Pronunciamento
Maurício Eskudlark - 060ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 12/06/2014
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, pessoas que nos acompanham pelos meios de comunicação, vou falar em nome do partido, em nome do deputado Gelson Merisio também, a todos os nossos companheiros, deputados, porque independente de partido sempre buscamos melhorias em prol da sociedade catarinense.
Há muita sintonia e muito trabalho, e discordâncias são próprias da democracia, mas estamos sempre buscando resultados para o estado. Sempre digo que cada deputado tem uma peculiaridade, uns mais de tribuna, outros mais de gabinete, mais de articulação, de estar nos seus municípios em busca de recursos.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy Nunes)(Faz soar a campainha) - Sr. deputado, estou presidindo a sessão e não vou poder usar a tribuna, neste momento. Então, vou usar um pouco do tempo do nosso partido, para parabenizar.
Eu ontem tive que fazer alguns procedimentos de saúde e não pude estar aqui para relatar.
Tivemos a trova de comando da Polícia Militar, em Joinville. O coronel Rogério Rodrigues deixou o comando da 5ª Região da Polícia Militar e quem assumiu foi o coronel Benevenuto Neto, que voltou a Joinville depois de já ter passado no comando do 8º Batalhão. Quero deixar aqui o meu registro ao coronel Rogério Rodrigues que fez um excelente trabalho, sempre com uma interação muito grande com a comunidade. Quero desejar muita sorte ao amigo Benevenuto.
No 8º Batalhão de Polícia Militar houve a saída do tenente-coronel Adilson Moreira, que era de Joinville, e entrou o tenente-coronel Nelson Coelho que até então somente sobrevoava, mas agora ele vai em terra ver como é o negócio.
Sucesso ao amigo Coelho que assume o 8º Batalhão e também sucesso ao amigo Adilson Moreira que com certeza vai ter outra missão especial.
No 17º Batalhão, deputado Eni Voltolini, quem saiu foi o tenente-coronel Sandro Zachi e quem assume é o nosso amigo tenente-coronel Hilário Zilis que é outro parceiro de Joinville, há muito tempo. Eu gostaria de fazer esses registros, deputado.
Parabenizo em nome de todos os deputados da região, Eni Voltolini, Darci de Matos, Nilson Gonçalves, Carlos Chiodini, o governador que distribuiu 1.321 kits para a Polícia Militar, 119 coletes, 41 pistolas para a Polícia Civil, dando investimento de mais R$ 6 milhões em kits, que foram dados às Polícias tanto civil como militar.
Então, fica o registro em nome do nosso partido. E agradeço ao deputado Maurício Eskudlark.
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Deputado, ontem, fiz essa menção. Sei que v.exa., assim como os deputados da região, estava acompanhando os atos do governador. E saudei o coronel Coelho, o coronel Hilário e o Benevenuto que gosta muito de Joinville. Ele comandou a região de Chapecó e São Miguel d'Oeste. Conversávamos muito, e ele sempre falou da vontade de voltar a Joinville.
É bom vermos as pessoas trabalhando onde gostam, onde querem, motivadas, e isso é muito importante. Portanto, parabenizo as autoridades citadas por v.exa., pela posse, bem como o governo do estado pela busca de respostas rápidas na questão das chuvas e pela busca em melhorar a Segurança Pública, pois sabemos das necessidades, das dificuldades que existem.
Ontem, falei que foram 2.500 novas contratações na Polícia Militar nesse período do nosso governador Raimundo Colombo. O ex-governador Luiz Henrique da Silveira fez o maior concurso da história na Polícia Civil, mas foi no governo de Raimundo Colombo que tivemos a maior nomeação na referida Polícia; foram 512 policiais nomeados em uma única vez.
Nobres pares, um dos maiores problemas que temos na segurança é a impunidade. A nossa legislação é infelizmente benevolente, pois é o marginal preso que volta a praticar crimes. Se o problema fosse da Polícia, os marginais estavam soltos, os presídios estariam vazios.
