Pronunciamento

JESSÉ LOPES - 016ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 14/03/2019
DEPUTADO JESSÉ LOPES (Orador) - Lamenta O trágico episódio acontecido em Suzano, e comenta que o mesmo está se tornando um grande proselitismo político em desfavor do armamento civil, das pessoas de bem.
Ontem, ouviu de colegas que os Estados Unidos estão chegando no Brasil, mas esclarece que lá acontece 15 mil homicídios/ano e é um dos países mais armados do mundo, e não 60 mil homicídios/ano, como é no Brasil e que tem o Estatuto do Desarmamento. Quem dera os Estados Unidos estivessem chegando no Brasil e pagássemos 12% de imposto na prateleira do supermercado.
Declara que neste momento, quando adolescentes tomaram tal atitude violenta, é preciso fazer algumas reflexões antes de sair dizendo que a culpa é da arma de fogo. Entre elas: será que as armas eram registradas; será que essas armas poderiam estar sendo portadas por eles; e neste caso, será que o estatuto do desarmamento deu certo?
Acredita que o Estatuto do Desarmamento não deu certo e não está dando certo. Indaga se, havendo alguém armado naquele local, a situação não teria sido amenizada. Também pergunta por que tais tragédias não acontecem em escola militar? Argumenta que uma pessoa mal intencionada, com uma arma de fogo, só é parada por uma pessoa bem intencionada com uma arma de fogo. Adverte, ainda, que o bandido não precisa de arma de fogo para praticar as suas agressões, elas podem ser feitas com outras armas, que não os impede de fazer o mal.
Também é fácil falar em políticas públicas para diminuir assassinatos e homicídios, entretanto, pergunta qual política pública vai defender aquele cidadão que está sendo abordado por um bandido, ou que tenha a sua residência invadida pelo mesmo. Neste momento, acredita que só a arma de fogo pode defender o cidadão de bem, evitando o mal maior para si a para a sua família,
Esclarece que o registro da arma de fogo é para que a mesma possa ser identificada, e para que o seu portador passe por crivo técnico e psicológico. Também fala que as pessoas mal intencionadas não registram armas, só faz registro o cidadão de bem.
Comenta que muito tem se falado em responsabilidade e conscientização da população, e neste caso, observa que tem ensinado ao seu filho o valor e a responsabilidade de ter uma arma, para que no futuro saiba como conduzi-la e usá-la para se defender.
Apresenta um vídeo que tem a proposta de reflexão. As imagens propõe o entendimento de que a proibição da arma é só para o cidadão de bem. Os bandidos têm as suas e continuam fazendo vítimas entre os que estão desarmados. [Taquígrafa: Sara]