Pronunciamento
Marcos Vieira - 007ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 21/02/2008
O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA - Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, lá no início da década de 60 instalava-se em Santa Catarina um governo inovador e empreendedor, um governo que pensava grande e longe, que pensava em fazer de Santa Catarina um estado de qualidade e potencialmente muito grande em relação a outros estados da federação.
Eu falo do saudoso governo de Celso Ramos que, entre outras obras que deixou marca em Santa Catarina, criou o Banco do Estado de Santa Catarina. Foi ele, sim, Celso Ramos, que, com a sua visão de grande estadista, fez crescer por Santa Catarina a semente do desenvolvimento. E o Banco do Estado, desde a sua criação, prestou, e continua prestando, relevantes serviços a todos nós, catarinenses. E foi na tarde de ontem que o nosso Besc, o banco de todos os catarinenses, deixou de fazer parte da lista de empresas estatais em processo de privatização no país. Foi assinado ontem o decreto que retirou o Banco catarinense do Plano Nacional de Desestatização.
Srs. deputados, foi entre os anos de 1998, 2002 e 2003 que o Besc quase teve decretada a sua falência, pelo mau uso da instituição. E o Besc, então, foi federalizado e passou para o controle da União Federal. E aí a dívida externa de Santa Catarina cresceu, e cresceu muito, pelo mau uso das administrações do banco. E foi a partir de 2003 que se começou a grande cruzada catarinense para a manutenção do Besc como instituição pública. A sociedade civil organizada e os funcionários trabalharam muito para que a instituição pudesse continuar um banco público. Devemos também incluir na lista de todos aqueles que colaboraram para que o banco fosse mantido público o governo do estado de Santa Catarina - e aí na pessoa do governador Luiz Henrique da Silveira.
Há que se esclarecer que a instituição passou para o domínio da União Federal, mas as contas do governo do estado, as contas-movimento, a conta-salário, as contas-pagamento, continuaram de propriedade do governo do estado. E foi a partir do debate da licitação das contas que pertenciam ao governo do estado para outras instituições que o debate sobre a manutenção Besc público aumentou em Santa Catarina. E foi com o envolvimento de todos os partidos políticos, de toda a sociedade catarinense, no sentido de fazer com que tivéssemos outra solução que não fosse a da privatização, que se chegou à conclusão de que seria possível o Banco do Brasil se unir ao Besc em Santa Catarina e fazer com que o nosso banco continuasse público.
Então, sr. presidente e srs. deputados, nós, catarinenses, estamos de parabéns, pois o Banco do Estado de Santa Catarina sai, finalmente, do Plano Nacional de Desestatização e passa a fazer parte agora do Banco do Brasil. O Besc é a única instituição bancária estadual do país, entre outras empresas, que recebe o tratamento privilegiado de não ser privatizada e ser incorporada a uma das instituições de maior credibilidade do país.
É um marco para Santa Catarina o fortalecimento de uma instituição importante como o Besc, Banco este que agora começa a operar com a bandeira do Banco do Brasil. Esse é um fato de relevância econômica incalculável para todos nós, catarinenses. O Besc é público, é de Santa Catarina! Sua presença no estado é instrumento de investimento em prol do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida de todos nós. Inclusive, para os pequenos municípios ter um banco significa a garantia de circulação dos recursos no próprio município e de movimentação de todos os setores da economia, além de acesso a serviços sem que as pessoas tenham que se deslocar a outros municípios para receber salário, ou provento, pagar conta ou realizar serviço bancário.
O Banco do Estado de Santa Catarina propicia a todos os catarinenses essa condição, pois é um banco que possibilita investimento no próprio município. E que banco se interessaria por estar presente em todos os municípios catarinenses, se em muitos deles a simples presença significa ter prejuízo? Os grandes bancos privados estão nas cidades onde o volume de recurso é maior e têm atendimento voltado a um público seleto. Não há banco nacional em todos os municípios de Santa Catarina. O único, portanto, é o nosso Besc, o Banco do Estado de Santa Catarina.
E ter um banco público na praça, como é o Besc, é a garantia de investimento aos micro e pequenos agricultores, aos empresários, às pessoas físicas e jurídicas indistintamente, além do atendimento aos demais usuários. Só um banco público atende a todos e tem a função social de investir no desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural.
Por isso, a manutenção do Besc público é tão importante para Santa Catarina. Agora podemos comemorar e agradecer a todos envolvidos no processo. Parabenizo todos os empregados do Besc pela luta constante, incessante e incansável pela manutenção desse banco na condição de instituição pública. Também parabenizo toda a sociedade catarinense envolvida, o governo do estado, o governo federal, este Parlamento e todos os partidos políticos que se envolveram para que houvesse, agora por último, a aprovação da incorporação do Besc pelo Banco do Brasil. Parabéns, Santa Catarina! Parabéns, Banco do Estado! Parabéns, Banco do Brasil!
