Pronunciamento
Ismael dos Santos - 046ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 04/06/2008
O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente e srs. deputados.
Deputado Pedro Baldissera, até pela simbiose da fé é uma satisfação estar aqui por sua indicação, via líder dos Democratas.
Apenas para concluir o discurso de ontem, desejo dar boas-vindas aos deputados Valdir Cobalchini, Carlos Chiodini, ao meu colega de partido que hoje efetivamente assume a cadeira, Carlos Hoegen, desejando que seja profícua a sua caminhada nesta Casa.
Ontem uma jornalista me indagava o que um deputado suplente pode fazer em tão pouco tempo nesta Casa, não ocupando sequer 10% do mandato de deputado estadual. Respondi com uma frase que aprendi desde pequeno com o meu pai. Ele sempre dizia: "Só porque não é possível fazer tudo, não justifica fazer nada."
Entendo que esta Casa é uma autêntica escola e a ciência política é essa universidade que nos aprimora na labuta pelo bem comum, pela democracia.
Reconhecemos a seriedade econômica, social, política e educacional do nosso país e queremos efetivamente dar respostas a partir de alguns projetos já alinhavados, que nas próximas horas estaremos dando entrada nesta Casa, entendendo que investir na esperança rende muito mais do que simplesmente ficar na apatia e no conformismo.
Lembro, srs. deputados, amigos que prestigiam este momento, de uma história que ouvi no Oriente Médio, mas que serve para nós nos dias de hoje. Quando dois cidadãos ainda jovens queriam, de uma forma ou de outra, escrever o seu nome na história: Mohamed e Simbad.
Eles conversaram com seus professores, com seus mestres buscando soluções para perpetuar o seu nome no Oriente Médio. Finalmente, depois de alguns conselhos, de algumas investidas no mundo acadêmico, chegaram a conclusões um tanto quanto distintas.
O primeiro deles, Mohamed, entendeu que a melhor maneira para perpetuar o seu nome na história da sua cidade, do seu país era construir um obelisco e nele escrever o seu nome. Pensava ele que quando as caravanas passassem pelo deserto, certamente iriam elogiar essa obra de arquitetura e iriam ver inscrito nela o seu nome e que ficaria perpetuado na história.
E assim sucedeu dia após dia, semanas após semanas. As caravanas passavam por ali, olhavam aquela beleza de arquitetura, aquele obelisco, liam o nome de Mohamed, gravavam por alguns segundos, mas logo a imagem desse nome desaparecia.
No entanto, outro cidadão, Simbad, teve uma idéia muito mais fértil e muito mais produtiva para a sociedade. Ele pensou: "Estamos numa área deserta. Vou procurar construir um oásis para que, quando as caravanas passarem por aqui, tenham um lugar de sossego, um lugar para reavivar a esperança e as forças". E assim o fez! Investiu o seu patrimônio, os seus recursos e construiu um oásis com algumas palmeiras e uma fonte de água. Então, quando semanalmente as caravanas passavam por ali, ficavam à sombra daquelas palmeiras, dessedentavam-se junto àquele oásis e louvavam o nome de Simbad por essa iniciativa.
Esperamos, sras. deputadas e sras. deputados - e estou aqui como aluno aprendendo com os srs. professores -, que possamos não ser como Mohamed e apenas construir um obelisco para deixar o nosso nome nesta Casa, e sim efetivamente fazer deste Parlamento um oásis onde aqueles que não têm vez e nem voz possam ter, efetivamente, a esperança reavivada, o discernimento aguçado para apostar num tempo para o nosso país e o nosso estado.
Que esta seja a nossa consciência e o nosso empenho: transformar os nossos projetos, requerimentos, moções, a nossa atuação parlamentar num verdadeiro oásis para o povo catarinense.
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Deputado Pedro Baldissera, até pela simbiose da fé é uma satisfação estar aqui por sua indicação, via líder dos Democratas.
Apenas para concluir o discurso de ontem, desejo dar boas-vindas aos deputados Valdir Cobalchini, Carlos Chiodini, ao meu colega de partido que hoje efetivamente assume a cadeira, Carlos Hoegen, desejando que seja profícua a sua caminhada nesta Casa.
Ontem uma jornalista me indagava o que um deputado suplente pode fazer em tão pouco tempo nesta Casa, não ocupando sequer 10% do mandato de deputado estadual. Respondi com uma frase que aprendi desde pequeno com o meu pai. Ele sempre dizia: "Só porque não é possível fazer tudo, não justifica fazer nada."
Entendo que esta Casa é uma autêntica escola e a ciência política é essa universidade que nos aprimora na labuta pelo bem comum, pela democracia.
Reconhecemos a seriedade econômica, social, política e educacional do nosso país e queremos efetivamente dar respostas a partir de alguns projetos já alinhavados, que nas próximas horas estaremos dando entrada nesta Casa, entendendo que investir na esperança rende muito mais do que simplesmente ficar na apatia e no conformismo.
Lembro, srs. deputados, amigos que prestigiam este momento, de uma história que ouvi no Oriente Médio, mas que serve para nós nos dias de hoje. Quando dois cidadãos ainda jovens queriam, de uma forma ou de outra, escrever o seu nome na história: Mohamed e Simbad.
Eles conversaram com seus professores, com seus mestres buscando soluções para perpetuar o seu nome no Oriente Médio. Finalmente, depois de alguns conselhos, de algumas investidas no mundo acadêmico, chegaram a conclusões um tanto quanto distintas.
O primeiro deles, Mohamed, entendeu que a melhor maneira para perpetuar o seu nome na história da sua cidade, do seu país era construir um obelisco e nele escrever o seu nome. Pensava ele que quando as caravanas passassem pelo deserto, certamente iriam elogiar essa obra de arquitetura e iriam ver inscrito nela o seu nome e que ficaria perpetuado na história.
E assim sucedeu dia após dia, semanas após semanas. As caravanas passavam por ali, olhavam aquela beleza de arquitetura, aquele obelisco, liam o nome de Mohamed, gravavam por alguns segundos, mas logo a imagem desse nome desaparecia.
No entanto, outro cidadão, Simbad, teve uma idéia muito mais fértil e muito mais produtiva para a sociedade. Ele pensou: "Estamos numa área deserta. Vou procurar construir um oásis para que, quando as caravanas passarem por aqui, tenham um lugar de sossego, um lugar para reavivar a esperança e as forças". E assim o fez! Investiu o seu patrimônio, os seus recursos e construiu um oásis com algumas palmeiras e uma fonte de água. Então, quando semanalmente as caravanas passavam por ali, ficavam à sombra daquelas palmeiras, dessedentavam-se junto àquele oásis e louvavam o nome de Simbad por essa iniciativa.
Esperamos, sras. deputadas e sras. deputados - e estou aqui como aluno aprendendo com os srs. professores -, que possamos não ser como Mohamed e apenas construir um obelisco para deixar o nosso nome nesta Casa, e sim efetivamente fazer deste Parlamento um oásis onde aqueles que não têm vez e nem voz possam ter, efetivamente, a esperança reavivada, o discernimento aguçado para apostar num tempo para o nosso país e o nosso estado.
Que esta seja a nossa consciência e o nosso empenho: transformar os nossos projetos, requerimentos, moções, a nossa atuação parlamentar num verdadeiro oásis para o povo catarinense.
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)