Pronunciamento

BRUNO SOUZA - 081ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 21/10/2020
DEPUTADO BRUNO SOUZA (Orador) - Fala sobre a votação ocorrida na Comissão de Finanças, quando votou contrário por discordar do parecer que foi aprovado. Diz que vem esclarecer sobre a preocupação de que a educação domiciliar possa, de alguma forma, prejudicar o ensino tradicional, e frisa que isso é impossível. Afirma que não prejudica os profissionais, nem as crianças, nem as famílias e nem as escolas.
Comenta que a educação domiciliar é uma opção minoritária, de pouquíssimas famílias, cerca de mil famílias optam por essa modalidade no Estado. Registra que o projeto foi recusado sob o argumento de que poderia fazer mal aos colégios privados, mas esclarece que faz mal aos colégios privadas o fechamento compulsório, arbitrário imposto pelo Estado, quebrando tais colégios, o que considera um crime.
Reforça que o Estado está sufocando e matando este setor, causando outra pandemia, de fechamento de escolas e falta de vagas na rede privada, com uma superlotação na rede pública, que não terá capacidade de atender essa demanda. Ressalta também a grande quantidade de professores demitidos com essa situação.
Afirma que tudo isso é feito apesar dos estudos, insistentemente, mostrarem que as crianças não são agentes relevantes na cadeia de contágio da Covid-19. Entretanto, está havendo resistência de muitos profissionais ligados à área pública que não querem a volta das aulas na rede privada, porque com esse retorno as pessoas vão perder o medo, verão que com a volta das aulas não aumentou o contágio e nem as mortes, e haverá pressão popular para que a rede pública abra.
Questiona se realmente somos a pátria educadora, já que a educação não é prioridade. Lembra que somente o Brasil, a Índia, o Paquistão, o Afeganistão e Iêmen não retornaram com as aulas, e finaliza comentando que é uma decisão errada. [Taquigrafia: Guilherme]