Pronunciamento

BRUNO SOUZA - 018ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 20/03/2019
DEPUTADO BRUNO SOUZA (Orador) - Abre o discurso relembrando do primeiro dia em que chegou à Assembleia e, na ocasião, afirmou que jamais atacaria o mensageiro, mas, sim, a mensagem.
Afirma que existem dois tipos de parlamentares, aqueles que são base do governo e os que são oposição. O deputado deixa claro que não se enquadra em nenhum dos dois perfis, pois afirma ter uma independência na qual é capaz de tecer críticas e também elogios ao governo.
Volta a relembrar do primeiro dia de mandato em que abriu mão do carro oficial e do auxílio combustível, acreditando ser um gesto de respeito aos cidadãos e que lhe daria autonomia moral para ter a liberdade de criticar benefícios políticos os quais julga imoral, exemplificando o auxílio combustível no valor de R$ 4.938,00, pagos para 769 servidores públicos estaduais. Informa que o custo anual total deste auxílio é de R$ 38 milhões, afirmando ser um valor maior do que as reformas integrais das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo.
Comunica que a Procuradoria-Geral do Estado resolveu manter o auxílio combustível, e, por considerar uma decisão descabida, solicita ao governador Moisés que reveja este posicionamento da referida procuradoria.
Volta a tecer argumentos, criticando o custo total do auxílio combustível, e afirma que o cidadão não gostaria de contribuir com seu imposto para este benefício, e declara que o valor total do auxílio é maior do que o salário de 92% da população catarinense. Solicita à Procuradoria reconsideração do parecer no que diz respeito à moralidade, ao invés da legalidade.
Finaliza, afirmando que o estado deve dar exemplo de integridade e moralidade, além de manifestar respeito, esperança e confiança no atual governo para ajudar a eliminar o benefício do auxílio combustível.

Deputado Jessé Lopes (Aparteante) - Compactua com o discurso e espera que o governo analise o assunto.

Deputado Coronel Mocellin (Aparteante) - Diz que sempre se questiona sobre legalidade e moralidade. Concorda sobre imoralidade neste caso apresentado, e afirma que a crítica é ao sistema que já está implantado. [Taquígrafa: Elzamar]