Pronunciamento
Ana Paula Lima - 030ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 03/04/2006
A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Sr. presidente, sra. deputada, srs. deputados, funcionários desta casa, visitantes aqui presentes, telespectadores da TVAL e ouvintes da Rádio Digital, quero também dar os parabéns para todas as taquígrafas e também a um taquígrafo desta Casa pela passagem do Dia do Taquígrafo no dia 3 de maio.
(Passa a ler)
"Srs. deputados, quero aqui fazer um registro, de uma história que vivenciei neste último fim de semana e também relatar esses milhares de trabalhadores anônimos que tiram seu sustento do mar nos 8 mil e 698 quilômetros da costa brasileira. São homens simples, cuja maior capacidade é a de conhecer o movimento das marés, dos ventos e das correntes marítimas para se orientar no oceano. Assim garantem a volta aos seus lares no final do dia, onde esperam ansiosas e sempre pedindo proteção a Deus as mulheres e os filhos desses bravos homens.
Exercendo uma das mais antigas profissões do mundo, com conhecimentos aprendidos fora dos bancos escolares, o homem do mar enfrenta borrascas e sabe sempre onde buscar o peixe, seu objetivo de sobrevivência. É a história de um desses homens que venho aqui contar hoje. Uma história bonita, mas que não é, como o dito popular define, uma exagerada história de pescador. É sim uma trajetória vitoriosa e verdadeira, vivida pelo catarinense Orlando Ferreira, carinhosamente conhecido em Navegantes como o seu Nino.
No último sábado, ele reuniu amigos, familiares e sua equipe para uma bonita festa, dos 40 anos da Femepe. Aliás, a Femepe é a história do seu Nino. Essa indústria, que hoje é considerada um dos maiores complexos pesqueiros da América do Sul, nasceu dos sonhos de um pescador da praia de Enseada. O seu Nino e a sua esposa, dona Ana, pensavam em ter um negócio que pudesse dar uma vida melhor para seus familiares.
Com muito trabalho, muitas noites de preocupação, mas sem nunca se deixar vencer pelo medo ou perder a esperança, o seu Nino construiu, deputado João Henrique Blasi, o primeiro barco, o Ferreira Primeiro, e passou a operar uma salga e um pequeno frigorífico em 1963, na cidade de Itajaí.
Nos anos 70, ampliou as instalações e adquiriu a empresa Alcyon, com sede na cidade de Santos, em São Paulo.
Já em 1980, a Femepe inaugurou uma fábrica de conservas de pescados em Navegantes, que se tornou a matriz da empresa.
Finalmente, em 1988, abriu a Metalgráfica, empresa que passou a cuidar da fabricação das embalagens para uso da Femepe e de terceiros.
Hoje, a Femepe continua com a matriz em Navegantes e uma filial em Santos. Ao comemorar seus 40 anos, também comprovou o acerto pela ousadia de verticalizar a produção e o comércio de atum e sardinha em conserva. Isso porque a empresa gera 1.200 empregos diretos e mais 6 mil indiretos. Domina todas as etapas da cadeia produtiva, da captura do pescado à distribuição do produto industrializado no varejo.
Possui 25 barcos de pesca, entre atuneiros, traineiras, longlines e parelhas, todos fabricados em estaleiro próprio. Tece as próprias redes de pesca e investe em tecnologia para a produção de embalagens em alumínio. O transporte da produção é feito em frota própria de 50 caminhões.
O mix de produtos inclui conservas de pescados de atum, sardinhas, cavalinhas, filés de sardinhas, pescados congelados e farinha de peixe, comercializados nas marcas Pescador, Alcyon e Navegantes. Tem um centro de distribuição em Maceió. Todos os dias a Femepe produz: 400 mil latas de sardinhas, 220 mil latas de atum; 3% da produção é comercializada no exterior, desde 2004. Nesse mesmo ano, a Femepe foi responsável por 15% da produção do mercado nacional.
Com tudo isso, sr. presidente, sra. deputada e srs. deputados, está mais uma vez provado que os sonhos se tornam realidade, sim. Basta muito trabalho, seriedade, transparência e vontade de acertar para que pessoas como o seu Nino, o fundador da Femepe, se tornem realidade, mudando e melhorando a vida de centenas de pessoas que hoje usufruem desse projeto que começou na cabeça de um pescador, enquanto jogava a sua rede para buscar o sustento de cada dia no mar de Santa Catarina.
Parabéns à Femepe pelos seus 40 anos! Parabéns ao seu Nino e seus familiares! Parabéns a sua esposa Ana e a todos os seus colaboradores, fornecedores e parceiros!
