Pronunciamento

ANA CAMPAGNOLO - 022ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 28/03/2019
DEPUTADA ANA CAMPAGNOLO (Oradora) - Comenta que esteve em Brasília tratando de inúmeros assuntos, inclusive da possibilidade de uma gestão compartilhada nas escolas públicas, projeto que tem encabeçado juntamente com o deputado Mocellin.
Declara que, como professora, tem um apreço especial pela situação dos alunos de escola pública, desta forma, visitou a escola Mario Garcia, em Camboriú, que foi vandalizada, e traz um vídeo para mostrar a situação da escola atualmente, que depois da ação ficou com alguns prédios quase completamente destruídos. Neste sentido, foi encaminhada solicitação a Secretaria da Educação para que iniciem as obras de reconstrução urgentemente.
Outrossim, a diretora relata que há muitos anos, desde 2008, não acontece reforma naquela unidade de ensino, inclusive o número de banheiros não é adequado à quantidade de alunos. Devido à destruição, alguns alunos estudam fora da sala de aula, numa área coberta que fica exposta a ruído e outros elementos externos, em regime de rodízio das turmas.
Da mesma forma, fala que indicou a reforma da escola Maura de Senna Pereira, em Pinheiro Preto, solicitação que chegou através de um morador, uma das escolas que passaram por anos de descaso nos governos anteriores.
Além disso, comenta que o deputado que a antecedeu citou dois assuntos, Getúlio Vargas e a reforma da Previdência. Estranha que, as mesmas pessoas que xingam Bolsonaro, defendam um sistema de leis trabalhistas adotado por um ex-ditador brasileiro, apesar de que, como ditador, reconhece que foi um grande estadista e tenha construído obras fundamentais para o país.
Narra, ainda, o fato que aconteceu na Universidade Federal de Santa Catarina, com a presença de Boulos, quando os alunos que não concordavam com a situação não puderam se manifestar. Apresenta vídeo, onde os militantes impediam que os demais exercessem sua liberdade de expressão. A deputada argumenta que as imagens são claras e provam que a universidade não é um local plural, com um grupo de militantes dito professores, que incentivam as massas de manobra, formadas por alunos violentos e desrespeitosos. Inclusive, cita o episódio acontecido na Casa, durante sessão especial da Bancada Feminina, quando um grupo de militantes foi extremante mal educado.
Constata que esta situação de desrespeito com quem pensa diferente está acontecendo em todas as universidades, e lembra que o PT já foi um partido de presos políticos, mas hoje é um partido de políticos presos, uma simples inversão deste contexto que hoje alimenta o coração de muitos universitários que se tornam, pelas suas atitudes, os verdadeiros fascistas educacionais do país. [Taquígrafa: Sara]