Pronunciamento

Luciane Carminatti - 088ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 08/10/2014
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Quero cumprimentar o sr. presidente, os srs. deputados, as sras. deputadas e todos que acompanham esta sessão.
Em primeiro lugar, gostaria de falar desse momento importante que o Brasil está vivendo, que é a reeleição de um projeto que precisa continuar neste país, e que tem modificado a vida dos brasileiros, com o desafio de assumir o compromisso de continuar com um governo que está transformando o Brasil em um país de oportunidades para todos.
Eu, como professora, sei exatamente o que significam os investimentos que os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff têm feito. É a primeira vez na história deste país que temos a aprovação de uma luta histórica, que são os 10% do Produto Interno Bruto para a educação. Isso significa colocar 10% de toda a riqueza produzida para investir na infância, na educação, nos jovens adolescentes, no futuro do nosso país. Setenta e cinco por cento de todo recurso do pré-sal irão financiar a educação brasileira.
Nós temos ainda 18 novas universidades criadas neste período, dobrando o número de jovens universitários, chegando a sete milhões de estudantes no ensino superior, contra um tempo em que as universidades federais não tinham sequer recursos para custear a manutenção de uma instituição de ensino.
Mais de 85 mil alunos estudando em outros 40 países através do Programa Ciência Sem Fronteiras, oito milhões de alunos matriculados no Pronatec para enfrentar o desafio, que é a falta ou a baixa qualificação técnica e profissionalizante da nossa população. E sem profissão, sem qualificação, significa não ter trabalho decente, não ter renda, não ter qualidade de vida.
Oito mil creches entregues no governo do presidente Lula. É importante dizer que a primeira vez que um presidente investiu na construção de creches municipais neste país foi em 2007. Em toda história da república brasileira nunca se colocou dinheiro federal para fazer creche. Agora, nós estamos construindo creches.
Na saúde, em poucos anos, nós não teremos mais problemas com a falta de médicos. Só em Santa Catarina são 200 vagas para formar médicos também, vagas abertas nas universidades. Então, quando a presidenta Dilma traz médicos de fora é porque nós não fizemos o dever de casa, de abrir novos cursos de Medicina. Mas, ao mesmo tempo, a presidenta enfrenta este problema e abre 200 novas vagas somente em Santa Catarina.
Nós temos emprego, temos renda, diminuímos a desigualdade, mais de 40 milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza. De 2011 até 2014 nós geramos cerca de cinco milhões de empregos. Enquanto a crise anterior eliminou 60 milhões de empregos, no primeiro mandato a nossa presidenta Dilma concentrou investimentos em áreas fundamentais para melhorar a vida dos brasileiros.
Mas agora nós temos que enfrentar outros setores e a cadeia produtiva como um todo, principalmente as reformas política e tributária. Quanto à política, creio que muitos já se adiantaram na fala anteriormente, muito embora me pareça que não entramos no debate central do problema das eleições, que é o financiamento privado das campanhas eleitorais.
Santa Catarina também ganhou com a presidenta Dilma, e muitos aqui podem dizer que foi nada mais do que a obrigação, porque nós pagamos impostos e estes impostos têm que voltar em forma de serviços. Pois bem, a vida inteira o povo brasileiro e catarinense pagou impostos, mas os recursos iam até Brasília, ficavam concentrados em Brasília, e agora eles voltam em forma de obras, de programas e de projetos.
É o caso da mobilidade urbana em Santa Catarina. Foram 756 milhões investidos em corredores de ônibus aqui em Florianópolis, corredores exclusivos em Blumenau, corredores de ônibus em Joinville, e expansão do sistema integrado também em Joinville.
Na infraestrutura, nós vimos pela primeira vez investimentos em obras nos portos de Itajaí e São Francisco do Sul. A duplicação da tão falada BR-101, a Usina Hidrelétrica de Garibaldi, a subestação de Forquilhinhas e linhas de transmissão.
Na saúde e habitação o programa Mais Médicos colocou um milhão e meio de beneficiados em 199 municípios catarinenses.
Na saúde medicamentos gratuitos para quase um milhão de catarinenses.
O programa Minha Casa Minha Vida, que não tem praticamente recursos estaduais, conta hoje com 85.752 mil moradias entregues e 50.266 mil moradias em construção. No ensino técnico, o Pronatec em Santa Catarina temos 325.48 mil matriculas. Nós temos quase quatro mil catarinenses estudando em 40 países no programa Ciência Sem Fronteira. No ProUni e Fies temos 89.379 beneficiados.
Por isso, neste momento, eu quero dizer que nós precisamos muito do apoio do governador Raimundo Colombo, dos partidos da base do governo, principalmente do PMDB, que tem o vice-governador deste estado, mas que também tem o vice-presidente da nossa nação brasileira. Precisamos contar com todos os parlamentares que querem um Brasil melhor para a nossa população. E não tenhamos dúvida de que tirar esse governo significa um retrocesso no emprego, nas conquistas sociais, na infraestrutura e na construção de um país democrático. É esse país que quero que continue crescendo e melhorando a vida de todos.
Por último, quero agradecer a todos os eleitores que ma deram a condição 45.248 mil votos nessa eleição, passando da última eleição de 29.494 mil. E a minha querida cidade natal de Chapecó me deu a oportunidade de ser a mais votada com 19.250 mil votos. Eu quero agradecer, de forma especial, a todas as lideranças, aos eleitores, aos movimentos sociais que nos ajudaram, aos professores que são meus companheiros de luta, de peleia e dizer que vamos continuar aqui neste parlamento trazendo muitas demandas da área da Educação. Quero agradecer também aos trabalhadores da agroindústria, aos profissionais da saúde, a todos os trabalhadores da Defensoria Pública, da Assistência Social e da Economia Solidária.
Quero dizer que acredito muito na política, que a política é séria, sim, se a gente fizer com compromisso público e não compromisso privado. Se a gente fizer a política séria, honesta, se a gente fizer a política dialogando, estabelecendo relação com as pessoas com quem nós representamos. Eu acredito muito que esse é o caminho da transformação. Não há outro caminho para modificar a vida das pessoas, por mais que queiramos ou não, sem que a gente discuta o viés da política. Sem a política, sem os partidos, sem a democracia, sem o Parlamento, sem a representação nós temos a ditadura. E nós não queremos a ditadura.
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)