Pronunciamento
Luciane Carminatti - 008ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 26/02/2013
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Cumprimento o sr. presidente, as sras. deputadas, os srs. deputados, todos que acompanham a agência AL Notícias, a TVAL.
Quero me manifestar hoje com referência a uma notícia muito importante e aproveitar esta tribuna também para divulgar essa notícia, uma conquista, com relação à implantação de um polo do Instituto Federal Catarinense na cidade de Abelardo Luz, cidade esta que tem o maior número de famílias assentadas, em torno de 1.500 famílias, sendo que no ano passado, no mês de agosto mais exatamente, nós realizamos uma audiência pública no assentamento José Maria, para tratar de um instituto federal voltado à educação do campo.
No dia 18 último estive em Brasília, no ministério da Educação, e recebi, deputada Dirce Heidercheidt, uma informação positiva, o anúncio por parte do diretor da rede federal de ensino dessa conquista para Abelardo Luz.
Então, nos próximos meses teremos a implantação de um polo do Instituto Federal Catarinense, o primeiro voltado à educação do campo, na rede federal, especialmente no assentamento José Maria.
Quero dizer com isso que, além de contar com servidores técnicos, também contará com um corpo de professores da rede federal e também com bolsistas, monitores, do próprio município de Abelardo Luz.
Então, acho que é uma grande conquista valorizar a educação do campo, que tem uma marca, uma trajetória, um sentido todo especial e que é muito importante para a manutenção dos nossos jovens no meio rural.
Também quero aproveitar para divulgar um requerimento que ainda foi aprovado no ano passado, quando no momento estavam em greve os servidores dos institutos federais questionando a infraestrutura, os laboratórios, o número de institutos e a própria expansão.
Como disse naquela ocasião, não é porque sou do Partido dos Trabalhadores da presidenta Dilma Rousseff que apoiamos, defendemos e temos o maior orgulho, que não fazemos o debate das condições da educação na rede federal, tanto é que aprovamos a realização, ainda no ano passado, daquela audiência pública.
Então, agora confirmo, vamos apenas esperar que seja instalada a comissão de Educação, Cultura e Desporto e a posse do deputado Antonio Aguiar, para a realização dessa audiência já aprovada que vai tratar de outro tema, que é a qualidade da expansão dos nossos institutos federais, ou seja, quais são as demandas necessárias do ponto de vista de equipamentos, de laboratórios, de pessoal e também do número de institutos no estado de Santa Catarina.
Já tenho a autorização do próprio ministério em se fazer presente e de forma muito fraterna, como é o nosso governo federal, fazer o debate sem fugir do debate das condições, das necessidades e da necessidade desses investimentos.
Então, trazemos uma notícia positiva, que é a expansão, mas ao mesmo tempo o nosso cuidado, a nossa atenção, com relação à necessidade de que essa expansão seja vez feita com o maior cuidado e a maior condição de qualidade aos nossos estudantes, aos técnicos e aos nossos profissionais.
Trazendo essas duas notícias, também quero comungar com todos que estão acompanhando esta sessão de que já temos abertas as inscrições do Pronatec Campo, o qual busca justamente levar esse ensino técnico e profissionalizante aos agricultores de todo o Brasil, e em Santa Catarina temos 4.300 vagas disponíveis para os agricultores familiares do nosso estado.
A pré-matrícula do programa terá início no dia 1º de março, e a previsão é de que as aulas iniciem em abril deste ano. São em torno de 23 cursos oferecidos aos nossos agricultores familiares, desde o produtor de leite, agroindústria familiar, processamento de alimentos, agricultor florestal, técnico em aquicultura, tratorista agrícola, fruticultor apicultor, agricultor orgânico, preparador de doces e conservas, jardineiro, piscicultor, marisqueiro, operador de trator, mecânico agrícola, pedreiro, padeiro, confeiteiro, bovinocultor de leite, bovinocultor de corte, pedreiro de alvenaria e manipulador de alimentos.
O que o Pronatec quer? Quer dar atenção também às comunidades que estão lá na agricultura familiar, para que tenham o seu saber popular, a sua tecnologia, pois no mundo de hoje precisam agregar conhecimento científico e tecnológico.
Então, o agricultor que tem interesse de realizar qualquer um desses mais de 20 cursos pode procurar as organizações do campo, sindicatos, cooperativas, representantes da agricultura familiar de cada município, de posse dos documentos pessoais, e viabilizar a sua inscrição.
Eu acho que é muito importante nos dias de hoje buscarmos cada vez mais o conhecimento. Estava no final de janeiro em uma palestra, e o palestrante nos dizia com muita sabedoria que hoje a garantia de uma faculdade, diferente de antigamente, não é mais a garantia do teto, mas é o piso. Quer dizer, um sujeito no mundo de hoje precisa no mínimo pensar em fazer o ensino superior. E a partir daí continuar estudando vida fora. Aliás, esse é um tema que muitos países já estão tratando. Ou seja, o mundo exige hoje que os estudantes tenham uma profissão conciliada com o trabalho. Diante disso existem muitas universidades corporativas que já estão sendo gestadas dentro da própria empresa, e o trabalhador fica nessa empresa durante 30 anos trabalhando e nesse período participa desses cursos e desse modelo de profissionalização e de acesso ao conhecimento superior.
Então, quero trazer essa riqueza agora também ao meio rural. Precisamos fazer um movimento grande para que o conhecimento chegue ao campo. E que o nosso agricultor possa não apenas produzir alimentos, mas também ter uma renda mais justa e decente.
