Pronunciamento
Maurício Eskudlark - 057ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 10/06/2014
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, pessoas que nos acompanham. Quero saudar o prefeito Jairo, de Cunha Porã, que esteve no gabinete com alguns pleitos e está participando de audiências na capital. Também quero fazer o registro das ações desenvolvidas pelo governo do estado no combate aos danos causados pelas chuvas que o estado enfrenta.
O governador hoje está num roteiro de reuniões com os prefeitos que tiveram seus municípios atingidos, juntamente com a Defesa Civil. Ontem mantivemos contatos com vários municípios do alto vale do Itajaí, da foz do rio Itajaí, do planalto norte catarinense, como Canoinhas, Três Barras, Porto União e aqui na nossa região de Rio do Sul também. Inclusive, recebi do colega delegado de Polícia de Rio Negrinho, sr. Rubens Almeida Passos de Freitas, que reside no bairro Bela Vista, fotos de desmoronamento e da própria casa dele que foi atingida pelas chuvas e interditada pela Defesa Civil. Simplesmente a chuva fez com que quase toda a rua desmoronasse e colocou em risco todas as residências, sendo que ele está acomodado em um apartamento de amigos lá no referido município.
O governo do estado tem feito investimentos para aquisição daquele grande radar que pode detectar esses eventos com antecedência, bem como as ações da Defesa Civil na proteção e na agilidade. Hoje existe uma previsão antecipada do que pode ocorrer, de quais municípios poderão ser atingidos, mas temos que avançar muito, como nas obras de contenção.
Também há poucos dias tivemos um fato violento praticado no estado de Santa Catarina, um dos mais violentos que pode ocorrer para uma família: o sequestro de uma criança de nove anos de idade. Vemos homicídios a sangue frio, uma série de crimes violentos, mas retirar da família uma criança de nove anos, que a família não sabe onde está, não sabe se reencontrará com vida, é uma das maiores violências que um pai e uma mãe têm que enfrentar.
E nós tivemos, infelizmente, esse fato ocorrido aqui no vale do Itajaí, no município de Ilhota. Mas graças a uma ação eficiente da equipe antissequestro da Deic, comandada pelo delegado Anselmo Cruz, em parceria com o delegado Paulo Norberto Koerich, delegado do município de Gaspar e vice-presidente da Adepol - Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina - e o delegado Egídio Ferrari, numa ação eficiente, de muito trabalho e sigilo, para não colocar em risco a vítima, porque normalmente o marginal, o sequestrador, fica violento se achar que pode ser identificado pela vítima ou que a Polícia está chegando perto. Então, apenas queria fazer esse registro aqui dos policiais civis catarinenses que atuaram nesse caso de sequestro. Foram mais de 100 horas de trabalho. E como os próprios policiais disseram, em alguns momentos conseguiam cochilar, descansar, duas a três horas nesse período de 100 horas, conseguindo identificar os autores do sequestro.
Foi identificada uma ex-funcionária, uma pessoa que tinha relações comerciais com a família do garoto seqüestrado, que já tinha passagem policial por ameaças, por algum tipo de crime. Aí foi então identificado o mentor, o negociador do crime, que foi o Peterson da Silva Machado, de 30 anos, que foi preso em Brusque quando comprava um veículo para a fuga, depois que recebesse o valor relativo ao sequestro.
Após a prisão o marginal confessou o local do cativeiro e a polícia cercou o local. Houve troca de tiros e os dois sequestradores morreram no local. O delegado disse que quando abriram a porta do quarto onde estava a criança, o menino de oito anos abraçou o delegado chorando e disse que quando crescesse queria ser policial. Imaginem o desespero da família do menino que passou esses mais de três dias sequestrado.
Nós temos um vídeo do momento em que o menino diz que quer ser policial, quando chegava a sua residência, encontrava a sua mãe, a sua família.
(Procede-se apresentação de vídeo.)
Como vimos no vídeo foi muito grande a emoção da família ao receber a criança sequestrada novamente em casa e eu queria fazer, desta tribuna, assim como fizemos o encaminhamento de moção, uma homenagem a todos os policiais que trabalharam neste caso e também a todos os policiais que trabalham em tantos casos, muitas vezes no anonimato, dando soluções aos casos. A maior alegria de um policial é conseguir fazer com que a vítima não tenha o seu direito violado.
Então, quero parabenizar a Policia Civil do Estado de Santa Catarina, a delegacia antissequestro, que mostrou que os ensinamentos, o trabalho que o delegado Renatão fez no nosso estado continua e que temos em Santa Catarina policiais altamente qualificados, comprometidos com a população e com a segurança de nosso estado.
