Pronunciamento
Joares Ponticelli - 059ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Em 12/12/2007
O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI - Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados, catarinenses que nos acompanham através da TVAL, o sul do estado, deputado Julio Garcia, de novo questiona ações badaladas, anunciadas, questionadas, festejadas pelo governo do estado, que entra ano e sai ano e continuam só na promessa, só no foguetório. Desta feita, deputado Silvio Dreveck, ainda continuamos com os velhos problemas.
V.Exa. deve ter estranhado eu não ter mais cobrado aqui celeridade e data de inauguração da estrada Jaguaruna-Camacho. Não pensem que a obra foi inaugurada. A tartaruga continua manca. E três ou quatro datas de inauguração previstas passaram, e a obra não terminou.
V.Exas. com certeza lembram de que há uma semana o deputado Manoel Mota me convidou, desta tribuna, para estar, deputado Décio Góes, no município de Praia Grande, ontem. Aliás, todos nós fomos convidados para ir a Praia Grande, no dia de ontem, para assistir à entrega de mais uma ordem de serviço, daquelas fajutas, para pavimentar a serra do Faxinal.
A última ordem de serviço entregue para a serra do Faxinal foi feita pelo então governador Eduardo Pinho Moreira, no dia 23 de outubro de 2006, seis dias antes do segundo turno. E na semana passada, o deputado líder do PMDB, convidou-nos para no dia de ontem participarmos da entrega de mais uma entrega de ordem de serviço. E acredito que já era a ordem de serviço de número 15.
Estranhei, porque não ouvi nenhuma comemoração aqui no dia de ontem e fui procurar nos jornais hoje, deputado Sargento Amauri Soares, para ver se havia alguma notícia a respeito da tal ordem de serviço. Mas não encontrei. Conversei com as lideranças da região, com o nosso prefeito José Milton Scheffer, de Sombrio, que também estava aqui, e perguntei a ele como foi a entrega de mais uma ordem de serviço, na serra do Faxinal ontem. E ele respondeu que não aconteceu. Então, questionei: "Ah, não teve, por quê?" "É que não estava marcado".
Não! Quando Luiz Henrique da Silveira soube que aquele negócio não estava acontecendo, que não tem nada, recusou-se a ir para Praia Grande, porque os ânimos da população lá não são os melhores para recebê-lo. Não foi, deputado Jandir Bellini, não foi. Ficou em Criciúma. E tentaram apagar os ânimos da população, por conta de outra história muito mal contada, com relação ao aeroporto Dionísio Freitas.
Anunciaram um convênio com a Infraero, investimentos, vôos. O governador foi levado a passear de avião daqui para lá - vôo da TAM que vem, vôo da TAM que vai. Mas a TAM já foi embora. A TAM já foi embora. Recolheu as aeronaves de lá. E nesta segunda-feira veio a notícia bombástica. Ou seja, a Infraero disse que o governo de Santa Catarina sabe que a Infraero não vai investir no aeroporto Dionísio Freitas.
Isso caiu como uma bomba. E o secretário Acélio Casagrande, que foi o que mais anunciou, e toda a turma do PMDB se viram em maus lençóis. E levaram o governador para lá. Já o governador, em vez abrir o jogo e dizer de uma vez por todas que vai concluir o aeroporto de Jaguaruna e deixar o aeroporto Dionísio Freitas operando como um equipamento acessório para vôos regionais, diferente disso, deputado Jean Kuhlmann, o governador foi lá e disse que se a Infraero não o fizer, o governo catarinense vai fazer. "Vamos esticar a pista!"
Alguém deve ter perguntado: "Mas com dinheiro de onde?" E diz a nota do Adelor Lessa:
(Passa a ler.)
"O dinheiro vamos retirar de outro lugar, vamos reduzir, diminuir, retirar algum programa de governo e vamos bancar os R$ 6 milhões para esticar a pista do aeroporto Dionísio Freitas."
Outra falácia, outra conversa mole! É a mesma conversa do acesso da via rápida de Criciúma, aquele que o Eduardo Pinho Moreira foi lá a Mampituba entregar festivamente e que nada aconteceu. É a mesma cena se repetindo, deputado Décio Góes. E em vez de o governador pôr um freio de arrumação nesse negócio e dizer que vai parar de mentir para esse povo, não, aumentou a mentira. Até existem setores da imprensa ridicularizando. Resultado, descontentamento generalizado em Criciúma, e na região de Tubarão também, porque o aeroporto regional de Jaguaruna continua num processo de enrolação.
