Pronunciamento
Jailson Lima da Silva - 105ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 12/11/2009
O SR. DEPUTADO JAILSON LIMA - Obrigado, presidente.
Quero aproveitar para enaltecer a figura de João José dos Santos, deputado Peninha, que tem sido um grande dirigente do nosso governo no DNIT, tentando encaminhar uma série de obras importantes em nosso estado, a exemplo da BR-470.
Quero aqui cumprimentar o professor Viegand Eger, reitor da nossa Unidavi, presente na Casa do Povo.
Srs. deputados, vou retomar um pouco do debate, deputado Vânio dos Santos, que o deputado Pedro Uczai iniciou hoje, desta tribuna.
Ontem o deputado José Natal fez críticas e observações contundentes a respeito do "apagão", entre aspas, que ocorreu no sul e sudeste do Brasil. E esta noite, vendo o noticiário pela televisão já madrugada adentro, ouvi o governador do estado de São Paulo, José Serra, fazer críticas muito mais contundentes em relação ao apagão, falando que o governo brasileiro não tem investido no setor energético. E aí nos cabe refrescar um pouco a memória das pessoas.
Durante o governo Fernando Henrique, em 2000, o Brasil cresceu algo em torno de 4,1% e 4,3%. Em decorrência do apagão, em 2001, cresceu 1,3%, ou seja, 3% a menos. E o que faltou foi uma análise estratégica de planejamento e de investimentos para que nós não passássemos pelo processo do apagão do governo Fernando Henrique.
Vamos refrescar a memória. O presidente Fernando Henrique, na época, deputado Vânio dos Santos, disse o seguinte:
(Passa a ler.)
"Se não chover, o país vai parar". A frase dita por Fernando Henrique Cardoso resumiu a situação da crise energética do país. "FHC admitiu que o governo brasileiro não tinha se preparado para tal situação, admitiu que deixaram correr solto. 'Deveríamos ter sido alertados e também alertado antes a população[...]'."
O governo ter sido alertado?! Isso é uma coisa incompreensível, pois temos que andar na frente!
Nós sabemos que o que está ocorrendo agora não é por falta de energia. É como um carro que quebra; quebrou uma peça e tem que consertar aquela peça. Caiu recentemente um avião da Air France, uma das companhias aéreas mais avançadas do mundo, e um avião novo, deputado Silvio Dreveck!
Então, o que aconteceu no sistema energético, no momento, foi que quebrou uma peça do sistema energético. Não foi a falta de energia que levou a ocorrer o apagão, como, de vez em quando, em Santa Catarina, apaga a luz em determinadas cidades.
Devemos entender que temos o maior sistema elétrico interligado do mundo, que só Itaipu mantém as regiões sul, sudeste e centro-oeste todas. E agora, com a usina do rio Madeira, outro sistema será interligado.
Mas o nosso governo tem investido não apenas no setor hidrelétrico, tem investido no setor termelétrico, como a Usina de Candiota, no Rio Grande do Sul, que é mais uma alternativa. Quanto ao setor eólico, vai haver o leilão de energia eólica no mês novembro, com a previsão de 11 mil megawatts para o Brasil inteiro. O país tem investido na energia solar, a exemplo da usina solar que a Eletrosul vai fazer aqui em Santa Catarina. E será a primeira usina de energia solar, mesmo que seja pequena, mas antenando-se às alternativas de energia limpa.
Devemos dizer que o apagão do governo Fernando Henrique, por falta de planejamento e de visão estratégica de estado - porque a Eletrosul não gerava energia, era tipo a Celesc, era apenas transmissora -, custou ao povo brasileiro R$ 45 bilhões em um ano! E o seguro apagão, que o povo brasileiro pagou na conta de luz e do qual ninguém se lembra, custou para o bolso dos cidadãos brasileiros mais de R$ 26 bilhões em um ano! Será que estão esquecendo isso tão facilmente?!
Então, temos que ter claro o seguinte: este governo tem planejamento estratégico e nos próximos 20 anos não faltará energia no Brasil, pela estrutura consolidada que temos.
Alguns dizem que estão fazendo blecaute com a nossa ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, que, queiram ou não, tem sido uma das figuras responsáveis pelo planejamento do Brasil, pelas obras de infraestrutura, pelos investimentos feitos durante a crise.