Portanto, com muita satisfação registramos mais esse resultado, assim como tantos outros que a Segurança Pública e a policia têm conseguido para o bem da nossa população. O nosso reconhecimento a esses heróis anônimos da sociedade.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O governador hoje está num roteiro de reuniões com os prefeitos que tiveram seus municípios atingidos, juntamente com a Defesa Civil. Ontem mantivemos contatos com vários municípios do alto vale do Itajaí, da foz do rio Itajaí, do planalto norte catarinense, como Canoinhas, Três Barras, Porto União e aqui na nossa região de Rio do Sul também. Inclusive, recebi do colega delegado de Polícia de Rio Negrinho, sr. Rubens Almeida Passos de Freitas, que reside no bairro Bela Vista, fotos de desmoronamento e da própria casa dele que foi atingida pelas chuvas e interditada pela Defesa Civil. Simplesmente a chuva fez com que quase toda a rua desmoronasse e colocou em risco todas as residências, sendo que ele está acomodado em um apartamento de amigos lá no referido município.
O governo do estado tem feito investimentos para aquisição daquele grande radar que pode detectar esses eventos com antecedência, bem como as ações da Defesa Civil na proteção e na agilidade. Hoje existe uma previsão antecipada do que pode ocorrer, de quais municípios poderão ser atingidos, mas temos que avançar muito, como nas obras de contenção.
Também há poucos dias tivemos um fato violento praticado no estado de Santa Catarina, um dos mais violentos que pode ocorrer para uma família: o sequestro de uma criança de nove anos de idade. Vemos homicídios a sangue frio, uma série de crimes violentos, mas retirar da família uma criança de nove anos, que a família não sabe onde está, não sabe se reencontrará com vida, é uma das maiores violências que um pai e uma mãe têm que enfrentar.
E nós tivemos, infelizmente, esse fato ocorrido aqui no vale do Itajaí, no município de Ilhota. Mas graças a uma ação eficiente da equipe antissequestro da Deic, comandada pelo delegado Anselmo Cruz, em parceria com o delegado Paulo Norberto Koerich, delegado do município de Gaspar e vice-presidente da Adepol - Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina - e o delegado Egídio Ferrari, numa ação eficiente, de muito trabalho e sigilo, para não colocar em risco a vítima, porque normalmente o marginal, o sequestrador, fica violento se achar que pode ser identificado pela vítima ou que a Polícia está chegando perto. Então, apenas queria fazer esse registro aqui dos policiais civis catarinenses que atuaram nesse caso de sequestro. Foram mais de 100 horas de trabalho. E como os próprios policiais disseram, em alguns momentos conseguiam cochilar, descansar, duas a três horas nesse período de 100 horas, conseguindo identificar os autores do sequestro.
Foi identificada uma ex-funcionária, uma pessoa que tinha relações comerciais com a família do garoto seqüestrado, que já tinha passagem policial por ameaças, por algum tipo de crime. Aí foi então identificado o mentor, o negociador do crime, que foi o Peterson da Silva Machado, de 30 anos, que foi preso em Brusque quando comprava um veículo para a fuga, depois que recebesse o valor relativo ao sequestro.
Após a prisão o marginal confessou o local do cativeiro e a polícia cercou o local. Houve troca de tiros e os dois sequestradores morreram no local. O delegado disse que quando abriram a porta do quarto onde estava a criança, o menino de oito anos abraçou o delegado chorando e disse que quando crescesse queria ser policial. Imaginem o desespero da família do menino que passou esses mais de três dias sequestrado.
Nós temos um vídeo do momento em que o menino diz que quer ser policial, quando chegava a sua residência, encontrava a sua mãe, a sua família.
(Procede-se apresentação de vídeo.)
Como vimos no vídeo foi muito grande a emoção da família ao receber a criança sequestrada novamente em casa e eu queria fazer, desta tribuna, assim como fizemos o encaminhamento de moção, uma homenagem a todos os policiais que trabalharam neste caso e também a todos os policiais que trabalham em tantos casos, muitas vezes no anonimato, dando soluções aos casos. A maior alegria de um policial é conseguir fazer com que a vítima não tenha o seu direito violado.
Então, quero parabenizar a Policia Civil do Estado de Santa Catarina, a delegacia antissequestro, que mostrou que os ensinamentos, o trabalho que o delegado Renatão fez no nosso estado continua e que temos em Santa Catarina policiais altamente qualificados, comprometidos com a população e com a segurança de nosso estado.
Portanto, com muita satisfação registramos mais esse resultado, assim como tantos outros que a Segurança Pública e a policia têm conseguido para o bem da nossa população. O nosso reconhecimento a esses heróis anônimos da sociedade.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)