Pronunciamento
Ismael dos Santos - 119ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 18/12/2013
O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, de fato esta será a última sessão ordinária, pois amanhã votaremos o Orçamento e não teremos espaço para fazer nossas considerações ou, pelo menos, um balanço do ano.
Sr. presidente, quero cumprimentar os trabalhadores da NCST - Nova Central Sindical de Trabalhadores -, com o mote Unidade, Desenvolvimento e Justiça Social. Parabéns a todos e sucesso na caminhada aos nossos trabalhadores que se organizam.
Gostaria de, nesta tarde, como tenho feito insistentemente desta tribuna nesses últimos três anos, e hoje não poderia ser diferente, na condição de presidente da comissão de Combate e Prevenção às Drogas, desta Casa, mais uma vez, abordar esse tema. E hoje, inclusive, motivado por um artigo publicado no jornal Diário Catarinense, na coluna da Viviane, que traz a temática: Famílias de Dependentes Químicos Precisam de Ajuda.
O comentário está alicerçado numa pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo sobre o perfil e a situação de milhares de famílias brasileiras que têm entre seus membros algum dependente de drogas. E os cientistas ficaram bastante atentos às dificuldades, aos embates, enfim, às batalhas dessas famílias dentro das suas próprias casas.
Segundo o texto - claro que os números são sempre alarmantes:
(Passa a ler.)
"Cerca de oito milhões de brasileiros são viciados em álcool e/ou em maconha e/ou cocaína. Como os domicílios são compostos por uma média de 3,5 pessoas, estima-se que pelo menos 28 milhões de pessoas vivam hoje no Brasil com dependente químico em casa." [sic]
A Organização Mundial de Saúde, deputado Dóia Guglielmi, em outra pesquisa que acompanhamos, define e estima que para cada dependente químico, adoecem em torno de 28 pessoas.
Então, é uma enorme problemática que enfrentamos, não somente com o dependente químico, mas também com toda a família, que acaba sendo afetada quando há um drogado em casa, como a rotina, a vida social, as finanças, os rituais, a saúde, as responsabilidades, o lazer. Enfim, foram entrevistadas mais de 3.000 famílias no Brasil para se chegar a essas considerações.
Por isso, mais uma vez, a nossa gratidão ao governador Raimundo Colombo pela liberação do Programa Reviver, que a partir de dezembro começou a funcionar, financiando 1.000 vagas/mês em Santa Catarina para aqueles que querem sair do mundo das drogas, moços, moças adolescentes, e chegar a um lugar acolhedor, onde possam ter convivência entre pares, um espaço para reaver princípios, valores, disciplina, um espaço de terapia ocupacional e também de espiritualidade.
Falando na perspectiva para 2014, queremos dizer que, dos temas que aqui abordamos, talvez o que ainda guardamos com grande expectativa especial aos nossos amigos do vale do Itajaí é, sem dúvida, o início da duplicação da BR-470.
Ainda hoje o diretor-geral do DNIT em Santa Catarina afirmou que no máximo até 15 de janeiro as máquinas estarão trabalhando no trecho Navegantes/Indaial - e são 74km -, nesse projeto há muito desejado e solicitado, que é a duplicação da BR-470. E esperamos que se torne uma realidade.
Por fim, sr. presidente e srs. deputados, eu gostaria, nesta última mensagem do ano, de fazer uma breve reflexão. Padre Pedro Baldissera, permita-me aqui, com a sua aquiescência, trazer uma parábola em homenagem, inclusive, ao seu nome, Pedro. Eu me lembrei do Pedrinho. Eu acho que o Pedro do PT, lá de Blumenau, também estava por aqui agora.
Conta-se, deputado Sargento Amauri Soaras, que o Pedrinho foi à casa do seu avô, que era marceneiro, e viu o presépio montado. De madrugada, perdeu o sono e foi lá brincar com os animais do presépio. Encontrou o jumentinho e, brinca de lá, brinca de cá, acabou quebrando a perna do jumentinho. O que fazer? Sem saber o que fazer, escondeu o jumentinho com a perna quebrada embaixo de um tapete.
