Pronunciamento
Ismael dos Santos - 086ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 04/09/2014
O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Bom dia, sr. presidente, srs. deputados. Vou dividir o meu tempo com o deputado Maurício Eskudlark, tempo do nosso partido.
Naturalmente, hoje, é uma manhã propicia para se fazer uma reflexão sobre o processo eletivo que se aproxima em contagem regressiva, deputado Paulo França que dessa vez não está disputando, mas certamente está torcendo por uma boa representação do vale do Itajaí.
Se pudéssemos desenhar de forma imaginária dois grandes círculos e a sociedade pudesse olhar para esses círculos e colocar nele determinada proposta, colocaríamos no primeiro círculo onde estamos, aonde chegamos, com todo o processo democrático, com toda essa caminhada, a perspectiva das eleições que se aproximam, enfim, toda a evolução democrática do nosso país. No outro círculo poderíamos colocar a pergunta onde queremos chegar, para onde estamos indo, que futuro efetivamente estamos construindo.
É claro que a transição, a passagem de um círculo para o outro, aonde queremos chegar, é feita através de pontes, de viadutos, como dizem os engenheiros - obra de artes. E aí entra a política. A política é essa possibilidade, essa ponte que nos faz sair de um círculo para o outro, de onde estamos para aonde queremos chegar.
O governador Raimundo Colombo tem dito de forma até insistente, repetitiva, que em política o velho morreu e o novo ainda não nasceu.
É claro que quando se fala num processo eletivo, e aqui foram discutidas nessa manhã as questões das instituições, o desgaste das agremiações partidárias, numa eleição que se apresenta um tanto quanto personalista, muito mais focada no indivíduo do que na força e estrutura partidária, sabemos que toda conquista pressupõe alguns elementos: estratégia, capacidade, determinação e, por que não dizer, também biografia, o passado de quem postula um cargo na administração pública.
O que tenho observado ao visitar as pessoas, as ruas, ao trocar ideias com os nossos cidadãos catarinenses, é que de fato a essa incógnita, a essa indagação, a essa aspiração e, principalmente talvez pela comoção nacional da morte de Eduardo Campos, com o fenômeno Marina Silva, surgem perguntas basilares, básicas, mas que acabaram de uma forma ou de outra contagiando o debate político também para as eleições no estado de Santa Catarina e em especial as eleições proporcionais.
A pergunta que se vê em qualquer rodinha, em qualquer café, é: "Será que a Marina chega? Será que o Aécio vai continuar esvaziando? Qual vai ser a conjuntura? Em que roteiro vamos efetivamente palmilhar os próximos 30 dias?".
Agora, o que se espera de um candidato, o que a população espera, qual é a expectativa? Primeiro, que tenha liderança nesta Casa, ou em qualquer outro espaço público que tenha a capacidade de liderar para o bem, para ações positivas, as pessoas com quem convive na sociedade onde está inserido. Mais do que isso, que tenha um diálogo permanente com as pessoas, um diálogo permanente com a sociedade. E as redes sociais estão aí para fazer esse tipo de cobrança, esse monitoramento.
É um momento de transição na história mundial e, por que não dizer, na história do país. São pelo menos 70 milhões de smartphones. São 70 milhões de pessoas que estão conectadas com o mundo e com cada um de nós, monitorando-nos, acompanhando-nos.
É importante que o candidato tenha essa disposição para um diálogo permanente com a sociedade. Mais do que isso, o que se espera de cada um de nós é que de fato tenhamos a capacidade de buscar as respostas às demandas da sociedade catarinense, e as demandas são muitas, quer na área da segurança, da saúde, da infraestrutura, em especial, nós, aqui, que nesta Casa dedicamo-nos, nesses últimos três anos, como presidente da comissão de Combate e Prevenção às Drogas.
A questão da drogadição é um dilema na sociedade catarinense e na sociedade brasileira. Basta lembrar-se de que cada dez crimes, deputado Maurício Eskudlark, v.exa. que vem da Polícia Civil, pelos menos sete envolvem o narcotráfico. E esse é o desafio que é dado a cada um de nós: essa preparação, essa dedicação, essa entrega e essa busca em competência, em capacidade para dar respostas pontuais, positivas, às inúmeras e múltiplas demandas da sociedade.
Cabe ao povo fazer a sua escolha, mas cabe também a nós, nesta sessão derradeira que antecipa as eleições, fazer pelo menos uma prece, uma oração: que Deus nos ilumine.
