Pronunciamento
Manoel Mota - 046ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 04/06/2008
O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA - Sra. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, público que prestigiou o nosso Parlamento, na tarde de hoje, onde vários parlamentares assumiram esta Casa com o espírito público de contribuir com as suas regiões. Então, foi um dia bastante importante para o nosso estado.
O telespectador da TVAL, que acompanha os nossos pronunciamentos, deve fazer uma reflexão profunda sobre essas últimas denúncias, como também os ouvintes da nossa Rádio Digital, porque as pessoas sem saber se essas denúncias são verdadeiras já crucificam as pessoas, fazem prejulgamentos antes de se discutir o processo. No meu ponto de vista, esse tipo de acusação é meramente leviana.
Segundo uma matéria do Diário Catarinense, temos o seguinte:
(Passa a ler.)
"Documentos oferecidos para o PP
O proprietário da Revista Metrópole, Nei Silva, teria oferecido os documentos e gravações que diz possuir, contendo supostas irregularidades no governo Luiz Henrique, ao PP de Santa Catarina, segundo o advogado Gley Sagaz.
Ainda no ano passado, como não recebia do governo estadual os recursos que julgava ter direito, teria enviado mensagem eletrônica ao ex-governador Esperidião Amin. Comunicava estar sendo vítima de calote oficial e oferecia a documentação. Amin teria transferido a responsabilidade do contato para Gley Sagaz, alertando-o para tomar cuidado e ouvi-lo na presença de testemunha. O advogado diz que falou pelo telefone com o empresário e depois recebeu Nei Silva em seu escritório de Florianópolis. O dono da Metrópole teria mostrado vários documentos e gravações. Teria oferecido tudo ao PP, mediante pagamento de R$ 1,2 milhão." [sic]
Foi R$ 1,2 milhão! Aí está provado que conta oficial para ser paga tem que ser cobrada na Justiça. Quer dizer, essa foi uma picaretagem, e não há dúvida alguma de que isso irá respingar em partido político! Não há dúvida alguma!
Então, o deputado Jaime Pasqualini não poderia deixar de vir aqui crucificar o governo, pois existe um processo que se encontra em trâmite final, mas, com certeza, essa atitude do referido deputado é conseqüência da pressão do deputado Joares Ponticelli, porque senão ele teria que voltar para cá para fazer essa denúncia.
E aí ele vem para cá com esses discursos que não somam nada, são discursos, no meu ponto de vista, irresponsáveis, porque existe um processo que a polícia está acompanhando, que está sob sigilo. E ontem a polícia pegou esse indivíduo para ir a Blumenau para buscar as provas e chegou lá e não encontrou nada. Então, as acusações são levianas e irresponsáveis.
Vamos falar aqui em processo. Claro que há muita gente aqui que entende o que é processo; há aqui muitos parlamentares que entendem o que é processo. Temos o Severino Cavalcanti, que era presidente do PP e que foi aqui defendido pelo deputado Joares Ponticelli, que renunciou para não ser cassado pelo mensalinho; temos José Janene, ex-líder do partido, que foi aposentado para não ser cassado por envolvimento em mais de R$ 4 bilhões do valerioduto; temos Pedro Corrêa, envolvido com o mensalão, com a adulteração de combustível, contrabando, etc., que faz parte hoje da executiva em nível nacional, que foi cassado; temos Pedro Henry, envolvido no mensalão, também cassado; temos Vadão Gomes, envolvido no mensalão; temos Lino Rossi, envolvido em denúncias de crime de corrupção ativa, formação de quadrilha, fraude em licitação e em lavagem de dinheiro.
Há ainda o grande chefe do deputado Jaime Pasqualini, o ex-presidiário Paulo Maluf, conhecido no mundo inteiro como o maior corrupto deste país.
Então, evidentemente que ele conhece essa questão de processo. E aí fica jogando sujo com pessoas de bem, com pessoas honradas, pessoas que têm história construída, pessoas que só orgulham por onde passam, como é o governador Luiz Henrique.