Quero dizer ao governador José Serra que a atual crise mundial, que aqui foi uma marolinha, como disse o presidente Lula, não representou para o povo brasileiro o que representou durante um ano o apagão do governo Fernando Henrique. Este ano deveremos crescer, mesmo com a crise, quase 1%, mas com investimentos estratégicos que já estão previstos, jogando o Brasil para um crescimento, no ano que vem, de mais de 4,5%.
Então, temos que rememorar isso! Não é porque haverá eleição no ano que vem que vão dizer que esse apagão, causado por uma peça que quebrou no sistema, assim como um carro ou qualquer outra coisa quebra, ocorreu porque o nosso governo não tem investido.
Estamos levantando todas as causas. Já se descobriu que foram intempéries de pequena monta, mas que pelo fato do nosso sistema ser todo interligado, acabou causando a queda da transmissão de três linhas.
Por isso temos que ter claro que este governo tem investido, e muito, na área de energia, e não apenas nessa área, mas também em obras de infraestrutura, todas elas cruciais para o estado brasileiro.
Então, essa é a nossa resposta, até mesmo porque temos que nos lembrar de uma coisa: durante a crise do apagão do governo Fernando Henrique, muitas empresas estavam comprando geradores à base de diesel, que subiram a preços astronômicos, para tentar suprir a sua defasagem energética de antes da crise. Hoje muitas empresas ainda têm esses geradores embalados dentro de caixas porque compraram e desembolsaram recursos que não precisariam desembolsar para manter o seu nível de produção.
Por isso, como membro do Partido dos Trabalhadores, como deputado que nesta Casa representa o governo federal, faço essa defesa com muita tranquilidade. E põe tranquilidade nisso, porque a peça que quebrou já está sendo trocada e o governo brasileiro está tendo muita responsabilidade com as ações energéticas para o desenvolvimento econômico do país.
O povo brasileiro pode ficar tranquilo porque o Brasil está nos trilhos certos. O nosso país está sendo um exemplo mundial para a superação da crise e, principalmente, de intervenção em momentos como este.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Quero aproveitar para enaltecer a figura de João José dos Santos, deputado Peninha, que tem sido um grande dirigente do nosso governo no DNIT, tentando encaminhar uma série de obras importantes em nosso estado, a exemplo da BR-470.
Quero aqui cumprimentar o professor Viegand Eger, reitor da nossa Unidavi, presente na Casa do Povo.
Srs. deputados, vou retomar um pouco do debate, deputado Vânio dos Santos, que o deputado Pedro Uczai iniciou hoje, desta tribuna.
Ontem o deputado José Natal fez críticas e observações contundentes a respeito do "apagão", entre aspas, que ocorreu no sul e sudeste do Brasil. E esta noite, vendo o noticiário pela televisão já madrugada adentro, ouvi o governador do estado de São Paulo, José Serra, fazer críticas muito mais contundentes em relação ao apagão, falando que o governo brasileiro não tem investido no setor energético. E aí nos cabe refrescar um pouco a memória das pessoas.
Durante o governo Fernando Henrique, em 2000, o Brasil cresceu algo em torno de 4,1% e 4,3%. Em decorrência do apagão, em 2001, cresceu 1,3%, ou seja, 3% a menos. E o que faltou foi uma análise estratégica de planejamento e de investimentos para que nós não passássemos pelo processo do apagão do governo Fernando Henrique.
Vamos refrescar a memória. O presidente Fernando Henrique, na época, deputado Vânio dos Santos, disse o seguinte:
(Passa a ler.)
"Se não chover, o país vai parar". A frase dita por Fernando Henrique Cardoso resumiu a situação da crise energética do país. "FHC admitiu que o governo brasileiro não tinha se preparado para tal situação, admitiu que deixaram correr solto. 'Deveríamos ter sido alertados e também alertado antes a população[...]'."
O governo ter sido alertado?! Isso é uma coisa incompreensível, pois temos que andar na frente!
