Pronunciamento
Ismael dos Santos - 052ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 27/06/2013
O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente e srs. deputados, gostaria de registrar e agradecer a acolhida que tivemos na cidade de Tubarão, na audiência pública Tubarão sem Drogas, e também na última segunda-feira, em Jaguaruna, com a audiência Jaguaruna Sem Drogas.
Estivemos ontem tratando de alguns projetos, na área de prevenção, com prefeitos e vereadores, no planalto catarinense, em especial nas cidades de Bocaina do Sul, Anita Garibaldi e Capão Alto.
Hoje é o Dia Internacional de Luta contra o Uso e Tráfico de Drogas e o Dia Nacional de Combate às Drogas. Por isso assomo à tribuna nesta manhã. Trata-se de uma data de reflexão e não de celebração, sobretudo quando nos deparamos com manchetes como essas em jornais que circulam em Santa Catarina: "Capital tem 50 pontos de crack". E aqui no entorno da Assembleia Legislativa há alguns pontos de crack que se colocam como desafio para todos nós que trabalhamos e atuamos na área.
Um dia de reflexão sobre as drogas como este, no Brasil e no mundo, leva-nos a alguns eixos. As pesquisas que têm pautado os debates nos Parlamentos e na sociedade civil organizada, no terceiro setor, nas políticas públicas, mostram: gastos na área da saúde com tratamento médico, a perda da produtividade de trabalhadores e naturalmente o consumidor, o usuário de drogas, e suas perdas sociais, em especial decorrentes da criminalidade, da loucura que as drogas causam e infelizmente a morte prematura.
O relatório exibido recentemente pelo Fórum Nacional Antidrogas, através da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, reportava que no Brasil os custos decorrentes do uso indevido de substâncias psicoativas estava estimado em 7,9% do PIB, ou seja, 28 bilhões de dólares. Estamos falando dos custos decorrentes do uso indevido de drogas somente na perspectiva médica.
Por isso, nesta quinta-feira, quero registrar uma mensagem para reflexão. O avanço das drogas nas sociedades e os impactos diretos e indiretos decorrentes desse avanço nos convidam de fato à análise, à reflexão sobre as formas mais plurais de conviver e dar respostas rápidas e eficazes para esses problemas que emergem nas nossas cidades. Em Santa Catarina, segundo a Confederação Nacional dos Municípios do Brasil, 89% dos municípios enfrentam problemas com as drogas.
Se olhado talvez pela frieza dos números contidos nos dados estatísticos que inclusive a própria comissão ou a Frente Parlamentar levantou nos anos de 2011 e 2012, sabemos que a maioria de nós, de uma forma ou de outra, acaba afetada por esses números do uso e do abuso de drogas, da dependência e do tráfico de drogas e, quando não isso, pela violência associada a esses comportamentos sociais.
Por isso, hoje é um dia sugestivo para que lideranças políticas, professores, educadores, homens e mulheres de boa vontade, de todas as categorias funcionais, possam se debruçar sobre esse problema, discutindo, buscando respostas, apontando soluções adequadas a esse problema que é multifacetado, cheio de implicativas e de difícil solução, mas que requer de nós urgência. Devemos, portanto, continuar provocando o debate e buscando as soluções. Talvez, sr. presidente e srs. deputados, não vamos encontrar a resposta rápida e fácil que gostaríamos para essa problemática. Mas esse é um desafio complexo, urgente e para isso é preciso ousadia, determinação e coragem. É isso que queremos continuar fazendo por uma Santa Catarina sem drogas.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Estivemos ontem tratando de alguns projetos, na área de prevenção, com prefeitos e vereadores, no planalto catarinense, em especial nas cidades de Bocaina do Sul, Anita Garibaldi e Capão Alto.
Hoje é o Dia Internacional de Luta contra o Uso e Tráfico de Drogas e o Dia Nacional de Combate às Drogas. Por isso assomo à tribuna nesta manhã. Trata-se de uma data de reflexão e não de celebração, sobretudo quando nos deparamos com manchetes como essas em jornais que circulam em Santa Catarina: "Capital tem 50 pontos de crack". E aqui no entorno da Assembleia Legislativa há alguns pontos de crack que se colocam como desafio para todos nós que trabalhamos e atuamos na área.
Um dia de reflexão sobre as drogas como este, no Brasil e no mundo, leva-nos a alguns eixos. As pesquisas que têm pautado os debates nos Parlamentos e na sociedade civil organizada, no terceiro setor, nas políticas públicas, mostram: gastos na área da saúde com tratamento médico, a perda da produtividade de trabalhadores e naturalmente o consumidor, o usuário de drogas, e suas perdas sociais, em especial decorrentes da criminalidade, da loucura que as drogas causam e infelizmente a morte prematura.
O relatório exibido recentemente pelo Fórum Nacional Antidrogas, através da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, reportava que no Brasil os custos decorrentes do uso indevido de substâncias psicoativas estava estimado em 7,9% do PIB, ou seja, 28 bilhões de dólares. Estamos falando dos custos decorrentes do uso indevido de drogas somente na perspectiva médica.
Por isso, nesta quinta-feira, quero registrar uma mensagem para reflexão. O avanço das drogas nas sociedades e os impactos diretos e indiretos decorrentes desse avanço nos convidam de fato à análise, à reflexão sobre as formas mais plurais de conviver e dar respostas rápidas e eficazes para esses problemas que emergem nas nossas cidades. Em Santa Catarina, segundo a Confederação Nacional dos Municípios do Brasil, 89% dos municípios enfrentam problemas com as drogas.
Se olhado talvez pela frieza dos números contidos nos dados estatísticos que inclusive a própria comissão ou a Frente Parlamentar levantou nos anos de 2011 e 2012, sabemos que a maioria de nós, de uma forma ou de outra, acaba afetada por esses números do uso e do abuso de drogas, da dependência e do tráfico de drogas e, quando não isso, pela violência associada a esses comportamentos sociais.
Por isso, hoje é um dia sugestivo para que lideranças políticas, professores, educadores, homens e mulheres de boa vontade, de todas as categorias funcionais, possam se debruçar sobre esse problema, discutindo, buscando respostas, apontando soluções adequadas a esse problema que é multifacetado, cheio de implicativas e de difícil solução, mas que requer de nós urgência. Devemos, portanto, continuar provocando o debate e buscando as soluções. Talvez, sr. presidente e srs. deputados, não vamos encontrar a resposta rápida e fácil que gostaríamos para essa problemática. Mas esse é um desafio complexo, urgente e para isso é preciso ousadia, determinação e coragem. É isso que queremos continuar fazendo por uma Santa Catarina sem drogas.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)