Pronunciamento

BRUNO SOUZA - 042ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 21/05/2019
DEPUTADO BRUNO SOUZA (Orador) - Ao se referir sobre o debate da moção relacionada à Reforma da Previdência, na presente data, tece comentários a respeito do rombo fiscal e do déficit previdenciário que há na instituição. E elogia o apoio do governador Moisés à referida reforma. Percebe que o texto da PEC n. 6/2019 não foi lido por todos, porque os discursos não correspondem aos fatos. Entende que a Casa Legislativa tem que se manifestar em nome do catarinense mais humilde, pois são os pobres os mais suscetíveis a tempos de flutuações econômicas e que se aposentam por idade, sendo que 82% dos aposentados por idade ganham até dois salários mínimos e isso a PEC não muda.
Comenta que a Anfip - Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil mostra-se contrária à reforma e que os auditores fiscais recebem aposentadorias integrais e com paridade de R$ 30.000,00. Afirma que a realidade é muito mais dura, e se não for feita a reforma os cortes em Educação e Saúde continuarão, pois a Previdência é obrigatória. Também, salienta que o rombo na Previdência é de R$ 50 milhões ao ano, o que dificulta convencer um empreendedor a investir no Brasil. Acredita que a reforma é de suma importância para a área econômica brasileira. Ao mesmo tempo, comenta que a OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico mostra dados comparados a outros países, onde as pessoas só se aposentam integralmente aos 65 anos, e são pesquisas que estão no Google, nos institutos de credibilidade.
Menciona que no Brasil existem as distorções, porque 35 milhões de pessoas ganham R$ 1.500,00 de aposentadoria por mês, todavia no Executivo federal a média é de R$ 10.000,00; no Legislativo é de R$ 23.000,00; e no Judiciário é de R$ 27.000,00. Questiona se é justo que quem ganha um salário, dois salários mínimos, banque com a aposentadoria de R$ 27.000,00 ou de R$ 22.000,00.
Afirma que quem é contra a PEC é a favor disso, e que no Brasil o imposto é regressivo, quem paga é o mais pobre, que tem 53% da sua renda comprometida com pagamento de impostos. [Taquígrafa: Sílvia]