Pronunciamento
MARLENE FENGLER - 049ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 18/05/2022
DEPUTADA MARLENE FENGLER (Oradora) - Registra que a presente data é dedicada ao Dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, considerando que não é um dia para se comemorar, mas é preciso falar sobre isso. Diz que é um assunto tabu, mas é preciso expor esse crime, e o mais triste é pensar que grande parte das crianças e adolescentes que são abusadas, são por quem as deveriam proteger. Faz um alerta importante, de é preciso denunciar.
Relata que no Brasil ocorreram cerca de 18.681 registros de casos de violência sexual em 2021, e em 2022 já foram realizadas 4.486 denúncias, número este que não representam a realidade, porque muitos casos não são denunciados. Informa que o Ministério está fazendo a campanha do Maio Laranja, para tirar o tema da violência sexual da invisibilidade, informando, sensibilizando e convocando a participação de toda sociedade em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, pois em quase 60% dos registros as vítimas tinham entre 10 e 17 anos.
Como Presidente da Comissão em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, junto com seus colegas, tem trabalhado junto às instituições que atuam em defesa dos menores na definição de ações concretas que possam reduzir esses números.
Salienta a importância do trabalho dos professores na questão, devido à rotina diária e à convivência em sala de aula, que permite observar mudanças de comportamento. Solicita aos pais que observem o que seus filhos acessam nas redes sociais, afirmando que muitos adultos disfarçados usam a internet para se aproximar e praticar atos de violência contra adolescentes e crianças. [Taquígrafa: Ana Maria]
Relata que no Brasil ocorreram cerca de 18.681 registros de casos de violência sexual em 2021, e em 2022 já foram realizadas 4.486 denúncias, número este que não representam a realidade, porque muitos casos não são denunciados. Informa que o Ministério está fazendo a campanha do Maio Laranja, para tirar o tema da violência sexual da invisibilidade, informando, sensibilizando e convocando a participação de toda sociedade em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, pois em quase 60% dos registros as vítimas tinham entre 10 e 17 anos.
Como Presidente da Comissão em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, junto com seus colegas, tem trabalhado junto às instituições que atuam em defesa dos menores na definição de ações concretas que possam reduzir esses números.
Salienta a importância do trabalho dos professores na questão, devido à rotina diária e à convivência em sala de aula, que permite observar mudanças de comportamento. Solicita aos pais que observem o que seus filhos acessam nas redes sociais, afirmando que muitos adultos disfarçados usam a internet para se aproximar e praticar atos de violência contra adolescentes e crianças. [Taquígrafa: Ana Maria]