Pronunciamento
Ada De Luca - 042ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 28/05/2008
A SRA. DEPUTADA ADA DE LUCA - Sra. presidente, nobre colega Ana Paula Lima, colegas deste Parlamento, público que nos assiste, TVAL e Rádio Alesc Digital.
(Passa a ler.)
"A data de hoje é muito significativa, deputada Ana Paula Lima, para nós, mulheres. Dia 28 de maio é o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Morte Materna. A data é muito significativa porque nós constituímos mais da metade da população brasileira. Somos 70 milhões de mulheres, segundo o IBGE. Desse total, 58 milhões estão em idade reprodutiva.
Nós, mulheres, temos características muito marcantes, que são a determinação, a organização e o desprendimento por nossos familiares, mas precisamos pensar mais em nós, deputada Ana Paula Lima. Por quê? Porque as doenças, como o câncer de colo de útero, a Aids, o câncer de mama, a hipertensão, a osteoporose e a diabetes, são as principais causas de morte das mulheres. Os dados são alarmantes e na maioria dos casos o diagnóstico precoce reduziria pela metade o óbito das mulheres do nosso país.
Para melhorar a saúde das mulheres é fundamental que tenhamos atenção à saúde em todas as idades, como também é fundamental a assistência à gestante que tem aquela gravidez indesejada da adolescência, abrangendo, além de mexer com toda a saúde do seu corpo ainda não formado, a parte psicológica e a parte emocional. Neste último nós temos um destaque muito grande, não só na adolescência, mas temos também que olhar a nossa mulher na menopausa e na velhice, que é também atingida não só na reprodução dos hormônios, como também na diminuição deles nessa faixa etária, na qual passa a ter os mesmos problemas da juventude.
Ano passado aprovamos nesta Casa um projeto de minha autoria que se transformou na Lei n. 14.062, que institui a Semana da Saúde da Mulher, lei que prevê como pressuposto a orientação durante toda essa semana sobre as questões femininas. Foi editado um folder que na sessão da tarde vou trazer para observação de todos os nobres companheiros.
A Semana da Saúde também está sendo lembrada nos contracheques dos servidores estaduais e nas contas da Casan. O governo do estado, através da secretaria da Saúde, continua atento à mortalidade materna.
Apesar de a redução ter alcançado um número expressivo nos últimos anos, ainda temos muito a conquistar e a reivindicar. A redução dos óbitos pode ser conseguida mediante melhorias nas políticas públicas educativas, porque a medicina preventiva e educativa são as que dão mais resultados, porque no mais ou é a doença ou é paliativo na ampliação das redes de atendimento. Que digam aqui e que testemunhem os nossos colegas médicos.
Destaco como parceiros das mulheres nessa luta o Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Cemma -que há anos trabalha para ampliar o apoio à saúde feminina. Seu trabalho é digno de louvor. O trabalho feito nas Regionais de Saúde hoje envolve o comitê e entidades de classe como a OAB, o Cremesc e a Aben. O comitê busca melhorar a saúde da mulher catarinense, provocando debate nos setores afins, com o propósito de evitar os óbitos maternos que não são anunciados. Todas as gerências estaduais e municipais de saúde já foram alcançadas por esse esforço que envolve mais de um mil profissionais.
Este comitê tem, na data de hoje, 28 de maio, o marco de sua criação, que esperamos firmemente, muito em breve, seja um marco no ganho da saúde das mulheres catarinenses. Aí, sim, a nossa mulher bem cuidada, seja na idade que for, terá orgulho de levantar a bandeira cada vez mais alta do nosso governo.
Então, deputada Ana Paula Lima, aproveito este espaço aqui também para informar que na próxima sexta-feira a comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, de Amparo à Família e à Mulher irá promover mais uma etapa da jornada Maria da Penha.
Dessa vez em Criciúma, na bacia carbonífera, teremos um grande encontro, a partir das 13h30, na sexta-feira, no Teatro Elias Angeloni, que fica próximo ao Paço Municipal, que será local de uma grande concentração.
Estamos fazendo, essa é a quarta, 12 jornadas pelo nosso estado. Nesse encontro buscamos sempre ampliar o debate sobre a questão dos direitos da mulher, tanto na violência como na saúde. Só assim teremos uma radiografia fundamentada em dados concretos por Regionais, porque cada região de nosso estado é uma realidade.
Assim sendo, no fim do ano traremos a este plenário um apanhado de toda essa radiografia e levaremos as nossas conclusões ao nosso governador, para aí, sim, Luiz Henrique da Silveira, com a sua sensibilidade, fazer uma análise e nós fazermos as nossas reivindicações. Plagiando v.exa., deputado Cesar Souza Júnior, essa minha luta não é uma bandeira de mandato, é a luta de uma vida, pois há mais de 40 anos venho empunhando essa bandeira.