Hoje, vi que a Justiça estava querendo interditar mais dois presídios por excesso de presos. Se ocorre isso é porque a Polícia está investigando, prendendo, combatendo a criminalidade. Portanto, o problema não está aí, não é falta de efetivo, mas o problema está em outro lugar. E como já dizia o ex-secretário Ronaldo Benedet, nós enxugamos o chão com a torneira aberta. Esse é o grande problema.
Agora, entramos nesse clima de Copa do Mundo, não digo de euforia, mas já de paz, com a sociedade se mobilizando. E na última semana gostei do pronunciamento da presidente, pelo menos relatando o montante de investimentos na educação e em outros setores, em comparativo àquilo que foi investido para a Copa do Mundo.
Com a chegada das delegações, com visita delas às comunidades, temos visto que isso tem criado um clima bom e que os olhos do mundo todo estão voltados para o país que tem um povo bom, que tem muitas dificuldades, que tem que combater a corrupção, muitos erros, mas que efetivamente é um bom país para se viver.
Quero registrar que o clima de Copa não seja obscurecido pelos acidentes de trânsito, pois infelizmente Santa Catarina tem liderado o ranking nacional nessa questão, com um número de vítimas acidentadas muito grande. E vi uma reportagem, hoje, de uma campanha de paz e educação no trânsito, do governo federal, lançada aqui, com a prefeitura de Florianópolis.
Aqui temos o depoimento do Rafael De Bonna, secretário de segurança de Florianópolis, e também o depoimento da Cláudia Pacheco, uma jovem mãe de 28 anos, ativa, no auge da sua juventude, que foi vítima de um acidente de trânsito e hoje está numa cadeira de rodas. E quando falamos em acessibilidade, temos que fazer cada vez mais em todos os municípios acessibilidade, porque infelizmente é muito grande o número de vítimas e de pessoas que ficam paraplégicas e tetraplégicas, em razão dos acidentes de trânsito.
Precisamos conter esse número de acidentes. Florianópolis supera a média nacional de mortes em acidentes de trânsito. A média do Brasil já é uma das mais altas ou a mais alta do mundo, de 22,5 mortes por 100 mil habitantes. E Florianópolis é 22,6 maior do que a média nacional. A Costa do Marfim e a Bolívia têm um índice menor de mortes no trânsito do que Florianópolis e Brasil.
Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, todos têm média de morte por acidente de trânsito inferior a Florianópolis, e isso é muito grave.
Então, temos um trânsito congestionado, que para fugir do congestionamento, como é o caso da Cláudia Pacheco, uma mãe com dois filhos, um de onze e outro de dez anos, para fugir do congestionamento ela comprou uma moto e com essa moto ela foi vítima de um acidente de trânsito e hoje infelizmente está numa cadeira de rodas.
Vemos a via expressa aquela loucura de motos entre os veículos, deputada Dirce. A Cláudia Pacheco é moradora de Palhoça, e o acidente foi naquele município. E sabemos que as pessoas vêm de Palhoça, São José e Biguaçu com aquela vontade de chegar rapidamente ao trabalho, mas sempre digo que ninguém morreu por atrasar, mas morreu por imprudência, por descuido. E muitas vezes não é da vítima do acidente, como nesse caso não foi culpa da vítima, mas de um motorista que em uma ação impensada colocou em risco e transformou essa jovem mãe estudante, hoje fazendo faculdade, na cadeira de rodas.
Então, que a Copa do Mundo seja um momento de paz. Que o número de gols na Copa seja maior do que o número de acidentes, do que o número de vítimas. E esperamos que realmente haja essa conscientização, haja esse cuidado.
As pessoas só param para pensar quando estão numa cama, numa porta de hospital. Aí as pessoas param para pensar que as coisas poderiam ser diferentes. Mas todos têm que ter consciência de que somos mortais e que o nosso dia vai chegar. Então, quando todos tiverem essa consciência, com certeza todos viverão com mais paz.
