Pronunciamento
Maurício Eskudlark - 050ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 20/05/2014
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, público que nos acompanha pela TVAL, pela Rádio Alesc e saudar os estudantes que acompanham esta sessão na Assembleia Legislativa.
Alguns deputados estão ainda nas comissões, também em seus gabinetes, deputado Kennedy Nunes, v.exa. sabe que a nossa vida aqui é corrida atendendo os prefeitos, os vereadores de vários municípios do estado os quais vêm aqui para os encaminhamentos finais, pois o governo do estado está liberando os recursos do Fundam, e agora estamos nos últimos dias em razão do período eleitoral.
Então, os municípios estão apresentando os seus projetos, alguns com necessidade de correção. Recebemos a secretária da Municipal Loreni Solioni, do município de Model, o vereador Dirceu Silveira, grande amigo, muito atuante no município, o vereador Selvino Maciel e a vereadora Edilce Kegler.
Recebemos também o prefeito, em exercício, do município Iraceminha, sr. Jeri Luiz Tumelero que agradece pelos recursos que o governo encaminhou. São municípios do interior que necessitam de muita atenção na questão das estradas.
Sabemos também que o oeste do estado foi atingido por uma chuva muito forte há quase um mês quando, deputado Eni Voltolini, em um dia choveu para o mês inteiro e, em alguns municípios, houve 200 milímetros de chuva. Sabemos que no oeste quase todas as estradas são de chão prejudicando a saída da produção de leite. Então a chuva causa um transtorno. O município recebeu recursos do governo do estado, e o prefeito Jeri Luiz Tumelero conseguiu atender a demanda da comunidade e por essa razão também fazendo agradecimento.
O prefeito de Romelândia, sr. Elízio Rodrigues da Fonseca está na mesma situação, o vereador Saul Fernando Ritow e outras lideranças.
Quero registrar o resultado da reunião da Udesc para a implantação de mais cursos no estado de Santa Catarina. A Udesc como todo mundo sabe é Universidade do Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina. Então, por que se criou a Udesc? Com o objetivo de levar educação, descentralizar para as regiões que não têm uma universidade federal, faculdade para que o filho do agricultor, o filho do cidadão catarinense daquela região não tenha a perspectiva de ter um curso superior.
Então, a Udesc tem esse objetivo de levar o curso mais próximo. Há vários municípios pleiteando cursos, e o município de Palmitos que já teve um curso de Enfermagem foi suspenso e ficamos naquela queda de braços, naquele pedido, reuniões e mobilizações para tentar levar algum curso para o município de Palmitos.
Aquela região situa-se no sudoeste do estado Santa Catarina, onde há dificuldade de acesso a curso superior. Assim, se quisermos que os jovens permaneçam próximos de sua família, no interior temos que dar condições para que esses jovens tenham estudo e trabalho lá naquele local.
Havia previsão da Udesc de criar um curso de Direito para Florianópolis, deputado Eni Voltolini, o que acho totalmente fora dos propósitos da instituição, pois em Florianópolis temos a Universidade Federal e vários outros cursos. Além disso, temos as fundações em São José, Palhoça, enfim, a Grande Florianópolis e o litoral oferecem outras oportunidades para o nosso jovem.
Em relação à mobilização, o convencimento, o debate com a direção, o magnífico reitor da Udesc que agora efetivamente decidiu viabilizar os estudos para implantar esse curso de Direito que seria lá no município de Palmitos. Talvez, se quisesse buscar um curso mais ligado à economia da região, à agricultura, mas é uma grande perspectiva, uma grande oportunidade para o jovem daquela região.
Então, esse ofício da Udesc comunicando essa decisão de fazer os estudos para a implantação do curso de Direito em Palmitos, realmente atende o anseio da população e o anseio de toda a sociedade catarinense, porque todos queriam ter uma faculdade próxima da sua casa, uma faculdade gratuita e que possa atender a sua demanda, mas temos, sim, que procurar socializar este desenvolvimento para que todos os jovens do estado de Santa Catarina possam ter a oportunidade do estudo sem ter que estar muito longe da sua família. Então, por essa razão, queremos reconhecer esse esforço da Udesc na implantação desse curso que atende ao nosso estado.
Como segundo assunto todos sabemos da dificuldade da saúde em nível de Brasil. E ontem assisti a uma reportagem relatando que os hospitais federais do Rio de Janeiro têm 14 mil cirurgias na fila de espera. E a previsão é que em dez anos consiga-se colocar em dia. Quer dizer, não vai colocar, porque a fila vai aumentando. Assim sendo tem que se encontrar uma solução para essa questão da saúde. Tem que se buscar formas de aumentar a capacidade de atendimento, porque quando falamos em dez mil é um número, é um papel. Mas não é um número, não é um papel, são famílias sofrendo, com pessoas com problemas graves de saúde, necessitando de atendimento. O que essas famílias fazem? Vão procurar o município, vão procurar o vereador, o prefeito ou o deputado, porque o desespero é grande.
