Pronunciamento
Kennedy Nunes - 001ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 04/02/2015
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, público que nos ouve pela TVAL e que nos assiste pela Rádio Alesc Digital. Eu quero começar esta primeira sessão legislativa da 18ª legislatura dizendo da minha alegria em continuar nesta sagrada tribuna, pois entendo que tantos que quiseram chegar até aqui, deputado Natalino Lázare, não conseguiram. Mas pela soma dos nossos votos, das legendas e das coligações chegamos, deputado Gabriel Ribeiro, chegamos até aqui.
Nós temos responsabilidade e a nossa discussão é muito forte. Eu sempre digo que é uma honra participar desta Casa, nobre deputado que preside esta sessão, ex-governador, meu amigo, deputado Leonel Pavan, somos 40 deputados que estamos representando a vontade de milhões de pessoas, porque as nossas ações, deputado Rodrigo Minotto, mudam a vida das pessoas e podem garantir continuidade para outras, deputado Cleiton Salvaro. Por quê? Cito como exemplo uma lei que esta Casa aprovou, de minha autoria, que garante à gestante de risco, deputada Luciane Carminatti, receber atendimento pago pelo estado em hospital particular, quando não existir UTI neonatal num raio de 200km. Essa é uma lei que esta Casa aprovou, e com a presença de todos os deputados. E isso salva uma vida, deputado Vampiro, e são essas questões que vamos tratar nesta Casa.
Então, quero dar as boas-vindas aos nobres deputados que estão, a partir de hoje, fazendo essa leitura. Eu fico feliz em vê-los. Vejo aqui os deputados Gabriel Ribeiro, Natalino Lázare, Rodrigo Minotto, Ricardo Guidi, que já vem com a bagagem do pai, ou seja, para v.exa. isso aqui não é nada estranho, apenas está vivendo um papel diferente, talvez do outro lado do balcão; também o deputado Gean Loureiro, que conhece e já teve sua experiência em Brasília; e o deputado Cesar Valduga, que completa a República do oeste.
Nós temos aqui duas grandes Repúblicas aqui, e a terceira está surgindo: a República do oeste, a República do sul e a República de Lages. Então, já estão surgindo essas Repúblicas.
Deputado João Amin, com quem já militei no Partido Progressista e tenho muita honra; deputado dr. Vicente, que é meu vizinho em Jaraguá do Sul, que vem a esta Casa com uma experiência grande, que já passou por Brasília; deputado Cleiton Salvaro, que vem do sul dar essa rejuvenescida no Parlamento, juntamente com o deputado Patrício Destro, que é meu colega de Joinville; o nobre deputado que já passou por todos os cargos, Leonel Pavan, que vem para cá com essa experiência; o deputado que passou pela Cohab e que veio para cá devagarzinho; o deputado Mário Marcondes, que chegou aqui também com essa nobre juventude.
Mas queria fazer uma referência especial ao deputado Fernando Coruja e dizer que é um prazer tê-lo aqui. Tenho certeza de que a sua vinda para cá vai dar uma grandeza maior ao nosso trabalho.
Eu, deputado Fernando Coruja, sou um defensor do trabalho da produção legislativa. Tenho costume, mesmo sendo da base, de votar sempre contra os vetos que o governo manda para cá quando são produções legislativas. Entendo que se esta Casa fez a análise, na comissão de Constituição e Justiça, e os pares analisaram a constitucionalidade, não é um técnico de outro Poder que irá limitar a nossa ação.
Então, este é um conceito meu, já levei várias puxadas de orelha, mas não adianta, conceito a gente não muda. Eu gosto quando v.exa. fala sobre essa valorização sempre aqui, porque daqui a pouco só estaremos aqui como cartório de homologação do Executivo para dizer: sim senhor, não senhor.
Esta Casa precisa ter essa independência. Nós, que estamos aqui, muito mais agora, com essa renovação grande, precisamos estar fazendo desta Casa a grande produção legislativa, dando segurança às pessoas através da lei.
