Pronunciamento

BRUNO SOUZA - 109ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 03/11/2021
DEPUTADO BRUNO SOUZA (Orador) - Afirma que a sua luta na Assembleia Legislativa é ser oposição a quem quer colocar a mão no bolso do pagador de impostos catarinense, quem quer tributar mais, aumentar a máquina pública, entretanto não melhora a vida das pessoas, especialmente dos mais pobres em Santa Catarina e no Brasil, que pagam as a maior parte dos impostos, como o ICMS sobre os produtos de consumo.
Salienta que em agosto a Secretaria Estadual da Fazenda, especialista em colocar a mão no bolso dos mais pobres, que vivem, no máximo, com R$ 89,00, comemorou um recorde histórico de arrecadação, R$ 3.6 bilhões em um mês! Assim, a prosperidade do Estado é a miséria do povo, cuja pobreza aumentou em 30%. E, sendo um liberal, deseja que a máquina pública seja reduzida, defendendo especialmente a prosperidade do mais pobre.
Conta que recentemente houve uma grande discussão sobre Bolsa Família, e foi em busca de dados, concluindo que se tira 5 da sociedade para devolver apenas 1, sendo que 4 ficam perdidos no caminho. Comenta, ainda, que em 2020, o Brasil entregou R$ 26 bilhões em Bolsa Família. Sendo que, atualmente, a população beneficiada, considerada de classe E, pagou R$ 150 bilhões de impostos no mesmo ano, ou seja, tirou-se 150 bilhões dos mais pobres para devolver 26 em Bolsa Família, e essa diferença se perde na burocracia do Estado em gastos desnecessários, principalmente em estatais deficitárias.
Cita o Chile, com carga tributária de 20%, investe 11% em saúde e educação. Já o Brasil, com carga tributária de 33% do seu PIB, investe 10% em saúde e educação. Ou seja, o Chile com uma carga muito menor investe mais percentualmente em proporção ao PIB do que o Brasil, com uma carga muito maior do que o Chile, ou seja, aqui se gasta mais, explorando os mais pobres, tirando de quem pode menos para sustentar uma máquina pesada, ineficiente e burocrática.
Ratifica o seu papel como liberal, que é defender o pagador de impostos, opondo-se a quem quer colocar a mão no bolso do cidadão catarinense, alertando que este caminho está errado, mesmo que demore muito para ser ouvido. [Taquígrafa: Elzamar]