Mas, para sua surpresa, o Menino Jesus do presépio chama-o pelo nome e diz: "Pedrinho, o que fazes"? Pedrinho tentou disfarçar e o Menino Jesus disse: "Venha até aqui. Você sabe o que significa o Natal"? "Sim, é a data do seu aniversário, Menino Jesus". Pois bem, o que o aniversariante ganha no dia do aniversário? Presentes. E aí o Menino Jesus disse para o Pedrinho: "Eu gostaria de ganhar um presente seu". "Mas eu não trabalho. Sou apenas um garoto". "Mas você deve ter alguma coisa para me dar". Pedrinho pensou bem e respondeu: "Eu vou olhar na minha mochila". E o Menino Jesus disse: "Traga três presentes para mim da sua mochila: um lápis, uma folha de papel e uma borracha". Pedrinho rapidamente pegou da mochila esses três apetrechos e entregou ao Menino Jesus o lápis, a folha de papel e a borracha. O Menino Jesus anotou com o lápis e a folha de papel o pecadinho do Pedrinho que havia quebrado o jumentinho e guardado escondido debaixo do tapete.
Mas imediatamente depois de ler o que o Pedrinho tinha feito pegou a borracha e apagou o seu pecado. E aí o Pedrinho disse: "Mas agora o que eu faço com o jumentinho com a perna quebrada"? "Traga-me até aqui", disse o Menino Jesus. Pedrinho pegou o jumentinho com a perna quebrada e colocou no colo do Menino Jesus. E imediatamente o Menino Jesus devolveu o jumentinho intacto. E aí Pedrinho disse: "Mas, Menino Jesus, mais um milagre"? E o Menino Jesus respondeu dizendo o seguinte: "Tudo aquilo que você coloca próximo do meu coração pode ser consertado".
2013 foi um ano de muitos desafios, acertos, erros, dentro das nossas limitações e dentro dos nossos potenciais. Não há dúvida de que muita coisa deixamos de fazer e que outras conseguimos concretizar.
2014 desponta e o meu desejo, srs. deputados, telespectadores e ouvintes, é que em 2014 possamos nos aproximar do coração de Deus, porque lá teremos a certeza da segurança, da guarida, da paz e do refúgio contra eventuais trovoadas e tempestades que possam surgir no novo ano.
Um feliz Natal a todos os nossos amigos e deputados!
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Sr. presidente, quero cumprimentar os trabalhadores da NCST - Nova Central Sindical de Trabalhadores -, com o mote Unidade, Desenvolvimento e Justiça Social. Parabéns a todos e sucesso na caminhada aos nossos trabalhadores que se organizam.
Gostaria de, nesta tarde, como tenho feito insistentemente desta tribuna nesses últimos três anos, e hoje não poderia ser diferente, na condição de presidente da comissão de Combate e Prevenção às Drogas, desta Casa, mais uma vez, abordar esse tema. E hoje, inclusive, motivado por um artigo publicado no jornal Diário Catarinense, na coluna da Viviane, que traz a temática: Famílias de Dependentes Químicos Precisam de Ajuda.
O comentário está alicerçado numa pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo sobre o perfil e a situação de milhares de famílias brasileiras que têm entre seus membros algum dependente de drogas. E os cientistas ficaram bastante atentos às dificuldades, aos embates, enfim, às batalhas dessas famílias dentro das suas próprias casas.
Segundo o texto - claro que os números são sempre alarmantes:
(Passa a ler.)
"Cerca de oito milhões de brasileiros são viciados em álcool e/ou em maconha e/ou cocaína. Como os domicílios são compostos por uma média de 3,5 pessoas, estima-se que pelo menos 28 milhões de pessoas vivam hoje no Brasil com dependente químico em casa." [sic]
A Organização Mundial de Saúde, deputado Dóia Guglielmi, em outra pesquisa que acompanhamos, define e estima que para cada dependente químico, adoecem em torno de 28 pessoas.
Então, é uma enorme problemática que enfrentamos, não somente com o dependente químico, mas também com toda a família, que acaba sendo afetada quando há um drogado em casa, como a rotina, a vida social, as finanças, os rituais, a saúde, as responsabilidades, o lazer. Enfim, foram entrevistadas mais de 3.000 famílias no Brasil para se chegar a essas considerações.