Assim sendo, quero dar boas-vindas a todos vocês e dizer que será um prazer trabalharmos juntos durante esses anos que estivermos aqui.
Também gostaria de saudar os nobres deputados que já fazem parte da Casa, o meu amigo deputado Padre Pedro Baldissera, que continua com o cargo na Mesa, e tivemos uma boa estada na Mesa nos últimos dois anos; o deputado Maurício Eskudlark, do nosso partido, que também continua aqui; o deputado Neodi Saretta e a deputada Luciane Carminatti, que também continuam aqui; ao nosso decano, deputado e pastor Narcizo Parisotto e o deputado Manoel Mota, que retornou. Aliás, o deputado Manoel Mota é um negócio impressionante. Ele é campeão, sr. presidente, porque na nossa última sessão estava acertado que somente os que iriam sair falariam e ele se inscreveu. Ele chegou e disse que queria avisar que estava voltando. E ontem voltou a falar como deputado que retorna. Então, o nobre deputado Manoel Mota, que está em seu sétimo mandato, é uma grande figura. Seja bem-vindo, deputado, nesse retorno a esta Casa.
Srs. deputados, eu gostaria de falar apenas sobre flores, mas, infelizmente, não dá.
Quero deixar aqui registrada a grande revolta e a insatisfação que a minha cidade, Joinville, está tendo, neste momento, depois de uma declaração do novo chefe da Polícia Civil do governo do estado. Quando ele foi a Joinville, em uma das entrevistas concedidas, disse que diminuiria o número de delegacias lá na justificando que teríamos uma equipe mais completa para as investigações dos casos.
Quero deixar aqui registrado - e já enviei um documento - na ata desta primeira sessão, na abertura dos trabalhos legislativos, da nossa não concordância. E falo aqui em nome das entidades de Joinville, do Conselho Municipal de Segurança, pois foi formado naquela cidade um conselho temático que hoje reúne todos os setores da segurança de Joinville comandado pela secretaria de Desenvolvimento Regional.
Nós não aceitaremos, delegado, que seja fechada uma porta em Joinville! Tenta para ver o que vai dar! Tenta! Nós queremos mais policiais. Nós queremos mais condições lá para a nossa segurança, e vocês vão ver este parlamentar várias vezes nesta tribuna defendendo esta questão. Por quê? Porque tivemos no mês de janeiro, deputado Rodrigo Minotto, em Joinville, 17 homicídios, e talvez se o ex-presidente Lula estivesse aqui ele diria: "Nunca antes na história deste país." Mas posso dizer na história de Joinville tivemos tantos homicídios como tivemos neste mês de janeiro. Aí tem gente que diz: Ah, é por causa da droga, a solução lá é matar o traficante. Não importa, são pessoas. Eu quero saber qual é o resultado dessas investigações. Ontem mesmo, no bairro Costa e Silva, que é a região norte para quem não conhece Joinville, lá para o lado da Embraco, há 20 dias, houve um assalto a um policial e os assaltantes, deputado Gean Loureiro, utilizavam nada mais nada menos que um fuzil R15. É um armamento pesado! E ontem houve mais um assalto no comércio, na Rua Otto Pfuetzenreuter, com armamentos pesados.
Como é que a comunidade vai viver? Aí estamos vivendo este momento de insegurança e vem um delegado-geral ter a coragem de dizer em Joinville que vai fechar a delegacia!
Então, apenas para avisar ao delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina: enquanto o senhor não voltar atrás ao que o senhor disse lá, não apareça em Joinville, porque estaremos reivindicando mais policiais e o não fechamento de delegacias. Isso me fez lembrar uma passagem. Um camarada disse: "Estou gastando muito." E perguntou como é que se faz para não gastar muito. O outro disse: "Pare de respirar!" Pare de comer e daí não gaste com comida! Como é que um delegado-geral, chefe de polícia, chega na maior cidade do estado de Santa Catarina, que está vivendo um momento de insegurança, e diz que vai fechar a delegacia? Não, não, não.