Às vezes as pessoas têm pressa, às vezes as pessoas brigam por coisas que no fundo, se forem ver, não têm tanto peso na vida. Então, que tenhamos paz no trânsito, que não tenhamos acidentes, que tenhamos uma Copa do Mundo de tranquilidade, principalmente sem mortes no trânsito.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Há muita sintonia e muito trabalho, e discordâncias são próprias da democracia, mas estamos sempre buscando resultados para o estado. Sempre digo que cada deputado tem uma peculiaridade, uns mais de tribuna, outros mais de gabinete, mais de articulação, de estar nos seus municípios em busca de recursos.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy Nunes)(Faz soar a campainha) - Sr. deputado, estou presidindo a sessão e não vou poder usar a tribuna, neste momento. Então, vou usar um pouco do tempo do nosso partido, para parabenizar.
Eu ontem tive que fazer alguns procedimentos de saúde e não pude estar aqui para relatar.
Tivemos a trova de comando da Polícia Militar, em Joinville. O coronel Rogério Rodrigues deixou o comando da 5ª Região da Polícia Militar e quem assumiu foi o coronel Benevenuto Neto, que voltou a Joinville depois de já ter passado no comando do 8º Batalhão. Quero deixar aqui o meu registro ao coronel Rogério Rodrigues que fez um excelente trabalho, sempre com uma interação muito grande com a comunidade. Quero desejar muita sorte ao amigo Benevenuto.
No 8º Batalhão de Polícia Militar houve a saída do tenente-coronel Adilson Moreira, que era de Joinville, e entrou o tenente-coronel Nelson Coelho que até então somente sobrevoava, mas agora ele vai em terra ver como é o negócio.
Sucesso ao amigo Coelho que assume o 8º Batalhão e também sucesso ao amigo Adilson Moreira que com certeza vai ter outra missão especial.
No 17º Batalhão, deputado Eni Voltolini, quem saiu foi o tenente-coronel Sandro Zachi e quem assume é o nosso amigo tenente-coronel Hilário Zilis que é outro parceiro de Joinville, há muito tempo. Eu gostaria de fazer esses registros, deputado.
Parabenizo em nome de todos os deputados da região, Eni Voltolini, Darci de Matos, Nilson Gonçalves, Carlos Chiodini, o governador que distribuiu 1.321 kits para a Polícia Militar, 119 coletes, 41 pistolas para a Polícia Civil, dando investimento de mais R$ 6 milhões em kits, que foram dados às Polícias tanto civil como militar.
Então, fica o registro em nome do nosso partido. E agradeço ao deputado Maurício Eskudlark.
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Deputado, ontem, fiz essa menção. Sei que v.exa., assim como os deputados da região, estava acompanhando os atos do governador. E saudei o coronel Coelho, o coronel Hilário e o Benevenuto que gosta muito de Joinville. Ele comandou a região de Chapecó e São Miguel d'Oeste. Conversávamos muito, e ele sempre falou da vontade de voltar a Joinville.
É bom vermos as pessoas trabalhando onde gostam, onde querem, motivadas, e isso é muito importante. Portanto, parabenizo as autoridades citadas por v.exa., pela posse, bem como o governo do estado pela busca de respostas rápidas na questão das chuvas e pela busca em melhorar a Segurança Pública, pois sabemos das necessidades, das dificuldades que existem.
Ontem, falei que foram 2.500 novas contratações na Polícia Militar nesse período do nosso governador Raimundo Colombo. O ex-governador Luiz Henrique da Silveira fez o maior concurso da história na Polícia Civil, mas foi no governo de Raimundo Colombo que tivemos a maior nomeação na referida Polícia; foram 512 policiais nomeados em uma única vez.
Nobres pares, um dos maiores problemas que temos na segurança é a impunidade. A nossa legislação é infelizmente benevolente, pois é o marginal preso que volta a praticar crimes. Se o problema fosse da Polícia, os marginais estavam soltos, os presídios estariam vazios.
Hoje, vi que a Justiça estava querendo interditar mais dois presídios por excesso de presos. Se ocorre isso é porque a Polícia está investigando, prendendo, combatendo a criminalidade. Portanto, o problema não está aí, não é falta de efetivo, mas o problema está em outro lugar. E como já dizia o ex-secretário Ronaldo Benedet, nós enxugamos o chão com a torneira aberta. Esse é o grande problema.
