Pronunciamento
Kennedy Nunes - 038ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 21/05/2013
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, eu faço uso dessa tribuna, apesar de ter conversado já com todos os novos pares, para dizer mais uma vez que o veto do governo está equivocado, porque hoje, deputado Jailson Lima, já existe a possibilidade de o governo fazer o atendimento da grávida de alto risco num hospital particular, desde que não haja nenhum leito na rede pública. Quando se fala, deputado Marcos Vieira, na rede pública, fala-se de Passos de Torres a São Miguel do Oeste ou até Garuva.
Esse projeto surgiu de uma visita que fiz, deputado Mauro de Nadal, ao diretor da Maternidade Darci Vargas, em Joinville, onde nasci, uma maternidade pública. Naquele dia o diretor estava com problemas porque havia no hospital um gestante, vinda de Araquari, de alto risco, e não tinha leito disponível em Joinville, apenas em Chapecó. Então ele me perguntou: "Como vou encaminhar esta gestante, de alto risco, a Chapecó para ser atendida?"
Dessa forma, a ideia que trago a esta Casa é no sentido de, numa área de até 200km, a partir da residência da grávida, não havendo leitos, conforme emenda substitutiva que está no projeto, o gestor da maternidade pública tem como encaminhar a gestante para um atendimento pela tabela SUS.
Sendo assim, é equivocado quando o governo diz que estamos criando despesas. Nós não estamos criando despesas, esta facultatividade da despesa já existe quando não há leitos disponíveis.
Então, peço vênia aos nobres pares e, como estamos tratando de gravidez de alto risco, pergunto por que uma gestante tem que entrar numa ambulância e viajar 700km ou 800km para ocupar um leito lá no oeste do estado, sendo que ela é do sul, do norte ou do leste?
A proposta é em não havendo condição de internação num raio de até 200km, o estado tem legalidade para pagar o procedimento num hospital particular, como hoje já pode. Sendo assim, não existe criação de despesas.
Queria pedir aos nobres pares para que possamos tratar disso de forma razoável. Não existe criação de despesa, não existe vício de origem, mas uma visão muito social e de saúde pública nesse processo.
Não se trata de uma crítica, veja bem, eu sou do governo, mas os técnicos não têm essa visão e, por isso, precisamos fazer valer a nossa posição em ralação aos projetos nesta Casa.
Por isso, peço vênia para que possamos votar pela derrubada do veto e assim salvarmos muitas mães e bebês que estão andando de ambulância para cima e para baixo numa gravidez de alto risco.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Esse projeto surgiu de uma visita que fiz, deputado Mauro de Nadal, ao diretor da Maternidade Darci Vargas, em Joinville, onde nasci, uma maternidade pública. Naquele dia o diretor estava com problemas porque havia no hospital um gestante, vinda de Araquari, de alto risco, e não tinha leito disponível em Joinville, apenas em Chapecó. Então ele me perguntou: "Como vou encaminhar esta gestante, de alto risco, a Chapecó para ser atendida?"
Dessa forma, a ideia que trago a esta Casa é no sentido de, numa área de até 200km, a partir da residência da grávida, não havendo leitos, conforme emenda substitutiva que está no projeto, o gestor da maternidade pública tem como encaminhar a gestante para um atendimento pela tabela SUS.
Sendo assim, é equivocado quando o governo diz que estamos criando despesas. Nós não estamos criando despesas, esta facultatividade da despesa já existe quando não há leitos disponíveis.
Então, peço vênia aos nobres pares e, como estamos tratando de gravidez de alto risco, pergunto por que uma gestante tem que entrar numa ambulância e viajar 700km ou 800km para ocupar um leito lá no oeste do estado, sendo que ela é do sul, do norte ou do leste?
A proposta é em não havendo condição de internação num raio de até 200km, o estado tem legalidade para pagar o procedimento num hospital particular, como hoje já pode. Sendo assim, não existe criação de despesas.
Queria pedir aos nobres pares para que possamos tratar disso de forma razoável. Não existe criação de despesa, não existe vício de origem, mas uma visão muito social e de saúde pública nesse processo.
Não se trata de uma crítica, veja bem, eu sou do governo, mas os técnicos não têm essa visão e, por isso, precisamos fazer valer a nossa posição em ralação aos projetos nesta Casa.
Por isso, peço vênia para que possamos votar pela derrubada do veto e assim salvarmos muitas mães e bebês que estão andando de ambulância para cima e para baixo numa gravidez de alto risco.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)