Pronunciamento
JESSÉ LOPES - 081ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 24/08/2021
DEPUTADO JESSÉ LOPES (Orador) - Diz que o Brasil é um País onde o crime compensa, e, muitas vezes, aqueles que deveriam defender a sociedade, não o fazem. Exemplifica o caso de um juiz que está lhe processando por ter dito que ele era defensor de bandido, quando escreve carta para presidiário, e lê o último parágrafo: "Medo de ser taxado de defensor de bandido eu não tenho, ser olhado de canto de olho e hostilizado por parte da sociedade. Repito mais uma vez: Como juiz da execução penal, meu dever constitucional é derrubar os muros levantados pela injustiça e pelo preconceito. Um dia as prisões deixarão de existir e no lugar delas haverá escolas."
Após a leitura da carta, responde ao juiz que já há escolas, e aqueles que estão presos é porque quiseram estar presos, não estiveram nas escolas, porque não quiseram estar nas escolas. Quanto a lutar contra a injustiça e o preconceito, diz que é totalmente fora de propósito, pois a pessoa não querer contratar um estuprador, um assassino ou um sequestrador não é preconceito, é bom senso.
No momento seguinte, apresenta, em tela, as seguintes manchetes: Juiz de SC manda contar em dobro pena cumprida por condenado em presídio com condições degradantes e superlotado, ou seja, um traficante condenado a sete anos poderá cumprir apenas três anos e meio, porque o juiz entendeu que o presídio está em más condições. Sugere ao catarinense que tem um filho numa escola estadual que está caindo aos pedaços, que faça uma visita no CASE, que cuida de menores infratores, contrapondo-se literalmente às escolas onde estudam os filhos dos catarinenses.
Alerta para o precedente que está se abrindo, quando por questões de superlotação e estruturais se dá liberdade a criminosos, e considera isso um absurdo. Comemora que o Ministério Público tenha recorrido desta decisão, parabenizando-o. [Taquígrafa: Elzamar]
Após a leitura da carta, responde ao juiz que já há escolas, e aqueles que estão presos é porque quiseram estar presos, não estiveram nas escolas, porque não quiseram estar nas escolas. Quanto a lutar contra a injustiça e o preconceito, diz que é totalmente fora de propósito, pois a pessoa não querer contratar um estuprador, um assassino ou um sequestrador não é preconceito, é bom senso.
No momento seguinte, apresenta, em tela, as seguintes manchetes: Juiz de SC manda contar em dobro pena cumprida por condenado em presídio com condições degradantes e superlotado, ou seja, um traficante condenado a sete anos poderá cumprir apenas três anos e meio, porque o juiz entendeu que o presídio está em más condições. Sugere ao catarinense que tem um filho numa escola estadual que está caindo aos pedaços, que faça uma visita no CASE, que cuida de menores infratores, contrapondo-se literalmente às escolas onde estudam os filhos dos catarinenses.
Alerta para o precedente que está se abrindo, quando por questões de superlotação e estruturais se dá liberdade a criminosos, e considera isso um absurdo. Comemora que o Ministério Público tenha recorrido desta decisão, parabenizando-o. [Taquígrafa: Elzamar]