabalhador em todas as ações tem que se empenhar e vemos alguns jogadores de futebol, alguns artistas, ganhando milhões. E o nosso trabalhador no dia a dia com o seu sofrimento, levantando de madrugada, pegando muitas vezes horas em ônibus, almoçando no próprio ambiente de uma obra, voltando tarde da noite para casa, ganhando tão pouco? Criaram até o tal do Bom Senso Futebol Clube, porque eles estavam jogando demais. Eles não falam quanto ganham, mas estão jogando demais, precisam reduzir o número de partidas por ano para os jogadores.
E o nosso trabalhador? Como é que vamos encontrar uma forma de fazer justiça para que não ocorram esses salários?
Existe um apresentador de TV cujo contrato prevê um salário de R$ 2 milhões por mês, mas como ele não está trabalhando está ganhando somente R$ 1 milhão por mês. Parece que ele tem que fazer bico, porque ele não vai perder metade do salário, o Gugu Liberato. O contrato era de R$ 2 milhões.
Nós vemos na saúde, na educação, na segurança, tantas injustiças. Eu não sei, não tenho a fórmula milagrosa. Acho que o socialismo pelo socialismo, às vezes, é complicado, mas temos que encontrar uma forma de fazer justiça social. É inadmissível isso!
Então, amanhã será um dia de reflexão, de comemoração, são os trabalhadores que fazem a história do nosso país. São os trabalhadores que fazem do nosso estado o melhor para se viver. Mas também este é um momento para pensarmos, deputado Ciro Roza, v.exa. que é um grande administrador, um deputado atuante, e encontrarmos algumas respostas para essas questões. É inadmissível! Aí se vê o trabalhador que ganha um salário mínimo brigando na torcida organizada para sustentar esses absurdos do futebol e várias outras atividades que pagam salários incompatíveis. Tinha que ter um limite. Mas R$ 300 mil por mês é um absurdo!
Isso é uma afronta ao bom senso, ao ser humano, algo que tem que ser pensado.
Então, queria aqui deixar a minha homenagem ao trabalhador, aquele que faz o que gosta. O governador Raimundo Colombo sempre cita um exemplo da freira que junto com um grupo foi visitar um local que tratava de pessoas doentes e necessitadas e lá havia uma jovem muito bonita que trocava aqueles curativos de um doente com várias lesões. E daí a freira perguntou àquela jovem, que tinha todo o futuro a sua frente, por que não fazia outra coisa, pois aquele serviço ela não faria por dinheiro nenhum. E a jovem respondeu que também não faria por dinheiro nenhum, mas porque gosta de fazer esse ato de amor.
Assim, o nosso trabalhador gosta do que faz, tem amor pelo trabalho, pela família, pelos filhos e quer uma sociedade melhor, mais justa. Essa é a busca do trabalhador.
E hoje teremos algumas comemorações, por isso parabenizo o prefeito e vereadores da administração de Penha, pois farão uma confraternização com os servidores municipais e professores, também todos os prefeitos e empresários que valorizam seu trabalhador. Pois bem sei que todos os empresários gostariam de dar um salário desses de jogador de futebol para muitos ou para todos os bravos trabalhadores que temos. Nós temos que achar uma forma de melhor redistribuição, tanto de renda quanto de salário.
Quero fazer referência a um projeto que ingressamos, nesta Casa, que é apoio ao incentivo fiscal aos escoteiros do estado de Santa Catarina. É um projeto que busca benefícios pelo trabalho social que realizam, contam com apoio empresarial ou governamental e buscamos uma forma de contribuição a ser dada aos escoteiros do estado de Santa Catarina, seja através de pessoas físicas ou jurídicas e isso ser deduzido no imposto a pagar. Assim, temos que apoiar as atividades que fazem, pela formação, caráter, moral, personalidade pelo estado de Santa Catarina.
Da mesma forma, o projeto de tentar redistribuir as vagas dentro da carreira da Polícia Civil. E no dia 5 de maio, aniversário da Polícia Militar, teremos centenas de promoções e é justo que o policial que entra como soldado consiga chegar a sargento ou subtenente. E na carreira militar parece que esse objetivo já foi alcançado de poder chegar ao final da carreira, porque a pessoa que faz o concurso, vê que o salário do nível um é um, e do oito; é outro. Ele poderia chegar ao nível oito, mas da forma que tem as vagas e a distribuição dificilmente policial civil consegue chegar no nível seis ou sete.
Então, o objetivo desse projeto certamente com o governo e esta Casa encontrará uma solução, que é essa redistribuição e a justiça na carreira da Polícia Civil.
Portanto, feliz Dia do Trabalho e muito obrigado trabalhadores de Santa Catarina e do Brasil.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Anotei vários assuntos para tratar no dia de hoje, especialmente porque amanhã é o Dia do Trabalho, um dia especial e, às vezes, temos que fazer algumas reflexões, deputado Nilson Gonçalves, a respeito desse dia.