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Eu falo do saudoso governo de Celso Ramos que, entre outras obras que deixou marca em Santa Catarina, criou o Banco do Estado de Santa Catarina. Foi ele, sim, Celso Ramos, que, com a sua visão de grande estadista, fez crescer por Santa Catarina a semente do desenvolvimento. E o Banco do Estado, desde a sua criação, prestou, e continua prestando, relevantes serviços a todos nós, catarinenses. E foi na tarde de ontem que o nosso Besc, o banco de todos os catarinenses, deixou de fazer parte da lista de empresas estatais em processo de privatização no país. Foi assinado ontem o decreto que retirou o Banco catarinense do Plano Nacional de Desestatização.
Srs. deputados, foi entre os anos de 1998, 2002 e 2003 que o Besc quase teve decretada a sua falência, pelo mau uso da instituição. E o Besc, então, foi federalizado e passou para o controle da União Federal. E aí a dívida externa de Santa Catarina cresceu, e cresceu muito, pelo mau uso das administrações do banco. E foi a partir de 2003 que se começou a grande cruzada catarinense para a manutenção do Besc como instituição pública. A sociedade civil organizada e os funcionários trabalharam muito para que a instituição pudesse continuar um banco público. Devemos também incluir na lista de todos aqueles que colaboraram para que o banco fosse mantido público o governo do estado de Santa Catarina - e aí na pessoa do governador Luiz Henrique da Silveira.
Há que se esclarecer que a instituição passou para o domínio da União Federal, mas as contas do governo do estado, as contas-movimento, a conta-salário, as contas-pagamento, continuaram de propriedade do governo do estado. E foi a partir do debate da licitação das contas que pertenciam ao governo do estado para outras instituições que o debate sobre a manutenção Besc público aumentou em Santa Catarina. E foi com o envolvimento de todos os partidos políticos, de toda a sociedade catarinense, no sentido de fazer com que tivéssemos outra solução que não fosse a da privatização, que se chegou à conclusão de que seria possível o Banco do Brasil se unir ao Besc em Santa Catarina e fazer com que o nosso banco continuasse público.
Então, sr. presidente e srs. deputados, nós, catarinenses, estamos de parabéns, pois o Banco do Estado de Santa Catarina sai, finalmente, do Plano Nacional de Desestatização e passa a fazer parte agora do Banco do Brasil. O Besc é a única instituição bancária estadual do país, entre outras empresas, que recebe o tratamento privilegiado de não ser privatizada e ser incorporada a uma das instituições de maior credibilidade do país.
É um marco para Santa Catarina o fortalecimento de uma instituição importante como o Besc, Banco este que agora começa a operar com a bandeira do Banco do Brasil. Esse é um fato de relevância econômica incalculável para todos nós, catarinenses. O Besc é público, é de Santa Catarina! Sua presença no estado é instrumento de investimento em prol do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida de todos nós. Inclusive, para os pequenos municípios ter um banco significa a garantia de circulação dos recursos no próprio município e de movimentação de todos os setores da economia, além de acesso a serviços sem que as pessoas tenham que se deslocar a outros municípios para receber salário, ou provento, pagar conta ou realizar serviço bancário.
O Banco do Estado de Santa Catarina propicia a todos os catarinenses essa condição, pois é um banco que possibilita investimento no próprio município. E que banco se interessaria por estar presente em todos os municípios catarinenses, se em muitos deles a simples presença significa ter prejuízo? Os grandes bancos privados estão nas cidades onde o volume de recurso é maior e têm atendimento voltado a um público seleto. Não há banco nacional em todos os municípios de Santa Catarina. O único, portanto, é o nosso Besc, o Banco do Estado de Santa Catarina.
E ter um banco público na praça, como é o Besc, é a garantia de investimento aos micro e pequenos agricultores, aos empresários, às pessoas físicas e jurídicas indistintamente, além do atendimento aos demais usuários. Só um banco público atende a todos e tem a função social de investir no desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural.
Por isso, a manutenção do Besc público é tão importante para Santa Catarina. Agora podemos comemorar e agradecer a todos envolvidos no processo. Parabenizo todos os empregados do Besc pela luta constante, incessante e incansável pela manutenção desse banco na condição de instituição pública. Também parabenizo toda a sociedade catarinense envolvida, o governo do estado, o governo federal, este Parlamento e todos os partidos políticos que se envolveram para que houvesse, agora por último, a aprovação da incorporação do Besc pelo Banco do Brasil. Parabéns, Santa Catarina! Parabéns, Banco do Estado! Parabéns, Banco do Brasil!
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)