Pronunciamento
Altair Silva - 097ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 24/10/2013
O SR. DEPUTADO ALTAIR SILVA - Sr. presidente e srs. deputados, quero cumprimentar os telespectadores da TV Assembleia Legislativa e aproveitar esta manhã para dizer que o município de Chapecó, cidade pela qual fui adotado aos 19 anos, muito tem crescido, tanto econômica como em termos de população, transformando-se num polo universitário, em referência no agronegócio e numa capital de eventos, onde muitas feiras são realizadas.
O grande oeste nasceu com a ida dos imigrantes para a região entre 1917 e 1920. Chegaram pessoas Vieram imigrantes do Rio Grande do Sul para realizar os seus sonhos e construir seus projetos. Posso citar alguns, entre eles Auri Bodanese, Atílio Fontana, Plínio de Nês e Saul Brandalise, que foram os grandes precursores do agronegócio de Santa Catarina, montando uma indústria que hoje é referência nacional. Esse foi um projeto que realmente revolucionou a economia de Santa Catarina.
Foram fundadas em Chapecó muitas entidades da sociedade civil, como a Associação Comercial e Industrial de Chapecó e a Sociedade Amigos de Chapecó, que trabalharam muito em grandes projetos voltados para o desenvolvimento da cidade. Segundo depoimento do grande líder empresarial Antônio Rebelatto, a BR-282 foi a obra mais sonhada, porque se acreditava que quando estivesse completamente concluída, aí, sim, teríamos uma ligação efetiva com os demais polos econômicos do estado e do país, com os portos, ou seja, teríamos a solução para a logística do grande oeste.
Passaram-se os anos, a economia cresceu, os empreendimentos se multiplicaram, a produção também e hoje a duplicação da BR-282 é uma demanda urgente não somente em termos econômicos, mas humanos, porque essa estrada é a nova BR-101 de poucos anos atrás. O tráfego, o movimento do transporte de cargas na direção do porto de Itajaí é uma constante, principalmente o transporte de suínos, de aves, de ração, de contêineres. É um desafio muito grande, porque atualmente a BR-282 ceifa vida diariamente.
Então, fazemos um apelo aos governos estadual e federal em prol de todos os municípios do grande oeste, para que tenhamos o nosso segundo sonho realizado, a duplicação da BR-282. Isso sem esquecer as ferrovias, sonho antigo dos oestinos.
Há poucos dias a senadora Kátia Abreu esteve em Chapecó fazendo uma palestra na Faesc, da qual participei representando a Assembleia Legislativa.
Na sua apresentação acerca dos projetos das ferrovias nacionais, fiquei muito triste porque descobri que ainda estamos na fase da ideia. O projeto ainda não está pronto. Então, estamos muito atrás de regiões que foram, inclusive, colonizadas pelo povo do sul - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A cidade de Rondonópolis já possui uma ligação ferroviária até o porto de Santos. Evidentemente que isso faz com que a economia daquela região dê um grande salto.
Por isso, precisamos que o grande oeste de Santa Catarina, além da duplicação da BR-282, tenha a Ferrovia da Integração, que depois poderá transformar-se na Ferrovia Bioceânica. Mas precisamos também da Ferrovia do Milho para levar àquela região de Santa Catarina e ao noroeste do Rio Grande do Sul o insumo necessário ao agronegócio.
O centro-oeste é o responsável pela maior produção de milho do país e nós, do sul, somos o maior consumidor. Santa Catarina importa de outros estados mais de 60% da sua necessidade de milho. Portanto, a ferrovia que liga o centro-oeste ao oeste de Santa Catarina e ao noroeste do Rio Grande do Sul também é um grande desafio a vencer!
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O grande oeste nasceu com a ida dos imigrantes para a região entre 1917 e 1920. Chegaram pessoas Vieram imigrantes do Rio Grande do Sul para realizar os seus sonhos e construir seus projetos. Posso citar alguns, entre eles Auri Bodanese, Atílio Fontana, Plínio de Nês e Saul Brandalise, que foram os grandes precursores do agronegócio de Santa Catarina, montando uma indústria que hoje é referência nacional. Esse foi um projeto que realmente revolucionou a economia de Santa Catarina.
Foram fundadas em Chapecó muitas entidades da sociedade civil, como a Associação Comercial e Industrial de Chapecó e a Sociedade Amigos de Chapecó, que trabalharam muito em grandes projetos voltados para o desenvolvimento da cidade. Segundo depoimento do grande líder empresarial Antônio Rebelatto, a BR-282 foi a obra mais sonhada, porque se acreditava que quando estivesse completamente concluída, aí, sim, teríamos uma ligação efetiva com os demais polos econômicos do estado e do país, com os portos, ou seja, teríamos a solução para a logística do grande oeste.
Passaram-se os anos, a economia cresceu, os empreendimentos se multiplicaram, a produção também e hoje a duplicação da BR-282 é uma demanda urgente não somente em termos econômicos, mas humanos, porque essa estrada é a nova BR-101 de poucos anos atrás. O tráfego, o movimento do transporte de cargas na direção do porto de Itajaí é uma constante, principalmente o transporte de suínos, de aves, de ração, de contêineres. É um desafio muito grande, porque atualmente a BR-282 ceifa vida diariamente.
Então, fazemos um apelo aos governos estadual e federal em prol de todos os municípios do grande oeste, para que tenhamos o nosso segundo sonho realizado, a duplicação da BR-282. Isso sem esquecer as ferrovias, sonho antigo dos oestinos.
Há poucos dias a senadora Kátia Abreu esteve em Chapecó fazendo uma palestra na Faesc, da qual participei representando a Assembleia Legislativa.
Na sua apresentação acerca dos projetos das ferrovias nacionais, fiquei muito triste porque descobri que ainda estamos na fase da ideia. O projeto ainda não está pronto. Então, estamos muito atrás de regiões que foram, inclusive, colonizadas pelo povo do sul - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A cidade de Rondonópolis já possui uma ligação ferroviária até o porto de Santos. Evidentemente que isso faz com que a economia daquela região dê um grande salto.
Por isso, precisamos que o grande oeste de Santa Catarina, além da duplicação da BR-282, tenha a Ferrovia da Integração, que depois poderá transformar-se na Ferrovia Bioceânica. Mas precisamos também da Ferrovia do Milho para levar àquela região de Santa Catarina e ao noroeste do Rio Grande do Sul o insumo necessário ao agronegócio.
O centro-oeste é o responsável pela maior produção de milho do país e nós, do sul, somos o maior consumidor. Santa Catarina importa de outros estados mais de 60% da sua necessidade de milho. Portanto, a ferrovia que liga o centro-oeste ao oeste de Santa Catarina e ao noroeste do Rio Grande do Sul também é um grande desafio a vencer!
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)