Mais um ano está chegando ao fim, está terminando, e nada da licitação, nada de ordem de serviço de verdade. É um desgoverno se instalando por toda Santa Catarina. Enquanto isso tem que usar meios, como o de ontem, deputado Sargento Amauri Soares, o aquartelamento dos policiais, dos bombeiros, atos próprios de um regime tão combatido pelo PMDB e os seus; ato próprio de um governo ditador, arrogante, prepotente e mandão; ato de um governo chefiado por alguém que serviu a DOPS de 1958 a 1966. Só os porões da DOPS podem ter ensinado isso a sua excelência, o governador Luiz Henrique da Silveira; só quem serviu à DOPS, com tantas condecorações como ele, pode agir assim, com uma diferença: mente deliberadamente.
E quando apertamos no questionamento aqui nesta Casa, deputado Décio Góes, temos que assistir à defesa que assistimos ontem. A Oposição vem e cobra explicações sobre alhos, uns dois ou três escalados pelo governo - não mais que isso - respondem em bugalhos, fazem de conta que não entenderam a pergunta. Foi o caso de ontem.
Ontem, o nosso questionamento foi para saber o porquê de gastar R$ 250 mil para decorar o palácio. E qual foi a resposta que deram? Veio uma misturança de Motosserra, com Mantega, com Citation, veio uma coisarada que não conseguimos entender absolutamente nada! É bem como disse o deputado Kennedy Nunes, ou seja, é o princípio de Garfield: "Quando não puder convencê-los, confunda-os!" Essa é a estratégia que o governo sem resposta, que o governo caloteiro, está usando. É calote espalhado por toda Santa Catarina. É isto que está acontecendo, deputado Pedro Baldissera: calote por toda Santa Catarina. Ainda bem que a Oposição está conseguindo alguns êxitos em outras instâncias.
Ontem, ganhamos a ação obrigando o remanejamento orçamentário dos fundos passar por esta Casa. E hoje o deputado Pedro Baldissera está de parabéns, porque conseguiu reduzir o salário do bem aposentado Eduardo Pinho Moreira de R$ 25 mil para R$ 10 mil, que está de bom tamanho. Com mais os R$ 20 mil que ele ganha na Celesc, ainda fica com um salário de mais de R$ 30 mil. Para ele está de bom tamanho.
Parabéns, deputado Pedro Baldissera!
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
V.Exa. deve ter estranhado eu não ter mais cobrado aqui celeridade e data de inauguração da estrada Jaguaruna-Camacho. Não pensem que a obra foi inaugurada. A tartaruga continua manca. E três ou quatro datas de inauguração previstas passaram, e a obra não terminou.
V.Exas. com certeza lembram de que há uma semana o deputado Manoel Mota me convidou, desta tribuna, para estar, deputado Décio Góes, no município de Praia Grande, ontem. Aliás, todos nós fomos convidados para ir a Praia Grande, no dia de ontem, para assistir à entrega de mais uma ordem de serviço, daquelas fajutas, para pavimentar a serra do Faxinal.
A última ordem de serviço entregue para a serra do Faxinal foi feita pelo então governador Eduardo Pinho Moreira, no dia 23 de outubro de 2006, seis dias antes do segundo turno. E na semana passada, o deputado líder do PMDB, convidou-nos para no dia de ontem participarmos da entrega de mais uma entrega de ordem de serviço. E acredito que já era a ordem de serviço de número 15.
Estranhei, porque não ouvi nenhuma comemoração aqui no dia de ontem e fui procurar nos jornais hoje, deputado Sargento Amauri Soares, para ver se havia alguma notícia a respeito da tal ordem de serviço. Mas não encontrei. Conversei com as lideranças da região, com o nosso prefeito José Milton Scheffer, de Sombrio, que também estava aqui, e perguntei a ele como foi a entrega de mais uma ordem de serviço, na serra do Faxinal ontem. E ele respondeu que não aconteceu. Então, questionei: "Ah, não teve, por quê?" "É que não estava marcado".
Não! Quando Luiz Henrique da Silveira soube que aquele negócio não estava acontecendo, que não tem nada, recusou-se a ir para Praia Grande, porque os ânimos da população lá não são os melhores para recebê-lo. Não foi, deputado Jandir Bellini, não foi. Ficou em Criciúma. E tentaram apagar os ânimos da população, por conta de outra história muito mal contada, com relação ao aeroporto Dionísio Freitas.
