Pronunciamento
Ada De Luca - 106ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 13/12/2007
A SRA. DEPUTADA ADA DE LUCA - (Passa a ler.)
"Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, público que nos assiste, ouvintes da Rádio Alesc Digital, senhoras e senhores, ocupo o horário destinado à bancada do meu partido pela última vez neste ano, o primeiro de minha atuação neste Parlamento.
Em minha estréia nesta Assembléia Legislativa, que é chamada por todos de caixa de ressonância da sociedade catarinense, pude testemunhar debates acalorados. Esta é uma Casa onde posicionamentos divergentes ajudam na construção da dialética. Deputados da Situação e da Oposição oferecem a toda a sociedade uma visão bastante plural.
Por isso, já quase no término de 2007, decidi pinçar alguns fatos deste ano. Vou iniciar por um tema sempre polêmico, que é a educação. E digo isso porque por mais que se faça sempre há muito por fazer.
Há poucos dias, alunos de Santa Catarina figuraram com destaque no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudos - Pisa. Foram avaliados 400 mil alunos na faixa etária de 15 anos em 57 países. É verdade que o Brasil não se saiu bem, mas Santa Catarina foi uma honrosa exceção.
Nosso estado também está bem situado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, aferido pelo ministério da Educação. Santa Catarina está acima da média nacional. De 5ª à 8ª série, nossos estudantes estão em primeiro lugar no ranking brasileiro, o mesmo acontecendo no ensino médio. Mais um dado importante está na avaliação dos municípios com melhores índices de alfabetização: nos 30 municípios com melhor desempenho no país, dez estão em Santa Catarina.
São números positivos que até causam apreensão, pois a secretaria de estado da Educação já teme prejuízo na distribuição de recursos federais, em função dos resultados aqui alcançados.
Avançamos na interiorização da Udesc, e cito com satisfação um exemplo deste ano, com o início das atividades do curso de Arquitetura em Laguna.
Agora estamos festejando a confirmação da Universidade Federal do Oeste, em Chapecó, e uma parceria dos governos federal e estadual vai garantir novas unidades de escolas técnicas em Criciúma, Itajaí, Gaspar, Lages, Canoinhas, Videira e São Miguel d'Oeste. Estou falando das maiores. Só isso seria motivo para fecharmos um bom ano, dentre outros tantos que ainda temos na educação.
Em 2007, Santa Catarina também registrou avanços no Índice de Desenvolvimento Humano. Entre as 50 cidades com melhor IDH no país, 16 são catarinenses.
Também tivemos, em 2007, a confirmação de que somos a população com maior expectativa de vida no Brasil, o que, em última análise, significa saúde. E quando se fala em saúde, não podemos deixar de falar em saneamento básico e fornecimento de água potável. É nisso que o governo Luiz Henrique da Silveira tem investido através da Casan.
São raros os governos que têm coragem de enterrar milhões em obras, mas a Casan investiu, até outubro deste ano, mais de R$ 96 milhões em obras de abastecimento de água e quase R$ 213 milhões em obras de saneamento.
A empresa falida de seis anos atrás buscou parcerias com prefeituras e com o governo federal. Projetos e obras de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários têm garantido saúde à população e preservação do meio ambiente - os grandes objetivos da companhia.
Esta é, certamente, uma explicação para tantos brasileiros virem buscar qualidade de vida em Santa Catarina. E só existe qualidade de vida, companheiros, excelentes parlamentares, porque há políticas públicas eficientes.
Há o Prodec e o Pró-Emprego estimulando a instalação de empresas. E nesta Casa está tramitando a medida provisória que regulamenta o Supersimples, para dar ainda mais injeção de ânimo na economia.
Semana passada, fato bem recente, vimos o nosso governador Luiz Henrique firmar parceria com o grupo Aurora para fixar mais uma unidade em Santa Catarina, no planalto norte, precisamente em Canoinhas. Uma decisão política com visão de futuro, que dá oportunidade para uma região que precisa crescer.
O crescimento de nossa economia, por sinal, pode ser constatado pela atividade industrial, em que bons termômetros estão no aumento da produção de embalagens e do consumo de energia elétrica. Quando a economia cresce, aumenta o índice de emprego e gera mais renda.
Santa Catarina também vai crescer na produção agroindustrial. Com a reativação das exportações de carne suína, conseqüência de uma política externa persistente do governador Luiz Henrique e com a perseverança dos técnicos de empresas públicas e privadas, será garantida ao estado a condição de área livre da febre aftosa sem vacinação do rebanho.
Nós poderíamos falar mais sobre a saúde e sobre outras áreas importantes, mas o tempo já foi dividido com outro colega de bancada.
Por isso, quero encerrar lembrando que também temos desafios para o futuro. Temos o sul esperando pela conclusão da duplicação de nossa fundamental BR-101 e o desafio de produzir mais energia para garantir o crescimento que envolve pesquisas e a aplicação de recursos em novas fontes renováveis ou mesmo em formas de aproveitar o que é nosso lá no sul, como o carvão para geração de energia, não causando danos à natureza.
Infelizmente, não consegui concluir o meu pronunciamento, mas desejo a todos um feliz Natal e um ano de 2008 com muita saúde e muito sucesso."
