Pronunciamento
Luciane Carminatti - 112ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 03/12/2014
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, quero registrar a presença dos vereadores de Novo Horizonte, de São Lourenço e de Coronel Martins, que estão aqui nos acompanhando nesta sessão, juntamente com o prefeito de Marema.
É importante fazer aqui uma referência à data de ontem, 2 de dezembro, numa homenagem ao nosso Ari Barroso, quando temos a comemoração do Dia do Samba, que se comemora inicialmente no Rio de Janeiro e em Salvador.
Eu quero me manifestar, deputada Ana Paula Lima, sobre a questão das multas, fazendo um link, já que estamos na era das redes sociais, com a manifestação de v.exa.
Em Chapecó não é diferente, pois se fizermos o cálculo de lombadas físicas com lombadas eletrônicas e radares, chegaremos num patamar de quase um equipamento por quadra. Isso significa que nós temos um grande desafio. Eu acredito que a cidade precisa ser pensada do ponto de vista da segurança das pessoas, da educação, mas também da mobilidade. E o que nós lamentamos, quando fazemos uma analise do que está acontecendo, é que estamos chegando à situação de Florianópolis: com duas empresas denunciadas, um Poder todo sendo investigado com 18 vereadores envolvidos. E, diga-se de passagem, o PT não está envolvido nisso! Mas em letras garrafais a imprensa tem denunciado, praticamente, todos os vereadores.
Enfim, aqui mostra um viés já determinado do jeito como se interpreta e divulga. E por trás dessas empresas, temos gente ganhando muito dinheiro com as multa. E isso que a deputada Ana Paula traz aqui é uma denúncia, porque mostra que algo está errado. A educação não está funcionando do ponto de vista de prevenção, de evitar que o cidadão cometa uma infração. Assim sendo, cabe aqui um grande debate sobre essa relação, cada vez maior, de corrupção envolvendo essas empresas de radar. E o comportamento humano não se modifica!
Quero também me manifestar em relação ao episódio acontecido no dia de ontem - e não podemos ficar indiferentes, pois foi algo muito grave, na minha avaliação -, quando a senadora Vanessa, do PCdoB, foi chamada de vagabunda, essa é a palavra, por uma das 26 pessoas que lá estavam e que estão sendo investigadas, inclusive a dona Rute, aquela senhorinha de 79 anos que nas redes sociais aparece ao lado de Aécio. Por sinal, depois do ocorrido, o senador Aécio deu uma entrevista falando do lamentável episódio em que essas 26 pessoas, quem sabe a seu mando, tumultuaram e impediram uma votação.
Manifesto-me aqui porque já vi as galerias desta Casa muitas vezes lotada de professores, de servidores e de lideranças de todas as áreas. Isso é bom, pois esse é um espaço do povo brasileiro e catarinense. Agora, não posso admitir que uma vereadora, deputada, senadora, enfim, que uma liderança que esteja no exercício do seu mandato, seja chamada assim, porque daí já há uma carga de preconceito, discriminação e violência. Lamento profundamente! Que bom que esse time do ódio não ganhou a eleição porque, obstruir uma votação usando desse tipo de comportamento, Deus me livre! O que fariam numa Casa legislativa, no Poder Executivo se tivessem ganhado? Que bom que o povo brasileiro escolheu quem é mais educado e quem faz uma política de ideias, não uma política raivosa, na base do ódio.
A Sra. Deputada Ana Paula Lima - V.Exa. me concede um aparte?
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Pois não!
A Sra. Deputada Ana Paula Lima - Deputada, diversas vezes fui a Brasília fazer manifestações para conseguir as 30h para a enfermagem, as 40h para os trabalhadores, para a isonomia dos policiais, dos fiscais, na marcha das margaridas. E nunca vi o senador Aécio, o Ronaldo Caiado fazerem qualquer manifestação no sentido de proteger aquelas mulheres, nunca os vi subindo as escadas para ficar ao lado das pessoas que se manifestavam. Mas ontem a conduta foi outra, vi os senadores ao lado daqueles manifestantes, baderneiros. Da forma como os manifestantes falavam com os parlamentares, dava para ver que não foram lá discutir o projeto, mas ofender as pessoas, porque não sabiam nem o que estavam votando. E esse pessoal que não ganhou as eleições quer ainda participar do terceiro turno! Mas não podemos deixar passar isso. Respeitar a democracia é isso. Respeito aquela senhora, por ser mulher e idosa, mas a forma como tratam as outras pessoas!
Queremos a cultura da paz, do debate, do diálogo, das ideias. Parabéns pela sua manifestação. A situação de ontem foi desagradável para o nosso país!
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Com certeza, deputada!
Quero ainda me manifestar com relação à Conferência Nacional de Educação que aconteceu do dia 19 a 23 em Brasília, da qual participei representando esta Casa Legislativa, que definiu várias ações que vão traçar o futuro da educação brasileira, com a regulamentação de todo o Plano Nacional de Educacional.
Neste ano, tivemos a aprovação do Plano Nacional de Educação, que estabelece 20 metas e objetivos para a década que serão construídas com os municípios e estados brasileiros. A Conferência Nacional de Educação de 2014 apontou o desafio de regulamentar este plano. E vem por aí todo o debate sobre como vamos cumprir essas metas, os prazos, de como vamos atender as crianças, de como avançamos ensino técnico, profissionalizante e superior, como garantir um piso na carreira do magistério e como conseguir garantir uma gestão democrática da educação.
Foi uma conferência extremamente rica, com praticamente 3.000 participantes. A presidenta Dilma esteve presente no segundo dia. Foi extremamente aplaudida e reconhecida pelos grandes investimentos que está fazendo e que optou por fazer para o segundo mandato, como ela mesma disse, colocando a educação como a prioridade das prioridades. Então, quero socializar essas informações e dizer que teremos grandes desafios pela frente.
