Pronunciamento
Kennedy Nunes - 114ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 05/12/2013
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, deputado Padre Pedro Baldissera, catarinenses que nos acompanham durante esta sessão e também vereadores que aqui se encontram, às vezes as nossas ideias demoram a ficar prontas. O serviço público é isso.
Nós, legisladores, que muitas vezes pensamos numa lei que vai beneficiar as pessoas, não percebemos que demora tanto tempo para que se execute essa lei. Algumas mais rápidas e outras não.
Há um ditado no Brasil de que algumas leis pegam e outras não. Umas colam e outras não. Mas também dizem que as virgens e as leis foram feitas no Brasil para serem abolidas. Então, existem dois lados bastante opostos nisso.
Por que eu falo isso? Porque eu tive a honra de participar e fazer parte da Câmara de Vereadores de Joinville por dois mandatos: lá, como vereador. Eu me lembro de uma lei que fiz obrigando os hospitais públicos e privados de Joinville a terem um heliponto para pouso de helicópteros. Essa lei foi em virtude da época do Águia comandado pelo nosso sempre amigo major Coelho, que é o helicóptero da Polícia Militar.
Ele pegava muitas vezes as pessoas acidentadas ou em necessitadas de tratamento emergencial - não havia onde pousar, principalmente no São José - e pousava no estacionamento do andar superior do shopping. A ambulância ficava lá esperando para descer ao estacionamento e sair e pousava no pátio do Corpo de Bombeiros. Mas o major Coelho quase perdeu o seu brevê porque teve que, para salvar uma vida, pousar no estacionamento do hospital.
Então, essa discussão, na época, em 2001, foi muito forte em Joinville. E eu fiz um projeto de lei, que foi aprovado pelos vereadores, obrigando os hospitais públicos a fazerem um heliponto.
E hoje, em 2013, ou seja, 12 anos depois - durante esse período fui vereador por dois mandatos em Joinville -, vim para esta Casa e já estou no meu segundo mandato e essa lei está sendo cumprida no Hospital Municipal São José e amanhã irão inaugurar o heliponto do referido hospital. Pena que para cumprir a lei, deputado Padre Pedro Baldissera, tem que ter ajuda da iniciativa privada, pois quem está fazendo o heliponto lá é a Autopista Litoral Sul, concessionária da BR-101 de pedágios. Ela fez todo o investimento, inclusive para utilização noturna, e dois elevadores na parte superior do hospital. E a referida empresa, ao fazer esse empreendimento, garante que aos usuários da Autopista Litoral que sofrerem algum tipo de acidente possam ser atendidos com maior rapidez, principalmente no Hospital São José, que é referência de traumatologia na região.
Portanto, quero parabenizar a Autopista Litoral por essa visão de fazer esse tipo de empreendimento no hospital. Gosto, em partes, disso, porque quando é feita pela iniciativa privada a coisa anda, vai para frente. Talvez a referida empresa tenha que ter feito para salvar vidas, porque desde 2001, quando a minha lei entrou em vigor, o poder público não teve capacidade de fazer. E para cumprir a lei sabem o que fizerem? Diminuíram o estacionamento do hospital para fazer ali uma pista de pouso provisória. Foi o jeitinho brasileiro para que a Autopista Litoral fizesse o grande empreendimento no hospital.
Tenho certeza de que isso vai salvar vidas. Parabéns, mais uma vez, à referida empresa pelo empreendimento. E que vergonha para o poder público, pois nem consegue fazer cumprir uma lei para fazer um heliponto no Hospital São José. Mas fico feliz, mesmo que tardiamente, que está sendo cumprida uma lei da época em que este deputado era vereador, que está fazendo jus 13 anos depois. E que seja exigido que o Hospital Dona Helena e o Hospital Regional façam o mesmo que fez a Unimed, pois era o único heliponto que havia. Agora é o São José via Autopista Litoral. E que a d. Helena e o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt possam também ter esse tipo de equipamento para poder salvar vidas.