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)
"Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, público que nos assiste, ouvintes da Rádio Alesc Digital, senhoras e senhores, ocupo o horário destinado à bancada do meu partido pela última vez neste ano, o primeiro de minha atuação neste Parlamento.
Em minha estréia nesta Assembléia Legislativa, que é chamada por todos de caixa de ressonância da sociedade catarinense, pude testemunhar debates acalorados. Esta é uma Casa onde posicionamentos divergentes ajudam na construção da dialética. Deputados da Situação e da Oposição oferecem a toda a sociedade uma visão bastante plural.
Por isso, já quase no término de 2007, decidi pinçar alguns fatos deste ano. Vou iniciar por um tema sempre polêmico, que é a educação. E digo isso porque por mais que se faça sempre há muito por fazer.
Há poucos dias, alunos de Santa Catarina figuraram com destaque no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudos - Pisa. Foram avaliados 400 mil alunos na faixa etária de 15 anos em 57 países. É verdade que o Brasil não se saiu bem, mas Santa Catarina foi uma honrosa exceção.
Nosso estado também está bem situado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, aferido pelo ministério da Educação. Santa Catarina está acima da média nacional. De 5ª à 8ª série, nossos estudantes estão em primeiro lugar no ranking brasileiro, o mesmo acontecendo no ensino médio. Mais um dado importante está na avaliação dos municípios com melhores índices de alfabetização: nos 30 municípios com melhor desempenho no país, dez estão em Santa Catarina.
São números positivos que até causam apreensão, pois a secretaria de estado da Educação já teme prejuízo na distribuição de recursos federais, em função dos resultados aqui alcançados.
Avançamos na interiorização da Udesc, e cito com satisfação um exemplo deste ano, com o início das atividades do curso de Arquitetura em Laguna.
Agora estamos festejando a confirmação da Universidade Federal do Oeste, em Chapecó, e uma parceria dos governos federal e estadual vai garantir novas unidades de escolas técnicas em Criciúma, Itajaí, Gaspar, Lages, Canoinhas, Videira e São Miguel d'Oeste. Estou falando das maiores. Só isso seria motivo para fecharmos um bom ano, dentre outros tantos que ainda temos na educação.
Em 2007, Santa Catarina também registrou avanços no Índice de Desenvolvimento Humano. Entre as 50 cidades com melhor IDH no país, 16 são catarinenses.
Também tivemos, em 2007, a confirmação de que somos a população com maior expectativa de vida no Brasil, o que, em última análise, significa saúde. E quando se fala em saúde, não podemos deixar de falar em saneamento básico e fornecimento de água potável. É nisso que o governo Luiz Henrique da Silveira tem investido através da Casan.
São raros os governos que têm coragem de enterrar milhões em obras, mas a Casan investiu, até outubro deste ano, mais de R$ 96 milhões em obras de abastecimento de água e quase R$ 213 milhões em obras de saneamento.
A empresa falida de seis anos atrás buscou parcerias com prefeituras e com o governo federal. Projetos e obras de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários têm garantido saúde à população e preservação do meio ambiente - os grandes objetivos da companhia.
Esta é, certamente, uma explicação para tantos brasileiros virem buscar qualidade de vida em Santa Catarina. E só existe qualidade de vida, companheiros, excelentes parlamentares, porque há políticas públicas eficientes.
Há o Prodec e o Pró-Emprego estimulando a instalação de empresas. E nesta Casa está tramitando a medida provisória que regulamenta o Supersimples, para dar ainda mais injeção de ânimo na economia.
Semana passada, fato bem recente, vimos o nosso governador Luiz Henrique firmar parceria com o grupo Aurora para fixar mais uma unidade em Santa Catarina, no planalto norte, precisamente em Canoinhas. Uma decisão política com visão de futuro, que dá oportunidade para uma região que precisa crescer.
O crescimento de nossa economia, por sinal, pode ser constatado pela atividade industrial, em que bons termômetros estão no aumento da produção de embalagens e do consumo de energia elétrica. Quando a economia cresce, aumenta o índice de emprego e gera mais renda.
Santa Catarina também vai crescer na produção agroindustrial. Com a reativação das exportações de carne suína, conseqüência de uma política externa persistente do governador Luiz Henrique e com a perseverança dos técnicos de empresas públicas e privadas, será garantida ao estado a condição de área livre da febre aftosa sem vacinação do rebanho.
Nós poderíamos falar mais sobre a saúde e sobre outras áreas importantes, mas o tempo já foi dividido com outro colega de bancada.
Por isso, quero encerrar lembrando que também temos desafios para o futuro. Temos o sul esperando pela conclusão da duplicação de nossa fundamental BR-101 e o desafio de produzir mais energia para garantir o crescimento que envolve pesquisas e a aplicação de recursos em novas fontes renováveis ou mesmo em formas de aproveitar o que é nosso lá no sul, como o carvão para geração de energia, não causando danos à natureza.
Infelizmente, não consegui concluir o meu pronunciamento, mas desejo a todos um feliz Natal e um ano de 2008 com muita saúde e muito sucesso."
Muito obrigada!
(SEM REVISÃO DA ORADORA)