Pronunciamento

Julio Garcia - 016ª SESSÃO SOLENE

Em 12/06/2006
O SR. DEPUTADO JULIO GARCIA - Em nome do governador Ivo Silveira, saúdo todos os componentes da mesa, srs. deputados, senhores, senhoras, homenageado da noite, Mário Motta, seus familiares, é com grande alegria que a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina se reúne na noite de hoje para prestar, aquilo que podemos chamar singelamente de uma justa homenagem.
A história do apresentador Mário Motta é muito maior do que esse breve vídeo que acabamos de assistir. Ela encerra uma breve história de vida que serve de exemplo para todos nós, pois quem não conhece o apresentador de todos os dias Mário Motta? Estou no meu quarto mandato, Mário, e nunca apresentei um título de cidadão catarinense a nenhum outro daqueles que escolheram sabidamente o estado de Santa Catarina para fixar residência. E acho que a grande pergunta que se deve fazer, quando de uma iniciativa de tal envergadura, é se o homenageado com esta distinção é efetivamente um catarinense de fato, que fez a opção pela terra de Santa Catarina e acabou por se constituir num catarinense tal qual outros que aqui fixaram residência e também aqueles que aqui nasceram.
Essa, na minha avaliação, é a grande pergunta: Por que esse título? A história também é um tanto quanto singela. Num dia daquelas manhãs televisivas de domingo, assistindo a um programa que era pilotado pelo Cabrera, o entrevistado era exatamente Mário Motta, que contou parte da sua história. Eu assisti atentamente àquele programa e disse a mim mesmo: Que sujeito especial esse Mário Motta, que história de vida bonita tem este cidadão, que imaginava houvesse nascido no município de Lages. Passaram-se os anos, durante esse tempo não tive contato pessoal e nem amizade com ele, encontrava-o esporadicamente e nunca havíamos travado um colóquio.
Até que numa determinada noite, aproximava-se o Natal, no município de São Martinho - no qual tenho histórias bastante interessantes: foi lá que eu conheci a Apae, foi lá que recebi o meu primeiro título de cidadão de um município de Santa Catarina e foi lá que eu encontrei, nessa noite a que me refiro, o cidadão Mário Motta - estava marcada a chegada do Papai-Noel e quem era o apresentador? Nada mais, nada menos do que o Mário Motta, e aquilo me intrigou. Eu disse: mas que coisa! O que é que faz o Mário Motta aqui? O Mário havia ido lá para apresentar a chegada de Papai-Noel! Conversamos bastante. E depois, a um dos meus assessores, conversando sobre Mário Motta, perguntei se era natural de Lages. E ele respondeu que ele tinha nascido no estado de São Paulo.
Então me ocorreu, na volta de São Martinho, que era oportuno e mais do que merecido homenageá-lo com o título de Cidadão Catarinense, por aquilo que vimos no vídeo, pelo que vamos escutar ainda aqui nesta noite e pela figura singular que é o Mário Motta, que não é nenhuma autoridade, que não é nenhum grande empresário, que não tem grandes poderes, mas tem o poder fantástico de agir profissionalmente com equilíbrio invejável, que tem o poder de cativar as pessoas e se tornar respeitável.
Dizia há pouco aqui, o nosso amigo Roberto Costa, da Propague - eu ouvi de passagem - que o Mário Motta é uma unanimidade. Penso que é a melhor referência que nós podemos fazer, de forma sintética, a essa criatura fantástica, que é o Mário Motta. Conheci um pouco melhor a sua vida depois, e lendo um pouco da sua história, pude avaliar, Mário, que não foi apenas coincidência aquela gaitinha que você ganhou de presente aos quatro anos de idade, e que não por acaso era fabricada no estado de Santa Catarina. O Mário, mais do que decidir fixar residência em Santa Catarina, trouxe para cá, em primeiro lugar, tudo aquilo que lhe era mais caro: a sua família e muitos amigos, numa demonstração inequívoca de que ele é um verdadeiro cidadão catarinense!
Hoje Mário, conhecendo você um pouco melhor, nesta noite quero de público dizer que você tem todos os méritos para ser um cidadão catarinense! Homenageados somos nós catarinenses que o recebemos aqui há algum tempo e que temos o privilégio de continuar convivendo com essa figura ímpar por todo esse período. O que queremos é que Deus te dê muita saúde e que continue convivendo aqui em Santa Catarina agora como Cidadão Catarinense, mais do que merecidamente!
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)