Pronunciamento

BRUNO SOUZA - 082ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 12/09/2019
DEPUTADO BRUNO SOUZA (Orador) - Discorda da manifestação de uma deputada desta Casa, dizendo que quem provocar poderá ser agredido. Sobre tal posicionamento, faz uma relação, alegando que não ouviu nenhuma menção, em data anterior, quando estava apenas parado, observando o manifesto Lula Livre, na UFSC, e ao recusar a assinatura no documento foi agredido. Entretanto, esclarece que não houve de sua parte nenhum repúdio ao ocorrido, reforçando sua postura de fazer diferente, isto é, repudiar atos de violência dirigidos a qualquer matiz ideológico, e ratifica que todo defensor da democracia, da liberdade, deve repudiar a violência.
Paralelamente ao assunto, aponta que a Universidade Federal e tantas outras estão com problemas, porque seus gestores são adeptos do negacionismo, negar a realidade como forma de escapar de uma verdade desconfortável, usando seus recursos com folha de pagamento e inativos, dispensando gestão de prioridade.
Finaliza, afirmando que se porventura um deputado for agredido, não importando o partido, sempre será solidário, repudiando a agressividade.

Deputada Ana Campagnolo (Aparteante) - Solidariza-se ao pronunciamento do deputado, reforçando total apoio. Apresenta uma notícia publicada no dia 7 de maio de 2018, em que o Ministério Público acusa ex-vereador do PT de tentativa de homicídio em frente ao Instituto Lula.

Deputado Jessé Lopes (Aparteante) - Sugere à deputada que usou a tribuna pesquisar na internet vídeos sobre militantes do PT e apoiadores de Bolsonaro, havendo posição contrária ao PT, merece apanhar, ou seja, violência é ser contra ou não concordar. Sobre contingenciamento, critica que a deputada referiu somente a partir de 2014.
Fala que esteve na universidade para defender o programa Future-se, com aporte de até R$ 100 bilhões para a universidade fazer a sua administração de forma discricionária, mas não querem por pura e simples oposição ao governo federal. [Taquígrafa: Elzamar]