Então, quero deixar claro que nós da cidade, as entidades, a população, não aceitará essa atitude da secretaria de Estado da Segurança Pública.
Muito obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Nós temos responsabilidade e a nossa discussão é muito forte. Eu sempre digo que é uma honra participar desta Casa, nobre deputado que preside esta sessão, ex-governador, meu amigo, deputado Leonel Pavan, somos 40 deputados que estamos representando a vontade de milhões de pessoas, porque as nossas ações, deputado Rodrigo Minotto, mudam a vida das pessoas e podem garantir continuidade para outras, deputado Cleiton Salvaro. Por quê? Cito como exemplo uma lei que esta Casa aprovou, de minha autoria, que garante à gestante de risco, deputada Luciane Carminatti, receber atendimento pago pelo estado em hospital particular, quando não existir UTI neonatal num raio de 200km. Essa é uma lei que esta Casa aprovou, e com a presença de todos os deputados. E isso salva uma vida, deputado Vampiro, e são essas questões que vamos tratar nesta Casa.
Então, quero dar as boas-vindas aos nobres deputados que estão, a partir de hoje, fazendo essa leitura. Eu fico feliz em vê-los. Vejo aqui os deputados Gabriel Ribeiro, Natalino Lázare, Rodrigo Minotto, Ricardo Guidi, que já vem com a bagagem do pai, ou seja, para v.exa. isso aqui não é nada estranho, apenas está vivendo um papel diferente, talvez do outro lado do balcão; também o deputado Gean Loureiro, que conhece e já teve sua experiência em Brasília; e o deputado Cesar Valduga, que completa a República do oeste.
Nós temos aqui duas grandes Repúblicas aqui, e a terceira está surgindo: a República do oeste, a República do sul e a República de Lages. Então, já estão surgindo essas Repúblicas.
Deputado João Amin, com quem já militei no Partido Progressista e tenho muita honra; deputado dr. Vicente, que é meu vizinho em Jaraguá do Sul, que vem a esta Casa com uma experiência grande, que já passou por Brasília; deputado Cleiton Salvaro, que vem do sul dar essa rejuvenescida no Parlamento, juntamente com o deputado Patrício Destro, que é meu colega de Joinville; o nobre deputado que já passou por todos os cargos, Leonel Pavan, que vem para cá com essa experiência; o deputado que passou pela Cohab e que veio para cá devagarzinho; o deputado Mário Marcondes, que chegou aqui também com essa nobre juventude.
Mas queria fazer uma referência especial ao deputado Fernando Coruja e dizer que é um prazer tê-lo aqui. Tenho certeza de que a sua vinda para cá vai dar uma grandeza maior ao nosso trabalho.
Eu, deputado Fernando Coruja, sou um defensor do trabalho da produção legislativa. Tenho costume, mesmo sendo da base, de votar sempre contra os vetos que o governo manda para cá quando são produções legislativas. Entendo que se esta Casa fez a análise, na comissão de Constituição e Justiça, e os pares analisaram a constitucionalidade, não é um técnico de outro Poder que irá limitar a nossa ação.
Então, este é um conceito meu, já levei várias puxadas de orelha, mas não adianta, conceito a gente não muda. Eu gosto quando v.exa. fala sobre essa valorização sempre aqui, porque daqui a pouco só estaremos aqui como cartório de homologação do Executivo para dizer: sim senhor, não senhor.
Esta Casa precisa ter essa independência. Nós, que estamos aqui, muito mais agora, com essa renovação grande, precisamos estar fazendo desta Casa a grande produção legislativa, dando segurança às pessoas através da lei.
Assim sendo, quero dar boas-vindas a todos vocês e dizer que será um prazer trabalharmos juntos durante esses anos que estivermos aqui.
