Pronunciamento
BRUNO SOUZA - 004ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 09/02/2022
DEPUTADO BRUNO SOUZA (Orador) - Observa que as pessoas morrem por diversos motivos, doenças, e um deles é a falta de planejamento e organização. Fala que os catarinenses estão precisando dos Deputados, aqueles que honram esta Casa, que trabalham pelo seu povo, e que se preocupam com a saúde pública do Estado.
Traz uma denúncia específica, esperando uma atitude da Casa, considerando que quem se calar diante do que está acontecendo na saúde pública catarinense é cúmplice, pois as pessoas estão morrendo por falta de planejamento e organização. Cita o exemplo de um paciente que está hospitalizado, aguardando cirurgia e depende de uma biopsia anterior, mas o hospital não tem agulha.
Comenta que, atendendo a família em desespero, levou o irmão do paciente até a Secretaria da Saúde, mas não obtiveram explicação, entretanto apareceu uma pessoa do Departamento Jurídico, a quem pediram ajuda. Registra que na presente data, pela manhã, ficou sabendo que começaram o processo para a compra de uma agulha para fazer a citada biopsia, e questiona se este paciente irá sobreviver. Indaga o que a Casa vai fazer, porque o catarinense, do outro lado, está nesta situação, esta é a realidade de Santa Catarina, que espera uma resposta.
Também cita o exemplo de uma criança que teve alta, mas estava no Hospital Infantil desde junho com uma sonda de alimentação, pois a cirurgia dependia de uma endoscopia, entretanto, lá, os quatro aparelhos estavam quebrados. Esclarece que a sonda deveria ficar 15 dias, mas o bebê ficou todo esse tempo com a mesma. Também informa que a Secretaria levou sete meses para mandar consertar um aparelho.
Relata também que no Hospital Celso Ramos tem sete aparelhos de endoscopia, mas apenas dois estão funcionando. Constata que é isso que está acontecendo na saúde de Santa Catarina, uma realidade que não estava no discurso do Governador feito no dia anterior.
Diz que não quer ser calado, e pergunta: "será que alguns carguinhos no Executivo compram o silêncio de um deputado, será que o dinheiro de emendas vale mais que a vida dos catarinenses?" Afirma que se sente muito incomodado, vai continuar cobrando, mas provavelmente, diante da sua fala, nada será feito pela Casa.
Sugere que a comissão de Saúde da Casa faça uma sindicância, um inventário na saúde pública catarinense, investigando. Diz que não é picuinha, pois o que está acontecendo na saúde pública do Estado infelizmente é real.
Deixa um recado à imprensa, considerando os seus grandes profissionais, mas lamenta que uma parte se cale diante de tais fatos. Faz uma pergunta a todos os Deputados: "os catarinenses estão precisando de vocês. Eu estou sozinho ou posso contar com o apoio de vocês?"
Em resposta ao aparte do Deputado Jessé, agradece ao colega, e informa que a família até queria comprar a agulha, mas descobriu que existe uma burocracia para doar, que dificulta tal atitude.
Fala aos catarinenses que vai começar a levar esses casos aos gabinetes que se calarem, para que conheçam a situação. Também registra que vai pedir que o Secretário da Saúde seja convocado a vir a esta Casa, e espera ter a aprovação por unanimidade.
Deputado Jessé Lopes (Aparteante) - Considera que isso só mostra que tudo que está acontecendo não é pela saúde. O Governador diz que está defendendo a saúde do catarinense, os decretos fazem restrições, tiram direitos, mas no hospital não tem uma agulha. Afirma que isso "só mostra a hipocrisia deste ambiente pandêmico que se criou em Santa Catarina".
Propõe que se faça uma vaquinha para comprar a agulha, que não deve ser cara, e não deixar esse paciente morrer. [Taquígrafa: Sara]
Traz uma denúncia específica, esperando uma atitude da Casa, considerando que quem se calar diante do que está acontecendo na saúde pública catarinense é cúmplice, pois as pessoas estão morrendo por falta de planejamento e organização. Cita o exemplo de um paciente que está hospitalizado, aguardando cirurgia e depende de uma biopsia anterior, mas o hospital não tem agulha.
Comenta que, atendendo a família em desespero, levou o irmão do paciente até a Secretaria da Saúde, mas não obtiveram explicação, entretanto apareceu uma pessoa do Departamento Jurídico, a quem pediram ajuda. Registra que na presente data, pela manhã, ficou sabendo que começaram o processo para a compra de uma agulha para fazer a citada biopsia, e questiona se este paciente irá sobreviver. Indaga o que a Casa vai fazer, porque o catarinense, do outro lado, está nesta situação, esta é a realidade de Santa Catarina, que espera uma resposta.
Também cita o exemplo de uma criança que teve alta, mas estava no Hospital Infantil desde junho com uma sonda de alimentação, pois a cirurgia dependia de uma endoscopia, entretanto, lá, os quatro aparelhos estavam quebrados. Esclarece que a sonda deveria ficar 15 dias, mas o bebê ficou todo esse tempo com a mesma. Também informa que a Secretaria levou sete meses para mandar consertar um aparelho.
Relata também que no Hospital Celso Ramos tem sete aparelhos de endoscopia, mas apenas dois estão funcionando. Constata que é isso que está acontecendo na saúde de Santa Catarina, uma realidade que não estava no discurso do Governador feito no dia anterior.
Diz que não quer ser calado, e pergunta: "será que alguns carguinhos no Executivo compram o silêncio de um deputado, será que o dinheiro de emendas vale mais que a vida dos catarinenses?" Afirma que se sente muito incomodado, vai continuar cobrando, mas provavelmente, diante da sua fala, nada será feito pela Casa.
Sugere que a comissão de Saúde da Casa faça uma sindicância, um inventário na saúde pública catarinense, investigando. Diz que não é picuinha, pois o que está acontecendo na saúde pública do Estado infelizmente é real.
Deixa um recado à imprensa, considerando os seus grandes profissionais, mas lamenta que uma parte se cale diante de tais fatos. Faz uma pergunta a todos os Deputados: "os catarinenses estão precisando de vocês. Eu estou sozinho ou posso contar com o apoio de vocês?"
Em resposta ao aparte do Deputado Jessé, agradece ao colega, e informa que a família até queria comprar a agulha, mas descobriu que existe uma burocracia para doar, que dificulta tal atitude.
Fala aos catarinenses que vai começar a levar esses casos aos gabinetes que se calarem, para que conheçam a situação. Também registra que vai pedir que o Secretário da Saúde seja convocado a vir a esta Casa, e espera ter a aprovação por unanimidade.
Deputado Jessé Lopes (Aparteante) - Considera que isso só mostra que tudo que está acontecendo não é pela saúde. O Governador diz que está defendendo a saúde do catarinense, os decretos fazem restrições, tiram direitos, mas no hospital não tem uma agulha. Afirma que isso "só mostra a hipocrisia deste ambiente pandêmico que se criou em Santa Catarina".
Propõe que se faça uma vaquinha para comprar a agulha, que não deve ser cara, e não deixar esse paciente morrer. [Taquígrafa: Sara]