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)
É importante fazer aqui uma referência à data de ontem, 2 de dezembro, numa homenagem ao nosso Ari Barroso, quando temos a comemoração do Dia do Samba, que se comemora inicialmente no Rio de Janeiro e em Salvador.
Eu quero me manifestar, deputada Ana Paula Lima, sobre a questão das multas, fazendo um link, já que estamos na era das redes sociais, com a manifestação de v.exa.
Em Chapecó não é diferente, pois se fizermos o cálculo de lombadas físicas com lombadas eletrônicas e radares, chegaremos num patamar de quase um equipamento por quadra. Isso significa que nós temos um grande desafio. Eu acredito que a cidade precisa ser pensada do ponto de vista da segurança das pessoas, da educação, mas também da mobilidade. E o que nós lamentamos, quando fazemos uma analise do que está acontecendo, é que estamos chegando à situação de Florianópolis: com duas empresas denunciadas, um Poder todo sendo investigado com 18 vereadores envolvidos. E, diga-se de passagem, o PT não está envolvido nisso! Mas em letras garrafais a imprensa tem denunciado, praticamente, todos os vereadores.
Enfim, aqui mostra um viés já determinado do jeito como se interpreta e divulga. E por trás dessas empresas, temos gente ganhando muito dinheiro com as multa. E isso que a deputada Ana Paula traz aqui é uma denúncia, porque mostra que algo está errado. A educação não está funcionando do ponto de vista de prevenção, de evitar que o cidadão cometa uma infração. Assim sendo, cabe aqui um grande debate sobre essa relação, cada vez maior, de corrupção envolvendo essas empresas de radar. E o comportamento humano não se modifica!
Quero também me manifestar em relação ao episódio acontecido no dia de ontem - e não podemos ficar indiferentes, pois foi algo muito grave, na minha avaliação -, quando a senadora Vanessa, do PCdoB, foi chamada de vagabunda, essa é a palavra, por uma das 26 pessoas que lá estavam e que estão sendo investigadas, inclusive a dona Rute, aquela senhorinha de 79 anos que nas redes sociais aparece ao lado de Aécio. Por sinal, depois do ocorrido, o senador Aécio deu uma entrevista falando do lamentável episódio em que essas 26 pessoas, quem sabe a seu mando, tumultuaram e impediram uma votação.
Manifesto-me aqui porque já vi as galerias desta Casa muitas vezes lotada de professores, de servidores e de lideranças de todas as áreas. Isso é bom, pois esse é um espaço do povo brasileiro e catarinense. Agora, não posso admitir que uma vereadora, deputada, senadora, enfim, que uma liderança que esteja no exercício do seu mandato, seja chamada assim, porque daí já há uma carga de preconceito, discriminação e violência. Lamento profundamente! Que bom que esse time do ódio não ganhou a eleição porque, obstruir uma votação usando desse tipo de comportamento, Deus me livre! O que fariam numa Casa legislativa, no Poder Executivo se tivessem ganhado? Que bom que o povo brasileiro escolheu quem é mais educado e quem faz uma política de ideias, não uma política raivosa, na base do ódio.
A Sra. Deputada Ana Paula Lima - V.Exa. me concede um aparte?
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Pois não!
A Sra. Deputada Ana Paula Lima - Deputada, diversas vezes fui a Brasília fazer manifestações para conseguir as 30h para a enfermagem, as 40h para os trabalhadores, para a isonomia dos policiais, dos fiscais, na marcha das margaridas. E nunca vi o senador Aécio, o Ronaldo Caiado fazerem qualquer manifestação no sentido de proteger aquelas mulheres, nunca os vi subindo as escadas para ficar ao lado das pessoas que se manifestavam. Mas ontem a conduta foi outra, vi os senadores ao lado daqueles manifestantes, baderneiros. Da forma como os manifestantes falavam com os parlamentares, dava para ver que não foram lá discutir o projeto, mas ofender as pessoas, porque não sabiam nem o que estavam votando. E esse pessoal que não ganhou as eleições quer ainda participar do terceiro turno! Mas não podemos deixar passar isso. Respeitar a democracia é isso. Respeito aquela senhora, por ser mulher e idosa, mas a forma como tratam as outras pessoas!
Queremos a cultura da paz, do debate, do diálogo, das ideias. Parabéns pela sua manifestação. A situação de ontem foi desagradável para o nosso país!
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Com certeza, deputada!
Quero ainda me manifestar com relação à Conferência Nacional de Educação que aconteceu do dia 19 a 23 em Brasília, da qual participei representando esta Casa Legislativa, que definiu várias ações que vão traçar o futuro da educação brasileira, com a regulamentação de todo o Plano Nacional de Educacional.
Neste ano, tivemos a aprovação do Plano Nacional de Educação, que estabelece 20 metas e objetivos para a década que serão construídas com os municípios e estados brasileiros. A Conferência Nacional de Educação de 2014 apontou o desafio de regulamentar este plano. E vem por aí todo o debate sobre como vamos cumprir essas metas, os prazos, de como vamos atender as crianças, de como avançamos ensino técnico, profissionalizante e superior, como garantir um piso na carreira do magistério e como conseguir garantir uma gestão democrática da educação.
Foi uma conferência extremamente rica, com praticamente 3.000 participantes. A presidenta Dilma esteve presente no segundo dia. Foi extremamente aplaudida e reconhecida pelos grandes investimentos que está fazendo e que optou por fazer para o segundo mandato, como ela mesma disse, colocando a educação como a prioridade das prioridades. Então, quero socializar essas informações e dizer que teremos grandes desafios pela frente.
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)