Se esse indivíduo tinha alguma coisa a cobrar, qual seria o lugar que ele deveria cobrar isso? Na Justiça. Ele mesmo declarou que não tem dinheiro público.
E ontem e hoje o deputado Jaime Pasqualini diz que foram acusações referentes ao Poder Executivo: ele fala em ministro, fala na filha do presidente Lula, fala em desembargador, pessoas essas honradas, e faz um alarde para confundir a população, para extorquir dinheiro. E o resultado de tudo isso vocês já sabem: é a cadeia, porque ele quis extorquir dinheiro do governo.
Então, nós, parlamentares, temos que ter responsabilidade ao fazermos denúncias neste plenário. A Oposição faz esse papel, nós temos que respeitá-la, mas ela não pode fazer denúncia leviana, não pode fazer um prejulgamento de um processo que está no seu início ainda.
Estão ouvindo as pessoas e com certeza esse advogado que fez essa declaração também foi processado e vai, com certeza, ser chamado para dar declaração, baseado no que estou vendo aqui. Não há dúvida alguma.
Não tenho dúvidas de que vamos encontrar por trás disso o partido que deu sustentação para tentar criar algum fato, como foi feito aqui nesses cinco anos e meio, para tentar impedir a luta, a garra, a determinação e a realização do trabalho de Luiz Henrique.
Mas ele supera tudo e vai trabalhando e realizando. Não tiveram competência, deputado Valdir Cobalchini, os seus próprios companheiros, o seu próprio partido, de ir lá pavimentar a rodovia. O seu próprio partido deixou os municípios sem acesso.
Aí veio o governador, que não discrimina e, com a sua sabedoria, com a sua inteligência, está realizando obras e mais obras. Ele não pergunta se é deste ou daquele partido, porque o seu compromisso é com Santa Catarina, o compromisso do Luiz Henrique é com a sociedade, é um homem de bem, é um homem honrado e eu me orgulho de vir a este Parlamento defender aquele que tem amor e que constrói cada dia, cada momento para o povo de Santa Catarina.
Eu não poderia deixar de falar...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O telespectador da TVAL, que acompanha os nossos pronunciamentos, deve fazer uma reflexão profunda sobre essas últimas denúncias, como também os ouvintes da nossa Rádio Digital, porque as pessoas sem saber se essas denúncias são verdadeiras já crucificam as pessoas, fazem prejulgamentos antes de se discutir o processo. No meu ponto de vista, esse tipo de acusação é meramente leviana.
Segundo uma matéria do Diário Catarinense, temos o seguinte:
(Passa a ler.)
"Documentos oferecidos para o PP
O proprietário da Revista Metrópole, Nei Silva, teria oferecido os documentos e gravações que diz possuir, contendo supostas irregularidades no governo Luiz Henrique, ao PP de Santa Catarina, segundo o advogado Gley Sagaz.
Ainda no ano passado, como não recebia do governo estadual os recursos que julgava ter direito, teria enviado mensagem eletrônica ao ex-governador Esperidião Amin. Comunicava estar sendo vítima de calote oficial e oferecia a documentação. Amin teria transferido a responsabilidade do contato para Gley Sagaz, alertando-o para tomar cuidado e ouvi-lo na presença de testemunha. O advogado diz que falou pelo telefone com o empresário e depois recebeu Nei Silva em seu escritório de Florianópolis. O dono da Metrópole teria mostrado vários documentos e gravações. Teria oferecido tudo ao PP, mediante pagamento de R$ 1,2 milhão." [sic]
Foi R$ 1,2 milhão! Aí está provado que conta oficial para ser paga tem que ser cobrada na Justiça. Quer dizer, essa foi uma picaretagem, e não há dúvida alguma de que isso irá respingar em partido político! Não há dúvida alguma!