Agora, entramos nesse clima de Copa do Mundo, não digo de euforia, mas já de paz, com a sociedade se mobilizando. E na última semana gostei do pronunciamento da presidente, pelo menos relatando o montante de investimentos na educação e em outros setores, em comparativo àquilo que foi investido para a Copa do Mundo.
Com a chegada das delegações, com visita delas às comunidades, temos visto que isso tem criado um clima bom e que os olhos do mundo todo estão voltados para o país que tem um povo bom, que tem muitas dificuldades, que tem que combater a corrupção, muitos erros, mas que efetivamente é um bom país para se viver.
Quero registrar que o clima de Copa não seja obscurecido pelos acidentes de trânsito, pois infelizmente Santa Catarina tem liderado o ranking nacional nessa questão, com um número de vítimas acidentadas muito grande. E vi uma reportagem, hoje, de uma campanha de paz e educação no trânsito, do governo federal, lançada aqui, com a prefeitura de Florianópolis.
Aqui temos o depoimento do Rafael De Bonna, secretário de segurança de Florianópolis, e também o depoimento da Cláudia Pacheco, uma jovem mãe de 28 anos, ativa, no auge da sua juventude, que foi vítima de um acidente de trânsito e hoje está numa cadeira de rodas. E quando falamos em acessibilidade, temos que fazer cada vez mais em todos os municípios acessibilidade, porque infelizmente é muito grande o número de vítimas e de pessoas que ficam paraplégicas e tetraplégicas, em razão dos acidentes de trânsito.
Precisamos conter esse número de acidentes. Florianópolis supera a média nacional de mortes em acidentes de trânsito. A média do Brasil já é uma das mais altas ou a mais alta do mundo, de 22,5 mortes por 100 mil habitantes. E Florianópolis é 22,6 maior do que a média nacional. A Costa do Marfim e a Bolívia têm um índice menor de mortes no trânsito do que Florianópolis e Brasil.
Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, todos têm média de morte por acidente de trânsito inferior a Florianópolis, e isso é muito grave.
Então, temos um trânsito congestionado, que para fugir do congestionamento, como é o caso da Cláudia Pacheco, uma mãe com dois filhos, um de onze e outro de dez anos, para fugir do congestionamento ela comprou uma moto e com essa moto ela foi vítima de um acidente de trânsito e hoje infelizmente está numa cadeira de rodas.
Vemos a via expressa aquela loucura de motos entre os veículos, deputada Dirce. A Cláudia Pacheco é moradora de Palhoça, e o acidente foi naquele município. E sabemos que as pessoas vêm de Palhoça, São José e Biguaçu com aquela vontade de chegar rapidamente ao trabalho, mas sempre digo que ninguém morreu por atrasar, mas morreu por imprudência, por descuido. E muitas vezes não é da vítima do acidente, como nesse caso não foi culpa da vítima, mas de um motorista que em uma ação impensada colocou em risco e transformou essa jovem mãe estudante, hoje fazendo faculdade, na cadeira de rodas.
Então, que a Copa do Mundo seja um momento de paz. Que o número de gols na Copa seja maior do que o número de acidentes, do que o número de vítimas. E esperamos que realmente haja essa conscientização, haja esse cuidado.
As pessoas só param para pensar quando estão numa cama, numa porta de hospital. Aí as pessoas param para pensar que as coisas poderiam ser diferentes. Mas todos têm que ter consciência de que somos mortais e que o nosso dia vai chegar. Então, quando todos tiverem essa consciência, com certeza todos viverão com mais paz.
Às vezes as pessoas têm pressa, às vezes as pessoas brigam por coisas que no fundo, se forem ver, não têm tanto peso na vida. Então, que tenhamos paz no trânsito, que não tenhamos acidentes, que tenhamos uma Copa do Mundo de tranquilidade, principalmente sem mortes no trânsito.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)