Nós sabemos que o que está ocorrendo agora não é por falta de energia. É como um carro que quebra; quebrou uma peça e tem que consertar aquela peça. Caiu recentemente um avião da Air France, uma das companhias aéreas mais avançadas do mundo, e um avião novo, deputado Silvio Dreveck!
Então, o que aconteceu no sistema energético, no momento, foi que quebrou uma peça do sistema energético. Não foi a falta de energia que levou a ocorrer o apagão, como, de vez em quando, em Santa Catarina, apaga a luz em determinadas cidades.
Devemos entender que temos o maior sistema elétrico interligado do mundo, que só Itaipu mantém as regiões sul, sudeste e centro-oeste todas. E agora, com a usina do rio Madeira, outro sistema será interligado.
Mas o nosso governo tem investido não apenas no setor hidrelétrico, tem investido no setor termelétrico, como a Usina de Candiota, no Rio Grande do Sul, que é mais uma alternativa. Quanto ao setor eólico, vai haver o leilão de energia eólica no mês novembro, com a previsão de 11 mil megawatts para o Brasil inteiro. O país tem investido na energia solar, a exemplo da usina solar que a Eletrosul vai fazer aqui em Santa Catarina. E será a primeira usina de energia solar, mesmo que seja pequena, mas antenando-se às alternativas de energia limpa.
Devemos dizer que o apagão do governo Fernando Henrique, por falta de planejamento e de visão estratégica de estado - porque a Eletrosul não gerava energia, era tipo a Celesc, era apenas transmissora -, custou ao povo brasileiro R$ 45 bilhões em um ano! E o seguro apagão, que o povo brasileiro pagou na conta de luz e do qual ninguém se lembra, custou para o bolso dos cidadãos brasileiros mais de R$ 26 bilhões em um ano! Será que estão esquecendo isso tão facilmente?!
Então, temos que ter claro o seguinte: este governo tem planejamento estratégico e nos próximos 20 anos não faltará energia no Brasil, pela estrutura consolidada que temos.
Alguns dizem que estão fazendo blecaute com a nossa ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, que, queiram ou não, tem sido uma das figuras responsáveis pelo planejamento do Brasil, pelas obras de infraestrutura, pelos investimentos feitos durante a crise.
Quero dizer ao governador José Serra que a atual crise mundial, que aqui foi uma marolinha, como disse o presidente Lula, não representou para o povo brasileiro o que representou durante um ano o apagão do governo Fernando Henrique. Este ano deveremos crescer, mesmo com a crise, quase 1%, mas com investimentos estratégicos que já estão previstos, jogando o Brasil para um crescimento, no ano que vem, de mais de 4,5%.
Então, temos que rememorar isso! Não é porque haverá eleição no ano que vem que vão dizer que esse apagão, causado por uma peça que quebrou no sistema, assim como um carro ou qualquer outra coisa quebra, ocorreu porque o nosso governo não tem investido.
Estamos levantando todas as causas. Já se descobriu que foram intempéries de pequena monta, mas que pelo fato do nosso sistema ser todo interligado, acabou causando a queda da transmissão de três linhas.
Por isso temos que ter claro que este governo tem investido, e muito, na área de energia, e não apenas nessa área, mas também em obras de infraestrutura, todas elas cruciais para o estado brasileiro.
Então, essa é a nossa resposta, até mesmo porque temos que nos lembrar de uma coisa: durante a crise do apagão do governo Fernando Henrique, muitas empresas estavam comprando geradores à base de diesel, que subiram a preços astronômicos, para tentar suprir a sua defasagem energética de antes da crise. Hoje muitas empresas ainda têm esses geradores embalados dentro de caixas porque compraram e desembolsaram recursos que não precisariam desembolsar para manter o seu nível de produção.
Por isso, como membro do Partido dos Trabalhadores, como deputado que nesta Casa representa o governo federal, faço essa defesa com muita tranquilidade. E põe tranquilidade nisso, porque a peça que quebrou já está sendo trocada e o governo brasileiro está tendo muita responsabilidade com as ações energéticas para o desenvolvimento econômico do país.
O povo brasileiro pode ficar tranquilo porque o Brasil está nos trilhos certos. O nosso país está sendo um exemplo mundial para a superação da crise e, principalmente, de intervenção em momentos como este.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)