Também gostaria de saudar os nobres deputados que já fazem parte da Casa, o meu amigo deputado Padre Pedro Baldissera, que continua com o cargo na Mesa, e tivemos uma boa estada na Mesa nos últimos dois anos; o deputado Maurício Eskudlark, do nosso partido, que também continua aqui; o deputado Neodi Saretta e a deputada Luciane Carminatti, que também continuam aqui; ao nosso decano, deputado e pastor Narcizo Parisotto e o deputado Manoel Mota, que retornou. Aliás, o deputado Manoel Mota é um negócio impressionante. Ele é campeão, sr. presidente, porque na nossa última sessão estava acertado que somente os que iriam sair falariam e ele se inscreveu. Ele chegou e disse que queria avisar que estava voltando. E ontem voltou a falar como deputado que retorna. Então, o nobre deputado Manoel Mota, que está em seu sétimo mandato, é uma grande figura. Seja bem-vindo, deputado, nesse retorno a esta Casa.
Srs. deputados, eu gostaria de falar apenas sobre flores, mas, infelizmente, não dá.
Quero deixar aqui registrada a grande revolta e a insatisfação que a minha cidade, Joinville, está tendo, neste momento, depois de uma declaração do novo chefe da Polícia Civil do governo do estado. Quando ele foi a Joinville, em uma das entrevistas concedidas, disse que diminuiria o número de delegacias lá na justificando que teríamos uma equipe mais completa para as investigações dos casos.
Quero deixar aqui registrado - e já enviei um documento - na ata desta primeira sessão, na abertura dos trabalhos legislativos, da nossa não concordância. E falo aqui em nome das entidades de Joinville, do Conselho Municipal de Segurança, pois foi formado naquela cidade um conselho temático que hoje reúne todos os setores da segurança de Joinville comandado pela secretaria de Desenvolvimento Regional.
Nós não aceitaremos, delegado, que seja fechada uma porta em Joinville! Tenta para ver o que vai dar! Tenta! Nós queremos mais policiais. Nós queremos mais condições lá para a nossa segurança, e vocês vão ver este parlamentar várias vezes nesta tribuna defendendo esta questão. Por quê? Porque tivemos no mês de janeiro, deputado Rodrigo Minotto, em Joinville, 17 homicídios, e talvez se o ex-presidente Lula estivesse aqui ele diria: "Nunca antes na história deste país." Mas posso dizer na história de Joinville tivemos tantos homicídios como tivemos neste mês de janeiro. Aí tem gente que diz: Ah, é por causa da droga, a solução lá é matar o traficante. Não importa, são pessoas. Eu quero saber qual é o resultado dessas investigações. Ontem mesmo, no bairro Costa e Silva, que é a região norte para quem não conhece Joinville, lá para o lado da Embraco, há 20 dias, houve um assalto a um policial e os assaltantes, deputado Gean Loureiro, utilizavam nada mais nada menos que um fuzil R15. É um armamento pesado! E ontem houve mais um assalto no comércio, na Rua Otto Pfuetzenreuter, com armamentos pesados.
Como é que a comunidade vai viver? Aí estamos vivendo este momento de insegurança e vem um delegado-geral ter a coragem de dizer em Joinville que vai fechar a delegacia!
Então, apenas para avisar ao delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina: enquanto o senhor não voltar atrás ao que o senhor disse lá, não apareça em Joinville, porque estaremos reivindicando mais policiais e o não fechamento de delegacias. Isso me fez lembrar uma passagem. Um camarada disse: "Estou gastando muito." E perguntou como é que se faz para não gastar muito. O outro disse: "Pare de respirar!" Pare de comer e daí não gaste com comida! Como é que um delegado-geral, chefe de polícia, chega na maior cidade do estado de Santa Catarina, que está vivendo um momento de insegurança, e diz que vai fechar a delegacia? Não, não, não.
Então, quero deixar claro que nós da cidade, as entidades, a população, não aceitará essa atitude da secretaria de Estado da Segurança Pública.
Muito obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)