Pronunciamento

BRUNO SOUZA - 022ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 28/03/2019
DEPUTADO BRUNO SOUZA (Orador) - Fala do contorno viário da Grande Florianópolis que flagela toda essa região, fazendo com que as pessoas tenham que permanecer em filas, ao invés de estarem produzindo ou convivendo com suas famílias. Demonstra indignação e pergunta onde está a ANTT durante esse período? Não entende tanta prorrogação de prazo para entrega de uma obra que é vital para uma região metropolitana, sem que haja alguma manifestação, sem tomar uma atitude enérgica.
Ressalta que o atraso dessas obras somente pode acontecer com a conivência dos órgãos reguladores, a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres, que convive muito bem com o atraso de prazos e nada faz. Fica se perguntando o que deve acontecer nas reuniões, em Brasília, entre a empresa concessionária e a agência que, supostamente, deveria regular a empresa. Como seriam as conversas de bastidores que existem entre a ANTT e a Litoral Sul? Enfatiza que são pessoas perdendo a sua vida no trânsito, em cima de uma pista, atrás de um caminhão. Parece que obras não são prioridade, ninguém se preocupa com pontualidade ou com o quanto se gasta por esses atrasos.
Cita também as obras das pontes Hercílio Luz e Colombo Salles, que nunca receberam reforma, apesar de terem um trânsito maior do que a ponte Rio-Niterói. Registra que o novo governo resolveu tocar a licitação e fazer a reforma, entretanto, o secretário anunciou que o custo sofrerá um aumento, não por conta da gestão atual, mas porque demorou muito para acontecer a obra, demorou o processo licitatório. A condição das pontes se agravou, há partes que terão que ser reformadas e não estavam previstas inicialmente.
Menciona outra obra em relação à ineficiência, que é a do novo aeroporto, pois Florianópolis será a primeira capital a ter um aeroporto sem acesso, porque a parte da obra que cabe ao estado corre o risco de não estar pronta na data.
Acrescenta que a obra da ponte Hercílio Luz, numa região urbana, precisou fazer desapropriações, e não foi pensado nisso antes. Um imóvel que precisou ser desapropriado, como nada foi planejado, custou cerca de R$ 300 mil, o tempo da obra parada custou quase 20 milhões. Grande parte disso cabe ao Ministério Público Federal que não se preocupou, pois para os projetos tem que haver planejamento. [Taquígrafa: Eliana]