Pronunciamento
Luciane Carminatti - 015ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 11/03/2015
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Sr. presidente, srs. deputados.
A minha manifestação, neste momento, é com relação ao tão falado, comentando e questionado porto de Mariel.
Eu quero trazer aqui uma reportagem que foi veiculada na Globo News, portanto, não tem nenhum vínculo com o Partido dos Trabalhadores, diga-se de passagem, que representa a mídia nacional, uma reportagem que no nosso entendimento é bem esclarecedora em relação aos investimentos que foram feitos.
Mas quero, antes de passar a esta matéria, dizer que, no dia 03 de fevereiro do ano passado, o diretor de comércio exterior da Fiesp - Federação das Indústrias de São Paulo, o sr. Thomaz Zanotto, fez a seguinte manifestação, também em entrevista na Globo News, sobre os investimentos no porto de Cuba. Disse ele: "São 682 milhões de dólares, todos os materiais e equipamentos são brasileiros. Trezentas empresas brasileiras são beneficiadas, todo o dinheiro financiado será devolvido com as receitas do próprio porto. A população cubana é mercado potencial para as empresas brasileiras. Em dez anos nós aumentaremos em quatro vezes a exportação dos produtos brasileiros para Cuba, sobretudo os produtos alimentícios. As empresas lá instaladas podem ter capital 100% estrangeiro. Isso significa que este porto gera mercado para as empresas brasileiras."
O diretor da Fiesp ainda disse que o que chama a atenção é a mão de obra cubana, deputado Cesar Valduga, que é de alta qualidade e bem preparada. Disse ele, ainda, e vejam que estou falando de fevereiro do ano passado, como este diretor-presidente foi visionário. Ele disse: "Se o embargo econômico promovido pelos Estados Unidos a Cuba cair, quem vai ganhar será o Brasil."
Isso porque os Estados Unidos se encontram a 150km deste porto, ou seja, o maior mercado do mundo está aí, que são os Estados Unidos. E disse ele ainda: "As empresas brasileiras podem exportar, portanto, diretamente aos Estados Unidos e América Central."
E mais adiante, este diretor da Fiesp disse: "O Brasil já emprestava dinheiro para Cuba em forma de créditos alimentícios. Esse recurso era financiado e o governo cubano era obrigado a devolver em forma de aquisição de alimentos brasileiros. E, diga-se de passagem, nunca atrasou o pagamento. Cuba sempre pagou em dia."
E aí vem a pergunta, mas por que, então, investir em Cuba e não no Brasil, é a pergunta que alguns fazem. Ele disse: "Ora, o governo brasileiro olha de forma estratégica o seu desenvolvimento e não com preconceito político."
Fernando Henrique começou isso em 1998, porque Fernando Henrique, assim como Lula e Dilma, olharam para Cuba como se fosse a Flórida, olharam os ganhos que as empresas brasileiras teriam.
Aí ele concluiu dizendo assim: "Por que, então, utilizar o dinheiro brasileiro do BNDES somente para investir no Brasil? Antes de afirmar que falta dinheiro do BNDES para investimentos em empresas brasileiras, as secretarias estaduais e municipais não conseguem realizar todos os projetos, a exemplo de São Paulo em fevereiro do ano passado, que tinha em caixa R$ 40 bilhões, do BNDES, e não conseguiu executar por uma série de barreiras ambientais, burocráticas, assim por diante."
Então, o diretor da Fiesp conclui dizendo: "Achamos que é um movimento extremamente positivo do governo brasileiro." E eu estou falando de um diretor da Federação das Indústrias de São Paulo.
Então, quero projetar um vídeo, para concluir esta reportagem, que também vem no mesmo sentido de esclarecer à população, que não pode ser manipulada, que todo dinheiro lá investido será devolvido. Inclusive, o pré-requisito é utilizar materiais e equipamentos brasileiros.
(Solicito à assessoria que proceda à exibição de vídeo.)
Para concluir, gostaria de dizer que, ao contrário do que tem sido veiculado, todo recurso lá investido voltará para o Brasil e todo o valor lá investido tem que ser adquirido com produtos brasileiros.
Então, na verdade, essa obra localiza-se num porto caribenho, aberto para o mundo, aberto para o maior mercado mundial, que são os Estados Unidos. Por outro lado, lá temos 300 empresas brasileiras. Então, o governo brasileiro decidiu ajudar essas empresas brasileiras que lá fazem o processo de exportação.