Era o registro que gostaria de fazer, sr. presidente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Nós, legisladores, que muitas vezes pensamos numa lei que vai beneficiar as pessoas, não percebemos que demora tanto tempo para que se execute essa lei. Algumas mais rápidas e outras não.
Há um ditado no Brasil de que algumas leis pegam e outras não. Umas colam e outras não. Mas também dizem que as virgens e as leis foram feitas no Brasil para serem abolidas. Então, existem dois lados bastante opostos nisso.
Por que eu falo isso? Porque eu tive a honra de participar e fazer parte da Câmara de Vereadores de Joinville por dois mandatos: lá, como vereador. Eu me lembro de uma lei que fiz obrigando os hospitais públicos e privados de Joinville a terem um heliponto para pouso de helicópteros. Essa lei foi em virtude da época do Águia comandado pelo nosso sempre amigo major Coelho, que é o helicóptero da Polícia Militar.
Ele pegava muitas vezes as pessoas acidentadas ou em necessitadas de tratamento emergencial - não havia onde pousar, principalmente no São José - e pousava no estacionamento do andar superior do shopping. A ambulância ficava lá esperando para descer ao estacionamento e sair e pousava no pátio do Corpo de Bombeiros. Mas o major Coelho quase perdeu o seu brevê porque teve que, para salvar uma vida, pousar no estacionamento do hospital.
Então, essa discussão, na época, em 2001, foi muito forte em Joinville. E eu fiz um projeto de lei, que foi aprovado pelos vereadores, obrigando os hospitais públicos a fazerem um heliponto.
E hoje, em 2013, ou seja, 12 anos depois - durante esse período fui vereador por dois mandatos em Joinville -, vim para esta Casa e já estou no meu segundo mandato e essa lei está sendo cumprida no Hospital Municipal São José e amanhã irão inaugurar o heliponto do referido hospital. Pena que para cumprir a lei, deputado Padre Pedro Baldissera, tem que ter ajuda da iniciativa privada, pois quem está fazendo o heliponto lá é a Autopista Litoral Sul, concessionária da BR-101 de pedágios. Ela fez todo o investimento, inclusive para utilização noturna, e dois elevadores na parte superior do hospital. E a referida empresa, ao fazer esse empreendimento, garante que aos usuários da Autopista Litoral que sofrerem algum tipo de acidente possam ser atendidos com maior rapidez, principalmente no Hospital São José, que é referência de traumatologia na região.
Portanto, quero parabenizar a Autopista Litoral por essa visão de fazer esse tipo de empreendimento no hospital. Gosto, em partes, disso, porque quando é feita pela iniciativa privada a coisa anda, vai para frente. Talvez a referida empresa tenha que ter feito para salvar vidas, porque desde 2001, quando a minha lei entrou em vigor, o poder público não teve capacidade de fazer. E para cumprir a lei sabem o que fizerem? Diminuíram o estacionamento do hospital para fazer ali uma pista de pouso provisória. Foi o jeitinho brasileiro para que a Autopista Litoral fizesse o grande empreendimento no hospital.
Tenho certeza de que isso vai salvar vidas. Parabéns, mais uma vez, à referida empresa pelo empreendimento. E que vergonha para o poder público, pois nem consegue fazer cumprir uma lei para fazer um heliponto no Hospital São José. Mas fico feliz, mesmo que tardiamente, que está sendo cumprida uma lei da época em que este deputado era vereador, que está fazendo jus 13 anos depois. E que seja exigido que o Hospital Dona Helena e o Hospital Regional façam o mesmo que fez a Unimed, pois era o único heliponto que havia. Agora é o São José via Autopista Litoral. E que a d. Helena e o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt possam também ter esse tipo de equipamento para poder salvar vidas.
Era o registro que gostaria de fazer, sr. presidente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)