Por isso, mais uma vez, a nossa gratidão ao governador Raimundo Colombo pela liberação do Programa Reviver, que a partir de dezembro começou a funcionar, financiando 1.000 vagas/mês em Santa Catarina para aqueles que querem sair do mundo das drogas, moços, moças adolescentes, e chegar a um lugar acolhedor, onde possam ter convivência entre pares, um espaço para reaver princípios, valores, disciplina, um espaço de terapia ocupacional e também de espiritualidade.
Falando na perspectiva para 2014, queremos dizer que, dos temas que aqui abordamos, talvez o que ainda guardamos com grande expectativa especial aos nossos amigos do vale do Itajaí é, sem dúvida, o início da duplicação da BR-470.
Ainda hoje o diretor-geral do DNIT em Santa Catarina afirmou que no máximo até 15 de janeiro as máquinas estarão trabalhando no trecho Navegantes/Indaial - e são 74km -, nesse projeto há muito desejado e solicitado, que é a duplicação da BR-470. E esperamos que se torne uma realidade.
Por fim, sr. presidente e srs. deputados, eu gostaria, nesta última mensagem do ano, de fazer uma breve reflexão. Padre Pedro Baldissera, permita-me aqui, com a sua aquiescência, trazer uma parábola em homenagem, inclusive, ao seu nome, Pedro. Eu me lembrei do Pedrinho. Eu acho que o Pedro do PT, lá de Blumenau, também estava por aqui agora.
Conta-se, deputado Sargento Amauri Soaras, que o Pedrinho foi à casa do seu avô, que era marceneiro, e viu o presépio montado. De madrugada, perdeu o sono e foi lá brincar com os animais do presépio. Encontrou o jumentinho e, brinca de lá, brinca de cá, acabou quebrando a perna do jumentinho. O que fazer? Sem saber o que fazer, escondeu o jumentinho com a perna quebrada embaixo de um tapete.
Mas, para sua surpresa, o Menino Jesus do presépio chama-o pelo nome e diz: "Pedrinho, o que fazes"? Pedrinho tentou disfarçar e o Menino Jesus disse: "Venha até aqui. Você sabe o que significa o Natal"? "Sim, é a data do seu aniversário, Menino Jesus". Pois bem, o que o aniversariante ganha no dia do aniversário? Presentes. E aí o Menino Jesus disse para o Pedrinho: "Eu gostaria de ganhar um presente seu". "Mas eu não trabalho. Sou apenas um garoto". "Mas você deve ter alguma coisa para me dar". Pedrinho pensou bem e respondeu: "Eu vou olhar na minha mochila". E o Menino Jesus disse: "Traga três presentes para mim da sua mochila: um lápis, uma folha de papel e uma borracha". Pedrinho rapidamente pegou da mochila esses três apetrechos e entregou ao Menino Jesus o lápis, a folha de papel e a borracha. O Menino Jesus anotou com o lápis e a folha de papel o pecadinho do Pedrinho que havia quebrado o jumentinho e guardado escondido debaixo do tapete.
Mas imediatamente depois de ler o que o Pedrinho tinha feito pegou a borracha e apagou o seu pecado. E aí o Pedrinho disse: "Mas agora o que eu faço com o jumentinho com a perna quebrada"? "Traga-me até aqui", disse o Menino Jesus. Pedrinho pegou o jumentinho com a perna quebrada e colocou no colo do Menino Jesus. E imediatamente o Menino Jesus devolveu o jumentinho intacto. E aí Pedrinho disse: "Mas, Menino Jesus, mais um milagre"? E o Menino Jesus respondeu dizendo o seguinte: "Tudo aquilo que você coloca próximo do meu coração pode ser consertado".
2013 foi um ano de muitos desafios, acertos, erros, dentro das nossas limitações e dentro dos nossos potenciais. Não há dúvida de que muita coisa deixamos de fazer e que outras conseguimos concretizar.
2014 desponta e o meu desejo, srs. deputados, telespectadores e ouvintes, é que em 2014 possamos nos aproximar do coração de Deus, porque lá teremos a certeza da segurança, da guarida, da paz e do refúgio contra eventuais trovoadas e tempestades que possam surgir no novo ano.
Um feliz Natal a todos os nossos amigos e deputados!
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)