Então, quando buscamos uma solução, buscamos um encaminhamento, porque efetivamente reconhecemos e queremos achar uma solução. Eu digo isso porque os investimentos do governo do estado de Santa Catarina estão proporcionando o aumento de mais 985 leitos, 57 centros cirúrgicos e também o aumento das alas de internamento e de UTI no estado.
Eu citei essa reportagem dos hospitais federais, porque esse é um problema nacional, e Santa Catarina tem feito a sua parte. Por exemplo, o hospital Marieta Konder Bornhausen que atende a toda a região está recebendo R$ 50 milhões de investimento para melhorar a qualidade no atendimento. Temos o hospital regional do oeste, em Chapecó, que também está recebendo do governo do estado R$ 50 milhões de investimento, o hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, que também está recebendo um grande investimento.
É decisão governamental resolver essa questão. A de Lages, o governador Raimundo Colombo em algumas oportunidades exemplificou que ele gostaria de cumprir sua promessa de no primeiro mês de seu mandato dar a ordem de serviço para o hospital de Lages. Escolheram o terreno, que está ao lado do atual hospital, pois aí poderiam compartilhar usando lavanderia e cozinha. Mas parece que esse terreno era um campo antigo do Clube Internacional de Lages. E assim sendo os ex-jogadores que tinham dívidas pendentes com o clube entraram na Justiça, embargando a obra. E só depois de dois anos e sete meses o governador conseguiu liberar a obra, pela burocracia da licitação e dos embargos judiciais. Essa é a dificuldade que um administrador público enfrenta para fazer as coisas acontecerem.
Daí, então, surge o descrédito da população que vê, muitas vezes, uma obra prometida na campanha levar todo esse tempo para acontecer. E o cidadão pensa que isso é incompetência de quem está governando.
Vou citar também a duplicação da estrada do aeroporto, que está parada. Isso acontece porque tem que ter um período de acomodação do aterro. Mas quando começou aquela obra todos pensavam que era incompetência do administrador. Por quê? Porque aquela mata foi cortada a facão, porque o órgão do meio ambiente diz que não pode cortar com máquinas, porque pode cair óleo e causar danos ao meio ambiente. Isso fez com que obra atrasasse mais de dois anos. Mas isso tem que mudar, porque prejudica os administradores.
Então, sobre o que falei da saúde deixa o cidadão revoltado. E a revolta que vimos nas ruas não é contra esse ou aquele governante, é pela dificuldade que o cidadão vê na hora das coisas acontecerem, do dinheiro público ser bem aplicado e com rapidez.
Assim sendo, temos que mudar o Brasil, pois a população e os políticos que querem mudar não aceitam mais essa situação de emperrar o estado e o dinheiro público sendo desperdiçado. É muito importante que o Brasil atente para isso, principalmente em nível federal, Senado e Congresso.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Alguns deputados estão ainda nas comissões, também em seus gabinetes, deputado Kennedy Nunes, v.exa. sabe que a nossa vida aqui é corrida atendendo os prefeitos, os vereadores de vários municípios do estado os quais vêm aqui para os encaminhamentos finais, pois o governo do estado está liberando os recursos do Fundam, e agora estamos nos últimos dias em razão do período eleitoral.
Então, os municípios estão apresentando os seus projetos, alguns com necessidade de correção. Recebemos a secretária da Municipal Loreni Solioni, do município de Model, o vereador Dirceu Silveira, grande amigo, muito atuante no município, o vereador Selvino Maciel e a vereadora Edilce Kegler.
Recebemos também o prefeito, em exercício, do município Iraceminha, sr. Jeri Luiz Tumelero que agradece pelos recursos que o governo encaminhou. São municípios do interior que necessitam de muita atenção na questão das estradas.
Sabemos também que o oeste do estado foi atingido por uma chuva muito forte há quase um mês quando, deputado Eni Voltolini, em um dia choveu para o mês inteiro e, em alguns municípios, houve 200 milímetros de chuva. Sabemos que no oeste quase todas as estradas são de chão prejudicando a saída da produção de leite. Então a chuva causa um transtorno. O município recebeu recursos do governo do estado, e o prefeito Jeri Luiz Tumelero conseguiu atender a demanda da comunidade e por essa razão também fazendo agradecimento.
O prefeito de Romelândia, sr. Elízio Rodrigues da Fonseca está na mesma situação, o vereador Saul Fernando Ritow e outras lideranças.
Quero registrar o resultado da reunião da Udesc para a implantação de mais cursos no estado de Santa Catarina. A Udesc como todo mundo sabe é Universidade do Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina. Então, por que se criou a Udesc? Com o objetivo de levar educação, descentralizar para as regiões que não têm uma universidade federal, faculdade para que o filho do agricultor, o filho do cidadão catarinense daquela região não tenha a perspectiva de ter um curso superior.
Então, a Udesc tem esse objetivo de levar o curso mais próximo. Há vários municípios pleiteando cursos, e o município de Palmitos que já teve um curso de Enfermagem foi suspenso e ficamos naquela queda de braços, naquele pedido, reuniões e mobilizações para tentar levar algum curso para o município de Palmitos.