Contamos com a participação maciça das mulheres. Mas esperamos, sim, a participação maciça da mulher da bacia carbonífera nesse encontro."
Muito obrigada e até breve!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)
(Passa a ler.)
"A data de hoje é muito significativa, deputada Ana Paula Lima, para nós, mulheres. Dia 28 de maio é o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Morte Materna. A data é muito significativa porque nós constituímos mais da metade da população brasileira. Somos 70 milhões de mulheres, segundo o IBGE. Desse total, 58 milhões estão em idade reprodutiva.
Nós, mulheres, temos características muito marcantes, que são a determinação, a organização e o desprendimento por nossos familiares, mas precisamos pensar mais em nós, deputada Ana Paula Lima. Por quê? Porque as doenças, como o câncer de colo de útero, a Aids, o câncer de mama, a hipertensão, a osteoporose e a diabetes, são as principais causas de morte das mulheres. Os dados são alarmantes e na maioria dos casos o diagnóstico precoce reduziria pela metade o óbito das mulheres do nosso país.
Para melhorar a saúde das mulheres é fundamental que tenhamos atenção à saúde em todas as idades, como também é fundamental a assistência à gestante que tem aquela gravidez indesejada da adolescência, abrangendo, além de mexer com toda a saúde do seu corpo ainda não formado, a parte psicológica e a parte emocional. Neste último nós temos um destaque muito grande, não só na adolescência, mas temos também que olhar a nossa mulher na menopausa e na velhice, que é também atingida não só na reprodução dos hormônios, como também na diminuição deles nessa faixa etária, na qual passa a ter os mesmos problemas da juventude.
Ano passado aprovamos nesta Casa um projeto de minha autoria que se transformou na Lei n. 14.062, que institui a Semana da Saúde da Mulher, lei que prevê como pressuposto a orientação durante toda essa semana sobre as questões femininas. Foi editado um folder que na sessão da tarde vou trazer para observação de todos os nobres companheiros.
A Semana da Saúde também está sendo lembrada nos contracheques dos servidores estaduais e nas contas da Casan. O governo do estado, através da secretaria da Saúde, continua atento à mortalidade materna.
Apesar de a redução ter alcançado um número expressivo nos últimos anos, ainda temos muito a conquistar e a reivindicar. A redução dos óbitos pode ser conseguida mediante melhorias nas políticas públicas educativas, porque a medicina preventiva e educativa são as que dão mais resultados, porque no mais ou é a doença ou é paliativo na ampliação das redes de atendimento. Que digam aqui e que testemunhem os nossos colegas médicos.
Destaco como parceiros das mulheres nessa luta o Comitê Estadual de Mortalidade Materna - Cemma -que há anos trabalha para ampliar o apoio à saúde feminina. Seu trabalho é digno de louvor. O trabalho feito nas Regionais de Saúde hoje envolve o comitê e entidades de classe como a OAB, o Cremesc e a Aben. O comitê busca melhorar a saúde da mulher catarinense, provocando debate nos setores afins, com o propósito de evitar os óbitos maternos que não são anunciados. Todas as gerências estaduais e municipais de saúde já foram alcançadas por esse esforço que envolve mais de um mil profissionais.
Este comitê tem, na data de hoje, 28 de maio, o marco de sua criação, que esperamos firmemente, muito em breve, seja um marco no ganho da saúde das mulheres catarinenses. Aí, sim, a nossa mulher bem cuidada, seja na idade que for, terá orgulho de levantar a bandeira cada vez mais alta do nosso governo.
Então, deputada Ana Paula Lima, aproveito este espaço aqui também para informar que na próxima sexta-feira a comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, de Amparo à Família e à Mulher irá promover mais uma etapa da jornada Maria da Penha.
Dessa vez em Criciúma, na bacia carbonífera, teremos um grande encontro, a partir das 13h30, na sexta-feira, no Teatro Elias Angeloni, que fica próximo ao Paço Municipal, que será local de uma grande concentração.
Estamos fazendo, essa é a quarta, 12 jornadas pelo nosso estado. Nesse encontro buscamos sempre ampliar o debate sobre a questão dos direitos da mulher, tanto na violência como na saúde. Só assim teremos uma radiografia fundamentada em dados concretos por Regionais, porque cada região de nosso estado é uma realidade.
Assim sendo, no fim do ano traremos a este plenário um apanhado de toda essa radiografia e levaremos as nossas conclusões ao nosso governador, para aí, sim, Luiz Henrique da Silveira, com a sua sensibilidade, fazer uma análise e nós fazermos as nossas reivindicações. Plagiando v.exa., deputado Cesar Souza Júnior, essa minha luta não é uma bandeira de mandato, é a luta de uma vida, pois há mais de 40 anos venho empunhando essa bandeira.
Contamos com a participação maciça das mulheres. Mas esperamos, sim, a participação maciça da mulher da bacia carbonífera nesse encontro."
Muito obrigada e até breve!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)