Pronunciamento
Ismael dos Santos - 112ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 13/11/2012
O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente, srs. deputados, na última semana apresentamos aqui o PL n. 0030/2012, deputado Sargento Amauri Soares, v.exa. que tem acompanhado de perto as questões da Polícia Militar, e provocamos um debate na sociedade, no campo das ideias, sobre a desnecessidade de diploma de ensino superior para ingresso nessa instituição.
Nós sabemos que se, por um lado, foi uma conquista a exigência de diploma universitário, por outro, deputado Padre Pedro Baldissera, há necessidade urgente de aumento do efetivo da Polícia Militar, deputado Maurício Eskudlark, com quem temos conversado. E é claro que, numa democracia participativa, a análise da proposição sai dos gabinetes e percorre as ruas do estado.
Quando propus essa flexibilização do critério de escolaridade para ingresso na carreira militar, fiz ciente, sim, da importância que essas corporações têm em nossa sociedade, ciente também de que, por razões históricas, o efetivo que hoje serve à população é reduzido e há um déficit de pelo menos dez mil policiais militares.
É inegável, em nenhum momento falamos o contrário aqui, a importância da formação superior nos quadros de colaboradores de qualquer organização, seja na iniciativa privada e, por que não, seja na administração pública, e de forma específica na Polícia Militar não é diferente.
Sendo assim, trouxemos para a apreciação da sociedade esse debate, principalmente nas redes sociais, e a nossa intenção era muito simples: como acontece na iniciativa privada, que quando uma empresa não consegue, por qualquer motivo, completar os seus quadros com profissionais qualificados, ela contrata e depois prepara essa mão de obra, essa também foi a nossa intenção de debater com a sociedade catarinense para contratarmos jovens que poderiam, paralelamente ao ingresso na Polícia Militar, já com seus 18, 19, 20 anos, ter também uma formação de curso superior com o apoio financeiro, inclusive, do estado de Santa Catarina.
Eu recebi a visita do comando da Polícia Militar, representado pelo 7º Batalhão de Blumenau. Estiveram conosco o major e o ex-comandante da Academia da Polícia Militar de Santa Catarina. E quero enaltecer aqui o diálogo cortês, democrático, respeitoso e produtivo que tivemos com esse comando, representado por esses oficiais que visitaram o nosso gabinete. Diante dos argumentos que deles ouvimos, principalmente da questão da maturidade daqueles que ingressam na Polícia Militar após um curso superior, entendemos que, paralelamente ao projeto que tramita nesta Casa, cuja relatoria é do deputado Sargento Amauri Soares, o PL n. 0008/2012, de maio deste ano, que define os critérios para ingresso nas carreiras militares, esse debate deva prosseguir nessa instância para que, de fato, possamos estabelecer critérios justos que contribuam para a segurança de Santa Catarina.
Nós, como deputado estadual, continuaremos trazendo ideias para debate nesta Casa, srs. deputados e deputadas, telespectadores da TVAL e ouvintes da Rádio Alesc Digital, em especial os militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, com quem conversamos através das redes sociais.
Ontem estivemos em Anchieta discutindo com policiais militares e a nossa bandeira e a nossa luta nesta Casa em relação à Polícia Militar não será outra se não a de que queremos, sim, uma polícia bem treinada, e isso se dá na academia nos oito meses que os aspirantes ali passam. Queremos, sim, uma polícia bem equipada e, por que não, uma polícia bem paga.
Por isso, sr. presidente, pedimos a retirada do Projeto de Lei n. 0030/2012, para que esse debate continue através do Projeto de Lei n. 0008, de 12 de maio, cujo relator é o deputado Sargento Amauri Soares.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Nós sabemos que se, por um lado, foi uma conquista a exigência de diploma universitário, por outro, deputado Padre Pedro Baldissera, há necessidade urgente de aumento do efetivo da Polícia Militar, deputado Maurício Eskudlark, com quem temos conversado. E é claro que, numa democracia participativa, a análise da proposição sai dos gabinetes e percorre as ruas do estado.
Quando propus essa flexibilização do critério de escolaridade para ingresso na carreira militar, fiz ciente, sim, da importância que essas corporações têm em nossa sociedade, ciente também de que, por razões históricas, o efetivo que hoje serve à população é reduzido e há um déficit de pelo menos dez mil policiais militares.
É inegável, em nenhum momento falamos o contrário aqui, a importância da formação superior nos quadros de colaboradores de qualquer organização, seja na iniciativa privada e, por que não, seja na administração pública, e de forma específica na Polícia Militar não é diferente.
Sendo assim, trouxemos para a apreciação da sociedade esse debate, principalmente nas redes sociais, e a nossa intenção era muito simples: como acontece na iniciativa privada, que quando uma empresa não consegue, por qualquer motivo, completar os seus quadros com profissionais qualificados, ela contrata e depois prepara essa mão de obra, essa também foi a nossa intenção de debater com a sociedade catarinense para contratarmos jovens que poderiam, paralelamente ao ingresso na Polícia Militar, já com seus 18, 19, 20 anos, ter também uma formação de curso superior com o apoio financeiro, inclusive, do estado de Santa Catarina.
Eu recebi a visita do comando da Polícia Militar, representado pelo 7º Batalhão de Blumenau. Estiveram conosco o major e o ex-comandante da Academia da Polícia Militar de Santa Catarina. E quero enaltecer aqui o diálogo cortês, democrático, respeitoso e produtivo que tivemos com esse comando, representado por esses oficiais que visitaram o nosso gabinete. Diante dos argumentos que deles ouvimos, principalmente da questão da maturidade daqueles que ingressam na Polícia Militar após um curso superior, entendemos que, paralelamente ao projeto que tramita nesta Casa, cuja relatoria é do deputado Sargento Amauri Soares, o PL n. 0008/2012, de maio deste ano, que define os critérios para ingresso nas carreiras militares, esse debate deva prosseguir nessa instância para que, de fato, possamos estabelecer critérios justos que contribuam para a segurança de Santa Catarina.
Nós, como deputado estadual, continuaremos trazendo ideias para debate nesta Casa, srs. deputados e deputadas, telespectadores da TVAL e ouvintes da Rádio Alesc Digital, em especial os militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, com quem conversamos através das redes sociais.
Ontem estivemos em Anchieta discutindo com policiais militares e a nossa bandeira e a nossa luta nesta Casa em relação à Polícia Militar não será outra se não a de que queremos, sim, uma polícia bem treinada, e isso se dá na academia nos oito meses que os aspirantes ali passam. Queremos, sim, uma polícia bem equipada e, por que não, uma polícia bem paga.
Por isso, sr. presidente, pedimos a retirada do Projeto de Lei n. 0030/2012, para que esse debate continue através do Projeto de Lei n. 0008, de 12 de maio, cujo relator é o deputado Sargento Amauri Soares.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)