Aquela região situa-se no sudoeste do estado Santa Catarina, onde há dificuldade de acesso a curso superior. Assim, se quisermos que os jovens permaneçam próximos de sua família, no interior temos que dar condições para que esses jovens tenham estudo e trabalho lá naquele local.
Havia previsão da Udesc de criar um curso de Direito para Florianópolis, deputado Eni Voltolini, o que acho totalmente fora dos propósitos da instituição, pois em Florianópolis temos a Universidade Federal e vários outros cursos. Além disso, temos as fundações em São José, Palhoça, enfim, a Grande Florianópolis e o litoral oferecem outras oportunidades para o nosso jovem.
Em relação à mobilização, o convencimento, o debate com a direção, o magnífico reitor da Udesc que agora efetivamente decidiu viabilizar os estudos para implantar esse curso de Direito que seria lá no município de Palmitos. Talvez, se quisesse buscar um curso mais ligado à economia da região, à agricultura, mas é uma grande perspectiva, uma grande oportunidade para o jovem daquela região.
Então, esse ofício da Udesc comunicando essa decisão de fazer os estudos para a implantação do curso de Direito em Palmitos, realmente atende o anseio da população e o anseio de toda a sociedade catarinense, porque todos queriam ter uma faculdade próxima da sua casa, uma faculdade gratuita e que possa atender a sua demanda, mas temos, sim, que procurar socializar este desenvolvimento para que todos os jovens do estado de Santa Catarina possam ter a oportunidade do estudo sem ter que estar muito longe da sua família. Então, por essa razão, queremos reconhecer esse esforço da Udesc na implantação desse curso que atende ao nosso estado.
Como segundo assunto todos sabemos da dificuldade da saúde em nível de Brasil. E ontem assisti a uma reportagem relatando que os hospitais federais do Rio de Janeiro têm 14 mil cirurgias na fila de espera. E a previsão é que em dez anos consiga-se colocar em dia. Quer dizer, não vai colocar, porque a fila vai aumentando. Assim sendo tem que se encontrar uma solução para essa questão da saúde. Tem que se buscar formas de aumentar a capacidade de atendimento, porque quando falamos em dez mil é um número, é um papel. Mas não é um número, não é um papel, são famílias sofrendo, com pessoas com problemas graves de saúde, necessitando de atendimento. O que essas famílias fazem? Vão procurar o município, vão procurar o vereador, o prefeito ou o deputado, porque o desespero é grande.
Então, quando buscamos uma solução, buscamos um encaminhamento, porque efetivamente reconhecemos e queremos achar uma solução. Eu digo isso porque os investimentos do governo do estado de Santa Catarina estão proporcionando o aumento de mais 985 leitos, 57 centros cirúrgicos e também o aumento das alas de internamento e de UTI no estado.
Eu citei essa reportagem dos hospitais federais, porque esse é um problema nacional, e Santa Catarina tem feito a sua parte. Por exemplo, o hospital Marieta Konder Bornhausen que atende a toda a região está recebendo R$ 50 milhões de investimento para melhorar a qualidade no atendimento. Temos o hospital regional do oeste, em Chapecó, que também está recebendo do governo do estado R$ 50 milhões de investimento, o hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, que também está recebendo um grande investimento.
É decisão governamental resolver essa questão. A de Lages, o governador Raimundo Colombo em algumas oportunidades exemplificou que ele gostaria de cumprir sua promessa de no primeiro mês de seu mandato dar a ordem de serviço para o hospital de Lages. Escolheram o terreno, que está ao lado do atual hospital, pois aí poderiam compartilhar usando lavanderia e cozinha. Mas parece que esse terreno era um campo antigo do Clube Internacional de Lages. E assim sendo os ex-jogadores que tinham dívidas pendentes com o clube entraram na Justiça, embargando a obra. E só depois de dois anos e sete meses o governador conseguiu liberar a obra, pela burocracia da licitação e dos embargos judiciais. Essa é a dificuldade que um administrador público enfrenta para fazer as coisas acontecerem.
Daí, então, surge o descrédito da população que vê, muitas vezes, uma obra prometida na campanha levar todo esse tempo para acontecer. E o cidadão pensa que isso é incompetência de quem está governando.
Vou citar também a duplicação da estrada do aeroporto, que está parada. Isso acontece porque tem que ter um período de acomodação do aterro. Mas quando começou aquela obra todos pensavam que era incompetência do administrador. Por quê? Porque aquela mata foi cortada a facão, porque o órgão do meio ambiente diz que não pode cortar com máquinas, porque pode cair óleo e causar danos ao meio ambiente. Isso fez com que obra atrasasse mais de dois anos. Mas isso tem que mudar, porque prejudica os administradores.
Então, sobre o que falei da saúde deixa o cidadão revoltado. E a revolta que vimos nas ruas não é contra esse ou aquele governante, é pela dificuldade que o cidadão vê na hora das coisas acontecerem, do dinheiro público ser bem aplicado e com rapidez.
Assim sendo, temos que mudar o Brasil, pois a população e os políticos que querem mudar não aceitam mais essa situação de emperrar o estado e o dinheiro público sendo desperdiçado. É muito importante que o Brasil atente para isso, principalmente em nível federal, Senado e Congresso.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)