Anunciaram um convênio com a Infraero, investimentos, vôos. O governador foi levado a passear de avião daqui para lá - vôo da TAM que vem, vôo da TAM que vai. Mas a TAM já foi embora. A TAM já foi embora. Recolheu as aeronaves de lá. E nesta segunda-feira veio a notícia bombástica. Ou seja, a Infraero disse que o governo de Santa Catarina sabe que a Infraero não vai investir no aeroporto Dionísio Freitas.
Isso caiu como uma bomba. E o secretário Acélio Casagrande, que foi o que mais anunciou, e toda a turma do PMDB se viram em maus lençóis. E levaram o governador para lá. Já o governador, em vez abrir o jogo e dizer de uma vez por todas que vai concluir o aeroporto de Jaguaruna e deixar o aeroporto Dionísio Freitas operando como um equipamento acessório para vôos regionais, diferente disso, deputado Jean Kuhlmann, o governador foi lá e disse que se a Infraero não o fizer, o governo catarinense vai fazer. "Vamos esticar a pista!"
Alguém deve ter perguntado: "Mas com dinheiro de onde?" E diz a nota do Adelor Lessa:
(Passa a ler.)
"O dinheiro vamos retirar de outro lugar, vamos reduzir, diminuir, retirar algum programa de governo e vamos bancar os R$ 6 milhões para esticar a pista do aeroporto Dionísio Freitas."
Outra falácia, outra conversa mole! É a mesma conversa do acesso da via rápida de Criciúma, aquele que o Eduardo Pinho Moreira foi lá a Mampituba entregar festivamente e que nada aconteceu. É a mesma cena se repetindo, deputado Décio Góes. E em vez de o governador pôr um freio de arrumação nesse negócio e dizer que vai parar de mentir para esse povo, não, aumentou a mentira. Até existem setores da imprensa ridicularizando. Resultado, descontentamento generalizado em Criciúma, e na região de Tubarão também, porque o aeroporto regional de Jaguaruna continua num processo de enrolação.
Mais um ano está chegando ao fim, está terminando, e nada da licitação, nada de ordem de serviço de verdade. É um desgoverno se instalando por toda Santa Catarina. Enquanto isso tem que usar meios, como o de ontem, deputado Sargento Amauri Soares, o aquartelamento dos policiais, dos bombeiros, atos próprios de um regime tão combatido pelo PMDB e os seus; ato próprio de um governo ditador, arrogante, prepotente e mandão; ato de um governo chefiado por alguém que serviu a DOPS de 1958 a 1966. Só os porões da DOPS podem ter ensinado isso a sua excelência, o governador Luiz Henrique da Silveira; só quem serviu à DOPS, com tantas condecorações como ele, pode agir assim, com uma diferença: mente deliberadamente.
E quando apertamos no questionamento aqui nesta Casa, deputado Décio Góes, temos que assistir à defesa que assistimos ontem. A Oposição vem e cobra explicações sobre alhos, uns dois ou três escalados pelo governo - não mais que isso - respondem em bugalhos, fazem de conta que não entenderam a pergunta. Foi o caso de ontem.
Ontem, o nosso questionamento foi para saber o porquê de gastar R$ 250 mil para decorar o palácio. E qual foi a resposta que deram? Veio uma misturança de Motosserra, com Mantega, com Citation, veio uma coisarada que não conseguimos entender absolutamente nada! É bem como disse o deputado Kennedy Nunes, ou seja, é o princípio de Garfield: "Quando não puder convencê-los, confunda-os!" Essa é a estratégia que o governo sem resposta, que o governo caloteiro, está usando. É calote espalhado por toda Santa Catarina. É isto que está acontecendo, deputado Pedro Baldissera: calote por toda Santa Catarina. Ainda bem que a Oposição está conseguindo alguns êxitos em outras instâncias.
Ontem, ganhamos a ação obrigando o remanejamento orçamentário dos fundos passar por esta Casa. E hoje o deputado Pedro Baldissera está de parabéns, porque conseguiu reduzir o salário do bem aposentado Eduardo Pinho Moreira de R$ 25 mil para R$ 10 mil, que está de bom tamanho. Com mais os R$ 20 mil que ele ganha na Celesc, ainda fica com um salário de mais de R$ 30 mil. Para ele está de bom tamanho.
Parabéns, deputado Pedro Baldissera!
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)