Eu ouvi de um colega que gosta de futebol, falando que o jogador do Palmeiras queria ganhar R$ 220 mil por mês de salário e o time queria dar somente R$ 200 mil. Aí o São Paulo ofereceu R$ 350 mil por mês. É justo isso com o trabalhador? É justo isso com a sociedade? Essa discrepância salarial? Um trabalhador em todas as ações tem que se empenhar e vemos alguns jogadores de futebol, alguns artistas, ganhando milhões. E o nosso trabalhador no dia a dia com o seu sofrimento, levantando de madrugada, pegando muitas vezes horas em ônibus, almoçando no próprio ambiente de uma obra, voltando tarde da noite para casa, ganhando tão pouco? Criaram até o tal do Bom Senso Futebol Clube, porque eles estavam jogando demais. Eles não falam quanto ganham, mas estão jogando demais, precisam reduzir o número de partidas por ano para os jogadores.
E o nosso trabalhador? Como é que vamos encontrar uma forma de fazer justiça para que não ocorram esses salários?
Existe um apresentador de TV cujo contrato prevê um salário de R$ 2 milhões por mês, mas como ele não está trabalhando está ganhando somente R$ 1 milhão por mês. Parece que ele tem que fazer bico, porque ele não vai perder metade do salário, o Gugu Liberato. O contrato era de R$ 2 milhões.
Nós vemos na saúde, na educação, na segurança, tantas injustiças. Eu não sei, não tenho a fórmula milagrosa. Acho que o socialismo pelo socialismo, às vezes, é complicado, mas temos que encontrar uma forma de fazer justiça social. É inadmissível isso!
Então, amanhã será um dia de reflexão, de comemoração, são os trabalhadores que fazem a história do nosso país. São os trabalhadores que fazem do nosso estado o melhor para se viver. Mas também este é um momento para pensarmos, deputado Ciro Roza, v.exa. que é um grande administrador, um deputado atuante, e encontrarmos algumas respostas para essas questões. É inadmissível! Aí se vê o trabalhador que ganha um salário mínimo brigando na torcida organizada para sustentar esses absurdos do futebol e várias outras atividades que pagam salários incompatíveis. Tinha que ter um limite. Mas R$ 300 mil por mês é um absurdo!
Isso é uma afronta ao bom senso, ao ser humano, algo que tem que ser pensado.
Então, queria aqui deixar a minha homenagem ao trabalhador, aquele que faz o que gosta. O governador Raimundo Colombo sempre cita um exemplo da freira que junto com um grupo foi visitar um local que tratava de pessoas doentes e necessitadas e lá havia uma jovem muito bonita que trocava aqueles curativos de um doente com várias lesões. E daí a freira perguntou àquela jovem, que tinha todo o futuro a sua frente, por que não fazia outra coisa, pois aquele serviço ela não faria por dinheiro nenhum. E a jovem respondeu que também não faria por dinheiro nenhum, mas porque gosta de fazer esse ato de amor.
Assim, o nosso trabalhador gosta do que faz, tem amor pelo trabalho, pela família, pelos filhos e quer uma sociedade melhor, mais justa. Essa é a busca do trabalhador.
E hoje teremos algumas comemorações, por isso parabenizo o prefeito e vereadores da administração de Penha, pois farão uma confraternização com os servidores municipais e professores, também todos os prefeitos e empresários que valorizam seu trabalhador. Pois bem sei que todos os empresários gostariam de dar um salário desses de jogador de futebol para muitos ou para todos os bravos trabalhadores que temos. Nós temos que achar uma forma de melhor redistribuição, tanto de renda quanto de salário.
Quero fazer referência a um projeto que ingressamos, nesta Casa, que é apoio ao incentivo fiscal aos escoteiros do estado de Santa Catarina. É um projeto que busca benefícios pelo trabalho social que realizam, contam com apoio empresarial ou governamental e buscamos uma forma de contribuição a ser dada aos escoteiros do estado de Santa Catarina, seja através de pessoas físicas ou jurídicas e isso ser deduzido no imposto a pagar. Assim, temos que apoiar as atividades que fazem, pela formação, caráter, moral, personalidade pelo estado de Santa Catarina.
Da mesma forma, o projeto de tentar redistribuir as vagas dentro da carreira da Polícia Civil. E no dia 5 de maio, aniversário da Polícia Militar, teremos centenas de promoções e é justo que o policial que entra como soldado consiga chegar a sargento ou subtenente. E na carreira militar parece que esse objetivo já foi alcançado de poder chegar ao final da carreira, porque a pessoa que faz o concurso, vê que o salário do nível um é um, e do oito; é outro. Ele poderia chegar ao nível oito, mas da forma que tem as vagas e a distribuição dificilmente policial civil consegue chegar no nível seis ou sete.
Então, o objetivo desse projeto certamente com o governo e esta Casa encontrará uma solução, que é essa redistribuição e a justiça na carreira da Polícia Civil.
Portanto, feliz Dia do Trabalho e muito obrigado trabalhadores de Santa Catarina e do Brasil.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)