Então, o deputado Jaime Pasqualini não poderia deixar de vir aqui crucificar o governo, pois existe um processo que se encontra em trâmite final, mas, com certeza, essa atitude do referido deputado é conseqüência da pressão do deputado Joares Ponticelli, porque senão ele teria que voltar para cá para fazer essa denúncia.
E aí ele vem para cá com esses discursos que não somam nada, são discursos, no meu ponto de vista, irresponsáveis, porque existe um processo que a polícia está acompanhando, que está sob sigilo. E ontem a polícia pegou esse indivíduo para ir a Blumenau para buscar as provas e chegou lá e não encontrou nada. Então, as acusações são levianas e irresponsáveis.
Vamos falar aqui em processo. Claro que há muita gente aqui que entende o que é processo; há aqui muitos parlamentares que entendem o que é processo. Temos o Severino Cavalcanti, que era presidente do PP e que foi aqui defendido pelo deputado Joares Ponticelli, que renunciou para não ser cassado pelo mensalinho; temos José Janene, ex-líder do partido, que foi aposentado para não ser cassado por envolvimento em mais de R$ 4 bilhões do valerioduto; temos Pedro Corrêa, envolvido com o mensalão, com a adulteração de combustível, contrabando, etc., que faz parte hoje da executiva em nível nacional, que foi cassado; temos Pedro Henry, envolvido no mensalão, também cassado; temos Vadão Gomes, envolvido no mensalão; temos Lino Rossi, envolvido em denúncias de crime de corrupção ativa, formação de quadrilha, fraude em licitação e em lavagem de dinheiro.
Há ainda o grande chefe do deputado Jaime Pasqualini, o ex-presidiário Paulo Maluf, conhecido no mundo inteiro como o maior corrupto deste país.
Então, evidentemente que ele conhece essa questão de processo. E aí fica jogando sujo com pessoas de bem, com pessoas honradas, pessoas que têm história construída, pessoas que só orgulham por onde passam, como é o governador Luiz Henrique.
Se esse indivíduo tinha alguma coisa a cobrar, qual seria o lugar que ele deveria cobrar isso? Na Justiça. Ele mesmo declarou que não tem dinheiro público.
E ontem e hoje o deputado Jaime Pasqualini diz que foram acusações referentes ao Poder Executivo: ele fala em ministro, fala na filha do presidente Lula, fala em desembargador, pessoas essas honradas, e faz um alarde para confundir a população, para extorquir dinheiro. E o resultado de tudo isso vocês já sabem: é a cadeia, porque ele quis extorquir dinheiro do governo.
Então, nós, parlamentares, temos que ter responsabilidade ao fazermos denúncias neste plenário. A Oposição faz esse papel, nós temos que respeitá-la, mas ela não pode fazer denúncia leviana, não pode fazer um prejulgamento de um processo que está no seu início ainda.
Estão ouvindo as pessoas e com certeza esse advogado que fez essa declaração também foi processado e vai, com certeza, ser chamado para dar declaração, baseado no que estou vendo aqui. Não há dúvida alguma.
Não tenho dúvidas de que vamos encontrar por trás disso o partido que deu sustentação para tentar criar algum fato, como foi feito aqui nesses cinco anos e meio, para tentar impedir a luta, a garra, a determinação e a realização do trabalho de Luiz Henrique.
Mas ele supera tudo e vai trabalhando e realizando. Não tiveram competência, deputado Valdir Cobalchini, os seus próprios companheiros, o seu próprio partido, de ir lá pavimentar a rodovia. O seu próprio partido deixou os municípios sem acesso.
Aí veio o governador, que não discrimina e, com a sua sabedoria, com a sua inteligência, está realizando obras e mais obras. Ele não pergunta se é deste ou daquele partido, porque o seu compromisso é com Santa Catarina, o compromisso do Luiz Henrique é com a sociedade, é um homem de bem, é um homem honrado e eu me orgulho de vir a este Parlamento defender aquele que tem amor e que constrói cada dia, cada momento para o povo de Santa Catarina.
Eu não poderia deixar de falar...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)