Obrigado, sr. presidente! Deixo o restante do tempo ao nosso companheiro deputado Maurício Eskudlark.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Naturalmente, hoje, é uma manhã propicia para se fazer uma reflexão sobre o processo eletivo que se aproxima em contagem regressiva, deputado Paulo França que dessa vez não está disputando, mas certamente está torcendo por uma boa representação do vale do Itajaí.
Se pudéssemos desenhar de forma imaginária dois grandes círculos e a sociedade pudesse olhar para esses círculos e colocar nele determinada proposta, colocaríamos no primeiro círculo onde estamos, aonde chegamos, com todo o processo democrático, com toda essa caminhada, a perspectiva das eleições que se aproximam, enfim, toda a evolução democrática do nosso país. No outro círculo poderíamos colocar a pergunta onde queremos chegar, para onde estamos indo, que futuro efetivamente estamos construindo.
É claro que a transição, a passagem de um círculo para o outro, aonde queremos chegar, é feita através de pontes, de viadutos, como dizem os engenheiros - obra de artes. E aí entra a política. A política é essa possibilidade, essa ponte que nos faz sair de um círculo para o outro, de onde estamos para aonde queremos chegar.
O governador Raimundo Colombo tem dito de forma até insistente, repetitiva, que em política o velho morreu e o novo ainda não nasceu.
É claro que quando se fala num processo eletivo, e aqui foram discutidas nessa manhã as questões das instituições, o desgaste das agremiações partidárias, numa eleição que se apresenta um tanto quanto personalista, muito mais focada no indivíduo do que na força e estrutura partidária, sabemos que toda conquista pressupõe alguns elementos: estratégia, capacidade, determinação e, por que não dizer, também biografia, o passado de quem postula um cargo na administração pública.
O que tenho observado ao visitar as pessoas, as ruas, ao trocar ideias com os nossos cidadãos catarinenses, é que de fato a essa incógnita, a essa indagação, a essa aspiração e, principalmente talvez pela comoção nacional da morte de Eduardo Campos, com o fenômeno Marina Silva, surgem perguntas basilares, básicas, mas que acabaram de uma forma ou de outra contagiando o debate político também para as eleições no estado de Santa Catarina e em especial as eleições proporcionais.
A pergunta que se vê em qualquer rodinha, em qualquer café, é: "Será que a Marina chega? Será que o Aécio vai continuar esvaziando? Qual vai ser a conjuntura? Em que roteiro vamos efetivamente palmilhar os próximos 30 dias?".
Agora, o que se espera de um candidato, o que a população espera, qual é a expectativa? Primeiro, que tenha liderança nesta Casa, ou em qualquer outro espaço público que tenha a capacidade de liderar para o bem, para ações positivas, as pessoas com quem convive na sociedade onde está inserido. Mais do que isso, que tenha um diálogo permanente com as pessoas, um diálogo permanente com a sociedade. E as redes sociais estão aí para fazer esse tipo de cobrança, esse monitoramento.
É um momento de transição na história mundial e, por que não dizer, na história do país. São pelo menos 70 milhões de smartphones. São 70 milhões de pessoas que estão conectadas com o mundo e com cada um de nós, monitorando-nos, acompanhando-nos.
É importante que o candidato tenha essa disposição para um diálogo permanente com a sociedade. Mais do que isso, o que se espera de cada um de nós é que de fato tenhamos a capacidade de buscar as respostas às demandas da sociedade catarinense, e as demandas são muitas, quer na área da segurança, da saúde, da infraestrutura, em especial, nós, aqui, que nesta Casa dedicamo-nos, nesses últimos três anos, como presidente da comissão de Combate e Prevenção às Drogas.
A questão da drogadição é um dilema na sociedade catarinense e na sociedade brasileira. Basta lembrar-se de que cada dez crimes, deputado Maurício Eskudlark, v.exa. que vem da Polícia Civil, pelos menos sete envolvem o narcotráfico. E esse é o desafio que é dado a cada um de nós: essa preparação, essa dedicação, essa entrega e essa busca em competência, em capacidade para dar respostas pontuais, positivas, às inúmeras e múltiplas demandas da sociedade.
Cabe ao povo fazer a sua escolha, mas cabe também a nós, nesta sessão derradeira que antecipa as eleições, fazer pelo menos uma prece, uma oração: que Deus nos ilumine.
Obrigado, sr. presidente! Deixo o restante do tempo ao nosso companheiro deputado Maurício Eskudlark.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)