Eu gostaria de utilizar este vídeo a título de esclarecimento, porque muitas vezes o preconceito que temos não nos deixa enxergar a realidade e os bons projetos.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)
A minha manifestação, neste momento, é com relação ao tão falado, comentando e questionado porto de Mariel.
Eu quero trazer aqui uma reportagem que foi veiculada na Globo News, portanto, não tem nenhum vínculo com o Partido dos Trabalhadores, diga-se de passagem, que representa a mídia nacional, uma reportagem que no nosso entendimento é bem esclarecedora em relação aos investimentos que foram feitos.
Mas quero, antes de passar a esta matéria, dizer que, no dia 03 de fevereiro do ano passado, o diretor de comércio exterior da Fiesp - Federação das Indústrias de São Paulo, o sr. Thomaz Zanotto, fez a seguinte manifestação, também em entrevista na Globo News, sobre os investimentos no porto de Cuba. Disse ele: "São 682 milhões de dólares, todos os materiais e equipamentos são brasileiros. Trezentas empresas brasileiras são beneficiadas, todo o dinheiro financiado será devolvido com as receitas do próprio porto. A população cubana é mercado potencial para as empresas brasileiras. Em dez anos nós aumentaremos em quatro vezes a exportação dos produtos brasileiros para Cuba, sobretudo os produtos alimentícios. As empresas lá instaladas podem ter capital 100% estrangeiro. Isso significa que este porto gera mercado para as empresas brasileiras."
O diretor da Fiesp ainda disse que o que chama a atenção é a mão de obra cubana, deputado Cesar Valduga, que é de alta qualidade e bem preparada. Disse ele, ainda, e vejam que estou falando de fevereiro do ano passado, como este diretor-presidente foi visionário. Ele disse: "Se o embargo econômico promovido pelos Estados Unidos a Cuba cair, quem vai ganhar será o Brasil."
Isso porque os Estados Unidos se encontram a 150km deste porto, ou seja, o maior mercado do mundo está aí, que são os Estados Unidos. E disse ele ainda: "As empresas brasileiras podem exportar, portanto, diretamente aos Estados Unidos e América Central."
E mais adiante, este diretor da Fiesp disse: "O Brasil já emprestava dinheiro para Cuba em forma de créditos alimentícios. Esse recurso era financiado e o governo cubano era obrigado a devolver em forma de aquisição de alimentos brasileiros. E, diga-se de passagem, nunca atrasou o pagamento. Cuba sempre pagou em dia."
E aí vem a pergunta, mas por que, então, investir em Cuba e não no Brasil, é a pergunta que alguns fazem. Ele disse: "Ora, o governo brasileiro olha de forma estratégica o seu desenvolvimento e não com preconceito político."
Fernando Henrique começou isso em 1998, porque Fernando Henrique, assim como Lula e Dilma, olharam para Cuba como se fosse a Flórida, olharam os ganhos que as empresas brasileiras teriam.
Aí ele concluiu dizendo assim: "Por que, então, utilizar o dinheiro brasileiro do BNDES somente para investir no Brasil? Antes de afirmar que falta dinheiro do BNDES para investimentos em empresas brasileiras, as secretarias estaduais e municipais não conseguem realizar todos os projetos, a exemplo de São Paulo em fevereiro do ano passado, que tinha em caixa R$ 40 bilhões, do BNDES, e não conseguiu executar por uma série de barreiras ambientais, burocráticas, assim por diante."
Então, o diretor da Fiesp conclui dizendo: "Achamos que é um movimento extremamente positivo do governo brasileiro." E eu estou falando de um diretor da Federação das Indústrias de São Paulo.
Então, quero projetar um vídeo, para concluir esta reportagem, que também vem no mesmo sentido de esclarecer à população, que não pode ser manipulada, que todo dinheiro lá investido será devolvido. Inclusive, o pré-requisito é utilizar materiais e equipamentos brasileiros.
(Solicito à assessoria que proceda à exibição de vídeo.)
Para concluir, gostaria de dizer que, ao contrário do que tem sido veiculado, todo recurso lá investido voltará para o Brasil e todo o valor lá investido tem que ser adquirido com produtos brasileiros.
Então, na verdade, essa obra localiza-se num porto caribenho, aberto para o mundo, aberto para o maior mercado mundial, que são os Estados Unidos. Por outro lado, lá temos 300 empresas brasileiras. Então, o governo brasileiro decidiu ajudar essas empresas brasileiras que lá fazem o processo de exportação.
Eu gostaria de utilizar este vídeo a título de esclarecimento, porque muitas vezes o preconceito que temos não nos deixa enxergar a realidade e os bons projetos.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)