Essa é a manifestação que gostaria de fazer.
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)
Quero me manifestar hoje com referência a uma notícia muito importante e aproveitar esta tribuna também para divulgar essa notícia, uma conquista, com relação à implantação de um polo do Instituto Federal Catarinense na cidade de Abelardo Luz, cidade esta que tem o maior número de famílias assentadas, em torno de 1.500 famílias, sendo que no ano passado, no mês de agosto mais exatamente, nós realizamos uma audiência pública no assentamento José Maria, para tratar de um instituto federal voltado à educação do campo.
No dia 18 último estive em Brasília, no ministério da Educação, e recebi, deputada Dirce Heidercheidt, uma informação positiva, o anúncio por parte do diretor da rede federal de ensino dessa conquista para Abelardo Luz.
Então, nos próximos meses teremos a implantação de um polo do Instituto Federal Catarinense, o primeiro voltado à educação do campo, na rede federal, especialmente no assentamento José Maria.
Quero dizer com isso que, além de contar com servidores técnicos, também contará com um corpo de professores da rede federal e também com bolsistas, monitores, do próprio município de Abelardo Luz.
Então, acho que é uma grande conquista valorizar a educação do campo, que tem uma marca, uma trajetória, um sentido todo especial e que é muito importante para a manutenção dos nossos jovens no meio rural.
Também quero aproveitar para divulgar um requerimento que ainda foi aprovado no ano passado, quando no momento estavam em greve os servidores dos institutos federais questionando a infraestrutura, os laboratórios, o número de institutos e a própria expansão.
Como disse naquela ocasião, não é porque sou do Partido dos Trabalhadores da presidenta Dilma Rousseff que apoiamos, defendemos e temos o maior orgulho, que não fazemos o debate das condições da educação na rede federal, tanto é que aprovamos a realização, ainda no ano passado, daquela audiência pública.
Então, agora confirmo, vamos apenas esperar que seja instalada a comissão de Educação, Cultura e Desporto e a posse do deputado Antonio Aguiar, para a realização dessa audiência já aprovada que vai tratar de outro tema, que é a qualidade da expansão dos nossos institutos federais, ou seja, quais são as demandas necessárias do ponto de vista de equipamentos, de laboratórios, de pessoal e também do número de institutos no estado de Santa Catarina.
Já tenho a autorização do próprio ministério em se fazer presente e de forma muito fraterna, como é o nosso governo federal, fazer o debate sem fugir do debate das condições, das necessidades e da necessidade desses investimentos.
Então, trazemos uma notícia positiva, que é a expansão, mas ao mesmo tempo o nosso cuidado, a nossa atenção, com relação à necessidade de que essa expansão seja vez feita com o maior cuidado e a maior condição de qualidade aos nossos estudantes, aos técnicos e aos nossos profissionais.
Trazendo essas duas notícias, também quero comungar com todos que estão acompanhando esta sessão de que já temos abertas as inscrições do Pronatec Campo, o qual busca justamente levar esse ensino técnico e profissionalizante aos agricultores de todo o Brasil, e em Santa Catarina temos 4.300 vagas disponíveis para os agricultores familiares do nosso estado.
A pré-matrícula do programa terá início no dia 1º de março, e a previsão é de que as aulas iniciem em abril deste ano. São em torno de 23 cursos oferecidos aos nossos agricultores familiares, desde o produtor de leite, agroindústria familiar, processamento de alimentos, agricultor florestal, técnico em aquicultura, tratorista agrícola, fruticultor apicultor, agricultor orgânico, preparador de doces e conservas, jardineiro, piscicultor, marisqueiro, operador de trator, mecânico agrícola, pedreiro, padeiro, confeiteiro, bovinocultor de leite, bovinocultor de corte, pedreiro de alvenaria e manipulador de alimentos.
O que o Pronatec quer? Quer dar atenção também às comunidades que estão lá na agricultura familiar, para que tenham o seu saber popular, a sua tecnologia, pois no mundo de hoje precisam agregar conhecimento científico e tecnológico.
Então, o agricultor que tem interesse de realizar qualquer um desses mais de 20 cursos pode procurar as organizações do campo, sindicatos, cooperativas, representantes da agricultura familiar de cada município, de posse dos documentos pessoais, e viabilizar a sua inscrição.
Eu acho que é muito importante nos dias de hoje buscarmos cada vez mais o conhecimento. Estava no final de janeiro em uma palestra, e o palestrante nos dizia com muita sabedoria que hoje a garantia de uma faculdade, diferente de antigamente, não é mais a garantia do teto, mas é o piso. Quer dizer, um sujeito no mundo de hoje precisa no mínimo pensar em fazer o ensino superior. E a partir daí continuar estudando vida fora. Aliás, esse é um tema que muitos países já estão tratando. Ou seja, o mundo exige hoje que os estudantes tenham uma profissão conciliada com o trabalho. Diante disso existem muitas universidades corporativas que já estão sendo gestadas dentro da própria empresa, e o trabalhador fica nessa empresa durante 30 anos trabalhando e nesse período participa desses cursos e desse modelo de profissionalização e de acesso ao conhecimento superior.
Então, quero trazer essa riqueza agora também ao meio rural. Precisamos fazer um movimento grande para que o conhecimento chegue ao campo. E que o nosso agricultor possa não apenas produzir alimentos, mas também ter uma renda mais justa e decente.
Essa é a manifestação que gostaria de fazer.
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)