Este é um exemplo, sra. deputada e srs. deputados, de um homem de fibra que tem a chance de crescer no Brasil. A Femepe, com certeza, é um orgulho para o estado de Santa Catarina e para todos os brasileiros."
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)
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"Srs. deputados, quero aqui fazer um registro, de uma história que vivenciei neste último fim de semana e também relatar esses milhares de trabalhadores anônimos que tiram seu sustento do mar nos 8 mil e 698 quilômetros da costa brasileira. São homens simples, cuja maior capacidade é a de conhecer o movimento das marés, dos ventos e das correntes marítimas para se orientar no oceano. Assim garantem a volta aos seus lares no final do dia, onde esperam ansiosas e sempre pedindo proteção a Deus as mulheres e os filhos desses bravos homens.
Exercendo uma das mais antigas profissões do mundo, com conhecimentos aprendidos fora dos bancos escolares, o homem do mar enfrenta borrascas e sabe sempre onde buscar o peixe, seu objetivo de sobrevivência. É a história de um desses homens que venho aqui contar hoje. Uma história bonita, mas que não é, como o dito popular define, uma exagerada história de pescador. É sim uma trajetória vitoriosa e verdadeira, vivida pelo catarinense Orlando Ferreira, carinhosamente conhecido em Navegantes como o seu Nino.
No último sábado, ele reuniu amigos, familiares e sua equipe para uma bonita festa, dos 40 anos da Femepe. Aliás, a Femepe é a história do seu Nino. Essa indústria, que hoje é considerada um dos maiores complexos pesqueiros da América do Sul, nasceu dos sonhos de um pescador da praia de Enseada. O seu Nino e a sua esposa, dona Ana, pensavam em ter um negócio que pudesse dar uma vida melhor para seus familiares.
Com muito trabalho, muitas noites de preocupação, mas sem nunca se deixar vencer pelo medo ou perder a esperança, o seu Nino construiu, deputado João Henrique Blasi, o primeiro barco, o Ferreira Primeiro, e passou a operar uma salga e um pequeno frigorífico em 1963, na cidade de Itajaí.
Nos anos 70, ampliou as instalações e adquiriu a empresa Alcyon, com sede na cidade de Santos, em São Paulo.
Já em 1980, a Femepe inaugurou uma fábrica de conservas de pescados em Navegantes, que se tornou a matriz da empresa.
Finalmente, em 1988, abriu a Metalgráfica, empresa que passou a cuidar da fabricação das embalagens para uso da Femepe e de terceiros.
Hoje, a Femepe continua com a matriz em Navegantes e uma filial em Santos. Ao comemorar seus 40 anos, também comprovou o acerto pela ousadia de verticalizar a produção e o comércio de atum e sardinha em conserva. Isso porque a empresa gera 1.200 empregos diretos e mais 6 mil indiretos. Domina todas as etapas da cadeia produtiva, da captura do pescado à distribuição do produto industrializado no varejo.
Possui 25 barcos de pesca, entre atuneiros, traineiras, longlines e parelhas, todos fabricados em estaleiro próprio. Tece as próprias redes de pesca e investe em tecnologia para a produção de embalagens em alumínio. O transporte da produção é feito em frota própria de 50 caminhões.
O mix de produtos inclui conservas de pescados de atum, sardinhas, cavalinhas, filés de sardinhas, pescados congelados e farinha de peixe, comercializados nas marcas Pescador, Alcyon e Navegantes. Tem um centro de distribuição em Maceió. Todos os dias a Femepe produz: 400 mil latas de sardinhas, 220 mil latas de atum; 3% da produção é comercializada no exterior, desde 2004. Nesse mesmo ano, a Femepe foi responsável por 15% da produção do mercado nacional.
Com tudo isso, sr. presidente, sra. deputada e srs. deputados, está mais uma vez provado que os sonhos se tornam realidade, sim. Basta muito trabalho, seriedade, transparência e vontade de acertar para que pessoas como o seu Nino, o fundador da Femepe, se tornem realidade, mudando e melhorando a vida de centenas de pessoas que hoje usufruem desse projeto que começou na cabeça de um pescador, enquanto jogava a sua rede para buscar o sustento de cada dia no mar de Santa Catarina.
Parabéns à Femepe pelos seus 40 anos! Parabéns ao seu Nino e seus familiares! Parabéns a sua esposa Ana e a todos os seus colaboradores, fornecedores e parceiros!
Este é um exemplo, sra. deputada e srs. deputados, de um homem de fibra que tem a chance de crescer no Brasil. A Femepe, com certeza, é um orgulho para o estado de Santa Catarina e para todos os brasileiros."
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)